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Informativo eletrônico - Edição 1851 Quarta-Feira, 27 de janeiro de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Confiança do Consumidor melhora em janeiro
  • Déficit externo diminui em 2015

    Economia Internacional

  • Alemanha: Confiança do Consumidor fica praticamente estável
  • EUA: Indicador antecedente cai 0,2% em janeiro

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Confiança do Consumidor melhora em janeiro

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (27/01) o seu Índice de Confiança do Consumidor (ICC). De acordo com a publicação, livre de influências sazonais, foi verificado um avanço de 3,8% na passagem de dezembro para janeiro, ante retração de 3,0% no mês anterior. Dessa forma o ICC chega ao patamar de 67,9 pontos. Já na comparação interanual, foi verificada retração de 16,5% no índice, desacelerando ante o resultado do mês de dezembro (-24,7%), na mesma base comparativa.

    Após recuar oito meses consecutivos, o Índice de Situação Atual (ISA) apresentou alta de 1,7% no mês de janeiro, atingindo 67,5 pontos, sendo que, dentre os componentes do índice, destaque para o avanço do indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira familiar.

    O Índice de Expectativas (IE), também exibiu elevação na passagem mensal (5,1%), passando para 70,0 pontos. Este resultado decorre da melhora no ímpeto de compras de bens duráveis.

    De acordo com a coordenadora da pesquisa, o indicador tem apresentado leve melhora, entretanto ainda é cedo para se falar em reversão do quadro de pessimismo, uma vez que a situação política e econômica se mantêm instável, resultando no quadro recessivo atual.

    Déficit externo diminui em 2015

    Na manhã de ontem (26/01), o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou a Nota do Setor Externo com os resultados de dezembro e do fechamento de 2015 para o Balanço de Pagamentos. De acordo com a publicação, as Transações Correntes apresentaram déficit de US$ 2,5 bilhões no mês de dezembro, totalizando um resultado negativo de US$ 58,9 bilhões em 2015, o que representa 3,32% do PIB. O resultado mostra forte ajuste em relação aquele de 2014 (déficit foi de US$104,2 bilhões, ou 4,31% do PIB).

    A forte redução do déficit é fundamentalmente explicada pela Balança Comercial, cujo saldo saltou de um déficit de US$ 6,6 bilhões em 2014 para um superávit de US$ 17,7 bilhões em 2015, refletindo a forte queda nas importações. A compra de produtos estrangeiros despencou diante da recessão da demanda doméstica e da elevação da taxa de câmbio.

    Além disto, a conta de serviços ficou menos deficitária (de US$ 48,1 bilhões em 2014 para US$ 37,0 bilhões em 2015), refletindo o menor volume de aluguel de equipamentos e despesas com viagens internacionais, também sofrendo pelos mesmos sintomas das importações.

    Por sua vez, a balança de rendas (sobretudo a primária) também apresentou forte ajuste, com seu déficit reduzindo de US$ 52,2 bilhões em 2014 para US$ 42,4 bilhões em 2015. Apesar das despesas com juros ficarem praticamente estáveis, a forte recessão doméstica reduziu significativamente a remessa de lucros e dividendos enviadas ao exterior. Quanto aos Investimentos Diretos no País (o IDP, antigo IDE), verificou-se redução em 2015 (de US$ 96,9 bilhões para US$ 75,1 bilhões), embora tenha saltado de 4,01% do PIB em 2014 para 4,23% do PIB no ano passado.

    Em suma, o ano de 2015 apresentou um forte ajuste nas contas externas, explicada pela forte deterioração da demanda interna e a forte valorização do dólar. O cenário de 2016 é semelhante, com a tendência de o déficit em transações correntes seguir diminuindo ao longo do ano.

    Alemanha: Confiança do Consumidor fica praticamente estável

    Na manhã de hoje (27/01) a GfK (Associação Alemã de Pesquisas ao Consumidor) divulgou o Índice de Confiança do Consumidor alemão do mês de janeiro e suas projeções para o mês de fevereiro. De acordo com o relatório, o índice se manterá estável em fevereiro registrando 9,4 pontos, o mesmo valor de janeiro.

    As expectativas econômicas por parte dos consumidores, que haviam mostrado trajetória declinante até dezembro, ficaram estáveis no início do ano, com o indicador crescendo 1,3 pontos e atingindo cerca de 4,2 pontos. As expectativas de rendimento mais uma vez sofreram ligeira queda na comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de 47,8 para 47,2 pontos no primeiro mês do ano.

    Por fim, aparentemente as recentes ameaças de terrorismo e a crise dos refugiados não impactaram a confiança do consumidor alemão. O mercado de trabalho em trajetória de recuperação tem sustentado tal otimismo, que ainda apresenta boas perspectivas para o quesito renda – dado o baixo patamar da inflação no país.

    EUA: Indicador antecedente cai 0,2% em janeiro

    Na última sexta-feira (22/01) a The Conference Board divulgou os resultados do Indicador Antecedente (Leading Economic Index – LEI) dos Estados Unidos. Segundo a publicação, o índice apresentou queda de 0,2% em dezembro indo para 123,7 pontos. Vale ressaltar que o Índice nos dois meses anteriores havia apresentado elevação de 0,5%.

    Segundo diretor da instituição, o índice continua a indicar crescimento moderado da economia. Apesar da queda em dezembro, não é possível relacionar esse resultado a uma possível tendência declinante da economia americana.

    Já o Índice Coincidente Econômico (Coincident Economic Index – CEI), o qual procura avaliar a atividade econômica atual do país, apresentou alta de 0,1% no último mês do ano, mesma elevação registrada em novembro, atingindo o nível de 113,0 pontos.

    Por sua vez, ontem (26/01), o The Conference Board divulgou o Índice de Confiança do Consumidor (Consumer Confidence Index – CCI) para os Estados Unidos. No mês de janeiro, o índice chegou ao patamar de 98,1 pontos, ante 96,3 pontos em dezembro, o que equivale a uma alta de 1,9%.

    O resultado de janeiro reflete a melhor expectativa dos consumidores tanto em relação ao momento atual, que atingiu 116,4 pontos quanto em relação aos próximos seis meses, que chegou ao patamar de 85,9 pontos.

    Os consumidores não consideraram um impacto negativo na economia da volatilidade no mercado financeiro e consideraram que as condições de negócios melhoraram, apresentando expectativas otimistas para os próximos meses.

     
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