

FMI reduz projeção para crescimento mundial
Na manhã de hoje (19/01), o FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgou seu World Economic Outlook (WEO), contendo as projeções da instituição para o crescimento da economia mundial. Segundo a publicação de janeiro, o fundo projeta crescimento de 3,1% em 2015, 3,4% em 2016 e 3,6% em 2017 da economia mundial, sendo que estes dois últimos anos viram suas estimativas serem reduzidas (de 3,6% e 3,8%, respectivamente).
A instituição projeta crescimento de 2,1% em 2016 e 2017 das economias avançadas, puxadas pelo avanço de 2,6% em ambos os anos por parte dos Estados Unidos e de 1,7% por parte da Zona do Euro. O Japão deve mostrar forte desaceleração de 1,0% em 2016 para 0,3% em 2017.
Dentre as economias em desenvolvimento (cujo crescimento esperado é de 4,3% em 2016 e 4,7% em 2017), destaque para a desaceleração da China (6,3% em 2016 e 6,0% em 2017) e o vigoroso crescimento da Índia (7,5% em ambos os anos). Por sua vez, Rússia deve enfrentar recessão este ano (-1,0%) mas crescer em 2017 (1,0%). O México deve avançar 2,6% este ano e acelerar para 2,9% em 2017.
Por sua vez, o Brasil deve apresentar retração de 3,8% em 2015, de 3,5% em 2016 e ter um crescimento nulo (0,0%) em 2017.

China: Produto Interno Bruto cresce 6,9% em 2015
Hoje (19/01) foi divulgado pelo Departamento Nacional de Estatísticas (NBS) o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) da China para o ano de 2015. Segundo a publicação, a China apresentou crescimento de 6,9% no ano, desacelerando frente aos 7,3% verificado em 2014. Os resultados trimestrais foram de 7,0%, 7,0%, 6,9% e 6,8%, respectivamente. Houve crescimento de 3,9% na indústria primária, 6,0% na indústria secundária e 8,3% na indústria terciária.
Em se tratando dos subsetores industriais, a China registrou crescimento 2,7% na indústria extrativa, 7,0% na indústria de transformação e 1,4% nos serviços industriais de utilidade pública.
Com relação ao setor agropecuário, a produção segue em expansão moderada, com crescimento da produção de grãos de 2,4%. Entretanto, a pecuária apresentou queda de 1,0% na comparação anual.
Os investimentos em ativos fixos apresentaram crescimento nominal de 10,0% em 2015, em relação a 2014. No que tange ao setor externo, verificou-se queda de 13,2% das importações, enquanto as exportações recuaram 1,8% no ano.
Por fim, os resultados divulgados confirmam o já esperado crescimento mais fraco da China, tendo impacto direto em outros países e diminuindo as perspectivas de crescimento futuro das demais economias mundiais.

ZEW: Turbulência chinesa impacta expectativas alemãs
Na manhã desta terça-feira (19/01), o instituto alemão ZEW divulgou o Índice de Sentimento Econômico da Alemanha e Zona do Euro. De acordo com a publicação, o índice ZEW – que mensura as expectativas da Alemanha – diminui em relação ao mês anterior ficando em 10,2 pontos. Vale ressaltar que essa queda vem após uma sequência de dois aumentos consecutivos.

No que tange a Situação Econômica Atual na Alemanha, o cenário registrou ligeira melhora na comparação com o mês anterior e cresceu 4,7 pontos, atingindo o patamar de 59,7 pontos.
Com relação ao Índice Zew da Zona do Euro, houve diminuição de 11,2 pontos, indicando uma leitura de 22,7 pontos atualmente. Já o indicador para a Situação Atual para região apresentou alta de 2,1 pontos em janeiro de 2016 e atingiu 7,5 pontos.
Os resultados dos índices econômicos da Alemanha no início do ano são diretamente afetados pela turbulência dos mercados de capitais da China que levam a um declínio significativo nos preços das ações na Alemanha. O fraco crescimento da China e de outros países emergentes importantes colocam pressão sobre as expectativas alemãs.
Balança comercial europeia tem superávit de € 26,4 bilhões em novembro
O Banco Central Europeu (BCE) divulgou na manhã desta terça-feira (19/01), o Balanço de Pagamento da região referentes ao mês de novembro. De acordo com o relatório, a Conta Corrente da área do euro registrou um excedente de € 26,4 bilhões em novembro. Tal resultado é originado do excedente de bens de € 27,0 bilhões, de serviços de € 5,9 bilhões e rendimento primário de € 4,5 bilhões, que foram parcialmente compensados pelo déficit de rende secundária que ficou em € 11,0 bilhões.
No que diz respeito aos investimentos diretos e de carteira conjunta, novembro de 2015 registrou um aumento de € 31 bilhões em ativos e uma diminuição de € 14 bilhões em passivos. Já em relação aos investimentos diretos de bens vindos dos residentes da área do euro registrou um decréscimo de € 3 bilhões, tendo como principal fator responsável a diminuição de instrumentos da dívida.
Os investimentos na carteira de ativos de residentes na área do euro fizeram compras líquidas de títulos estrangeiros no valor de € 35 bilhões, resultante das aquisições líquidas de ambos os títulos, de longo e de curto prazo dívida (€ 21 bilhões e € 18 bilhões respectivamente).
Por fim, o estoque do Eurosistema de ativos de reserva apresentou queda de € 1 bilhão em novembro de 2015, já os outros investimentos registraram decréscimos de € 63 bilhões em ativos e €39 bilhões em passivos.



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