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Informativo eletrônico - Edição 1843 Quinta-Feira, 14 de janeiro de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMS: Setor de Serviços apresenta retração de 6,3%

    Economia Internacional

  • Alemanha: PIB avança 1,7% em 2015
  • OCDE: Taxa de desemprego dos países membros permanece estável em novembro

    Dados da Economia Brasileira

  • PMS: Setor de Serviços apresenta retração de 6,3%

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (14/01) a sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). De acordo com a leitura referente ao mês de novembro, o volume de serviços caiu 6,3% em relação ao mesmo mês do ano precedente, acima das taxas registradas nos meses de outubro (-5,8%) e setembro (-4,8%), na mesma base comparativa. Esta é a oitava queda consecutiva do setor. No ano, o volume de serviços apresentou contração de 3,4%, enquanto no acumulado de doze meses, a retração foi de 3,1%.

    Dentre as atividades que compõem a pesquisa, todas apresentaram queda: Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-8,2%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-6,6%); Serviços prestados às famílias (-6,6%); Serviços de informação e comunicação (-4,4%) e Outros serviços (-13,8%).

    Com relação aos resultados regionais, destaque para as variações positivas em relação a novembro de 2014, apresentadas por Roraima (10,9%), Mato Grosso (5,9%), Rondônia (4,1%), Tocantins (2,4%) e Pará (0,5%). Todas as demais regiões apresentaram variações negativas, sendo as maiores quedas verificadas na Bahia (-17,9%), Amazonas (-15,0%) e Amapá (-14,7%). São Paulo apresentou recuo de 6,6% no mês em questão.

    No mais, os resultados do setor estão sendo fortemente afetados pela piora no mercado de trabalho e pela queda na renda, comprometendo a recuperação da economia nos meses subsequentes.

    Alemanha: PIB avança 1,7% em 2015

    O Instituto Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou na manhã desta quinta-feira-feira (14/01), o resultado efetivo do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha. De acordo com a publicação, a situação econômica na Alemanha foi caracterizada por um crescimento sólido e constante no ano de 2015 e de acordo com os primeiros cálculos do Escritório Federal de Estatística, o Produto Interno Bruto ajustado aos preços cresceu 1,7% em média anual no ano de 2015 na comparação com o anterior. Em 2014, a taxa de crescimento do PIB apresentou resultado semelhante (+1,6%), enquanto que em 2013 o resultado tinha sido de apenas +0,3%.

    Na abertura pela ótica da demanda, as despesas de consumo final foi a principal força motriz do crescimento da economia alemã em 2015. Verifica-se que o consumo das famílias avançou 1,9% e os gastos do governo com despesas de consumo final registraram crescimento de 2,8% em 2015.

    Com relação a formação de capital, também foi registrado aumento, a formação bruta de capital fixo em máquinas e equipamentos por empresas e administrações públicas em conjunto obteve crescimento de 3,6 % em relação ao ano anterior. Quanto ao comercio exterior, o ano de 2015 foi novamente mais dinâmico, ajustado aos preços de exportações de bens e serviços, houve um crescimento de 5,4% em relação ao ano anterior. Como uma taxa de crescimento semelhante foi registrada para as importações (+5,7%), o saldo resultante entre exportações e importações apresentou resultado modesto, apontando crescimento de +0,2 p.p.

    Por fim, no que tange a produção na composição do produto interno bruto, tanto a indústria (excluindo a construção) e o setor de serviços contribuíram para o crescimento econômico de 2015. A indústria (excluindo a construção), que é responsável por um quarto do valor bruto total, aumentou de forma acentuada (+2,2%). O mesmo resultado foi registrado no setor de serviços, apesar de apresentarem exceções nas atividades financeiras e de seguros (que indicaram um decréscimo de -1,0% aos preços no ano), e uma ligeira diminuição no desempenho econômico da construção (-0,2%), o valor bruto ajustado aos preços acrescentados totais de todos os setores da economia subiram 1,6% em 2015 na comparação com o ano anterior.

    OCDE: Taxa de desemprego dos países membros permanece estável em novembro

    Hoje (14/01) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou a taxa de desemprego relativa ao mês de novembro para os 34 países-membros. Segundo a publicação, já descontados os efeitos sazonais, a taxa de desemprego do grupo permaneceu estável em 6,6%.

    Dentre as principais economias analisadas, os países da Zona do Euro apresentaram taxa de desemprego de 10,5%, pequena variação em relação ao mês anterior (10,6%). Espanha também apresentou leve queda (de 21,5% para 21,4%), assim como Itália (de 11,5% para 11,3%), França (de 10,3% para 10,1%) e México (de 4,4% para 4,1%).

    Por sua vez, a taxa de desemprego nos Estados Unidos permaneceu em 5,0% tanto em novembro quanto em dezembro (dados já divulgados), Portugal também manteve estabilidade (12,4%), assim como os países membros do G7 (5,6%). No Japão, o desemprego subiu 0,2 p.p., totalizando 3,3%, enquanto no Canadá, a alta foi de 0,1 p.p., atingindo 7,1%.

    Por fim, a taxa de desemprego do grupo segue em níveis baixos, apresentando na maioria dos países queda ou estabilidade, em conformidade com a economia do bloco.

     
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