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Informativo eletrônico - Edição 1845 Segunda-Feira, 18 de janeiro de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: queda da produção industrial deve chegar a 3,47% em 2016
  • Indicadores coincidentes da indústria melhoram em dezembro
  • CNI: Principais Indicadores Industriais registraram queda em novembro

    Economia Internacional

  • EUA: Vendas no varejo apresentam ligeiro queda em dezembro

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Focus: queda da produção industrial deve chegar a 3,47% em 2016

    Na manhã de hoje (18/01) o Banco Central divulgou o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta leitura, a projeção é de que o Produto Interno Bruto (PIB) terminou 2015 em queda de 3,75%, superior a queda estimada na semana passada (-3,72%). Para 2016 a previsão manteve-se em queda de 2,99%, ao passo que para 2017 as estimativas subiram de 0,86% par 1,00%.

    Em relação à inflação, a mediana das projeções avançou pela terceira semana consecutiva, chegando ao nível de 7,00% em 2016, ante 6,93% na semana passada. Para 2017, a inflação estimada chegou a 5,40%. Em se tratando dos preços administrados, a expectativa para a inflação passou de 7,50% para 7,55% neste ano e manteve-se em 5,50% para 2017.

    A taxa SELIC deve acabar o ano de 2016 em 15,25% de acordo com as estimativas do mercado, mas deve recuar para 12,88% em 2017. Por sua vez, a taxa de câmbio manteve a mesma projeção da semana anterior para 2016 (R$/US$ 4,25), porém apresentou elevação para 2017 (R$/US$ 4,30).

    No que diz respeito ao setor externo, o superávit da balança comercial aumentou tanto para esse ano (de US$ 35,00 bilhões para de US$ 35,50 bilhões), quanto para a do próximo ano (de US$ 35,00 bilhões para de US$ 38,80 bilhões). As expectativas para o déficit em conta corrente para 2016 e para 2017 permaneceram estáveis em US$ 38,00 bilhões e US$ 32,00 bilhões, respectivamente.

    Por fim, a estimativa para a produção industrial apresentou leve piora tanto para 2016 (de -3,45% para -3,47%), quanto para 2017 (de 1,98% para 1,80%).

    Indicadores coincidentes da indústria melhoram em dezembro

    A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) divulgou na sexta (08/01) o fluxo de veículos pesados nas estradas pedagiadas, que, segundo a leitura, aumentou 0,4% em dezembro, já excluídos os efeitos sazonais, após cair 0,5% em novembro.

    Cabe lembrar que o fluxo de tal categoria de veículos está intimamente ligado a atividade industrial.

    Por sua vez, a ABPO (Associação Brasileira do Papelão Ondulado) divulgou na última quinta (14/01) os resultados de dezembro relativos a expedição de papel ondulado (papelão), outro indicador coincidente importante para a atividade industrial.

    No mês em questão, o índice apresentou variação de 1,7%, ante estagnação em novembro. Em relação a dezembro de 2014, a queda registrada foi de 0,8%.

    Por fim, apesar da melhora de ambos os indicadores no último mês do ano, a atividade industrial segue comprometida, conforme (macro visão 1841), como reflexo da alta na taxa de desemprego, queda na renda e consumo, associadas a baixa expectativa dos empresários. Uma possível alta da produção poderá ser verificada no resultado de dezembro, embora tal leitura não seja suficiente para concluir uma mudança de tendência do setor.

    CNI: Principais Indicadores Industriais registraram queda em novembro

    A Confederação Nacional da Industria (CNI), divulgou na semana passada os Indicadores da atividade Industrial nacional referentes ao mês de novembro de 2015. Conforme dos dados observados, os principais indicadores de atividade industrial – emprego, horas trabalhadas e faturamento real – mantiveram a tendência de queda observada nos meses precedentes.

    O indicador de horas trabalhadas apresentou retração de 1,7%, já o emprego apontou redução de 0,8% em novembro na comparação com outubro do mesmo ano, descartando os efeitos sazonais. Esse resultado representa a décima queda consecutiva, em ambos os indicadores, emprego e horas trabalhadas na produção.

    No que diz respeito ao faturamento real, houve diminuição de 2,7% na passagem de outubro para novembro na série livre de efeitos sazonais. Quanto ao rendimento médio real, um aumento 1,1% foi registrado, já a massa salarial real também exibiu um aumento de 0,4%, no entanto os resultados são inferiores ao mesmo período de 2014.

    Por fim, a Utilização da Capacidade Instalada marcou 77,0% em novembro, livre de influências sazonais, indicando assim o cenário de forte ociosidade da indústria de transformação em novembro de 2015.

    EUA: Vendas no varejo apresentam ligeiro queda em dezembro

    Na última sexta-feira (15/01), a Census Bureau publicou seu relatório com estimativas das vendas do varejo referentes ao mês dezembro de 2015. De acordo com a publicação, livre de influências sazonais, as vendas no varejo apresentaram ligeira queda de 0,1% em dezembro comparado a novembro. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o setor apresentou alta de 2,2%.

    Desta forma, a atividade economia americana mostra uma certa desaceleração no último trimestre de 2015, em linha com o arrefecimento da confiança do consumidor e da desaceleração da indústria. Ainda assim, as perspectivas para a economia americana são boas, embora abaixo do que se previa a alguns meses atrás.

     
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