|
SERASA: Atividade econômica segue em queda
Ontem (19/01) foi divulgado pela Serasa Experian o Índice de Atividade Econômica (PIB Mensal). No resultado de novembro, já descontadas as influências sazonais, houve retração de 0,6% do PIB a Preços de Mercado, após manter-se inalterado no mês anterior.
Com relação ao resultado acumulado em doze meses findo em novembro, verificou-se queda de 3,3% no PIB a Preços de Mercado, ante atingir -3,0% no mês precedente, na mesma base comparativa. No que diz respeito ao acumulado do ano, a variação chegou a -3,6%.
Nos componentes da oferta, o PIB da Agropecuária apresentou avanço de 0,4% na comparação com o mês de outubro, enquanto que no acumulado em doze meses houve variação avanço de 1,1%. O PIB da Indústria, exibiu queda de 2,0% na passagem mensal, enquanto que no acumulado em doze meses, registra-se variação de -5,9%. Já o PIB de Serviços apresentou estagnação no mês em questão, porém caiu 2,0% no acumulado em doze meses.
Nos componentes da demanda, o Consumo das Famílias declinou 0,8% na comparação com outubro, ao passo que no acumulado em doze meses registrou-se queda de 3,1% nessa categoria. Já o Consumo do Governo manteve-se inalterado na passagem mensal e no acumulado de doze meses apresentou uma leve variação negativa (-0,4%). A Formação Bruta de Capital Fixo mostrou retração de 1,5% no penúltimo mês do ano e expressiva queda de 13,6% em doze meses. As Exportações de Bens e Serviços mostraram crescimento de 0,4% na variação mensal, acumulando 4,2% em doze meses e as Importações de Bens e Serviços também mostraram expansão na passagem mensal (1,1%), porém apresentou recuo no acumulado em doze meses (-11,8%).
Assim, os dados confirmam o fraco desempenho da atividade econômica brasileira em novembro, já esperado pelo mercado e sem perspectivas de melhora num curto espaço de tempo.
CNC: Intenção do Consumo das Famílias registra alta de 1,3% em dezembro
Na última segunda-feira (18/01), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgou a Intenção de Consumo das Famílias de janeiro (ICF). Segundo a publicação, janeiro registrou alta de 1,3% na comparação com dezembro de 2015, atingindo 77,5 pontos. A alta do índice foi observada em todas as faixas de renda, tanto entre as famílias que recebem abaixo de dez salários mínimos (alta de 1%), como as que têm rendimento acima desta faixa (alta de 2,7%).
Vale destacar que, o índice abaixo dos 100 pontos, numa escala de 0 a 200, ainda indica uma percepção de insatisfação com as condições correntes, que foi evidenciada na queda de 35,3% em relação a janeiro de 2015.
Na abertura por componentes, todos os sete que compõem a pesquisa registraram alta na comparação mensal, destacando-se na perspectiva profissional, que meda a expectativa em relação ao mercado de trabalho (1,5%) e voltou a ficar acima da zona de indiferença, com 100,3 pontos.
No que tange a comparação anual, todos os componentes da ICF registraram queda, com destaque para o mede o momento para a compra de bens duráveis, que registrou 48,5 pontos - recuo de 50,1% em relação a janeiro de 2015. Já o componente de Nível de Consumo atual foi o segundo subíndice que apresentou maior queda no estudo, atingindo 55,3 pontos – queda de 45,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
FGV: IACE e ICCE se mantêm estáveis em dezembro
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o The Conference Board divulgaram na manhã de ontem (19/01), o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) do mês de dezembro para o Brasil. A relatório demonstrou que no mês de dezembro o indicador permaneceu praticamente estável ao avançar apenas 0,2%. Esse indicador registra a marca de 89,9 pontos, após uma virtual estabilidade 0,0% em novembro.
No mesmo relatório também foi divulgado o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais. De acordo com a publicação, o indicador seguiu a mesma tendência do IACE, ficando estável e variando 0,2% em dezembro, registrando a marca de 99,5 pontos. Tal resultado segue dois recuos consecutivos, de -0,7% e -0,2% respectivamente em outubro e novembro.
Segundo economista da FGV, as variações do IACE registrada no último trimestre do ano podem ser melhor interpretadas como oscilações em torno de uma tendência descendente, uma vez que as bases de comparação fracas da maioria dos componentes são as principais responsáveis pelas variações positivas na margem, enquanto as variações acumuladas em horizontes mais amplos e os fundamentos econômicos ainda não permitem vislumbrar uma reversão do ciclo econômico nos próximos meses.
Alemanha: Inflação encerra 2015 perto da estabilidade
Ontem (19/01) o Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do país. De acordo com a publicação, a inflação registrou alta de 0,3% em 2015, na comparação anual. Já na passagem mensal, de novembro para dezembro, houve queda de 0,1% no nível de preços do país, cujo principal responsável foi a queda nos preços da energia (-2,9%). Vale lembrar que em 2014, o CPI alemão havia encerrado o ano também próximo a estabilidade (0,2%).
Hoje (20/01) o Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Produtor (PPI) da Alemanha. De acordo com a publicação, o índice caiu 1,8% em 2015 em relação a 2014.
|
