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Informativo eletrônico - Edição 1856 Quarta-Feira, 03 de fevereiro de 2016
 

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Economia Internacional

  • Zona do Euro: Varejo cresceu 2,4% em 2015
  • China: Serviços puxa atividade econômica chinesa em janeiro
  • Zona do Euro: Atividade econômica perde força em janeiro

    Dados da Economia Brasileira

  • Zona do Euro: Varejo cresceu 2,4% em 2015

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou nesta manhã (03/02), o relatório com volume das vendas no varejo na Zona do Euro e da União Europeia. Conforme a publicação, na passagem de novembro para dezembro de 2015, livre de influências sazonais, verificou-se uma alta de 0,3% no volume de vendas do setor na Zona do Euro e um aumento de 0,1% na União Europeia no mesmo período. Na comparação com dezembro de 2014, as vendas no varejo registraram alta de 1,4% na área do euro e de 2,0% na União Europeia.

    Entre os estados-membros da zona do euro, destaque para variações positivas registradas em dezembro na Alemanha (1,5%) e na França (1,3%). Já Portugal com (-1,3%) e Bélgica com (-1,2%) foram os países que registraram maior redução no período.

    Com o resultado, a área de moeda comum apresentou alta de 2,4% nas vendas no varejo em 2015, frente a 2014 - quando havia avançado 1,2%. Tal resultado foi influenciado pela alta de 1,4% nas vendas de alimentos, bebida e tabaco. Por sua vez, a venda de vestuário recuou 8,3% no ano passado.

    Assim, a aceleração do comercio varejista em 2015 reflete a melhora no consumo doméstico da região, que vem mostrando queda nos índices de desemprego e baixa inflação (com forte influência do preço do petróleo). Por sua vez, o estancamento dos avanços dos índices de confiança do consumidor e as preocupações com a China devem ser obstáculo pra o setor este ano, que pode se beneficiar com possíveis novas medidas de estimulo monetário por parte do Banco Central Europeu (BCE).

    China: Serviços puxa atividade econômica chinesa em janeiro

    Nesta quarta-feira (03/02) a Markit/Caixin divulgou o resultado do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da China. Segundo a publicação, o Índice Composto do país passou de 49,4 pontos em dezembro para 50,1 pontos em janeiro. Vale ressaltar que o PMI Composto é formado através dos índices referentes ao setor de serviços e da indústria e que leituras abaixo de 50,0 pontos sinalizam menor atividade econômica.

    A produção da indústria chinesa segue em deterioração, embora o PMI do setor tenha avançado de 48,2 para 48,4 pontos, o que indica um menor ritmo de queda. Além das demissões, a indústria chinesa vem sofrendo com a queda nos pedidos para exportação.

    Por sua vez, o setor de serviços, após dois meses de arrefecimento, mostrou aceleração da atividade ao atingir 52,4 pontos no primeiro mês do ano, ante 50,2 no mês passado. A melhora no ritmo de novos negócios impactou positivamente o indicador composto do país. As medidas de estimulo por parte do governo surtiram efeito, em alguma medida.

    Por fim, embora a China esteja em clara tendência de desaceleração, esta dinâmica está muito mais concentrada no setor industrial do que o de serviços. A continuidade da transformação que passa a economia chinesa seguirá impactando seu crescimento e causando volatilidade no mercado mundial.

    Zona do Euro: Atividade econômica perde força em janeiro

    Hoje (03/02), a Markit publicou o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto - formado através dos índices referentes ao setor de serviços e da indústria - da Zona do Euro. Segundo a publicação, a atividade econômica na região atingiu 53,6 pontos em janeiro, inferior ao registrado no mês de dezembro (54,3 pontos). A despeito da queda do indicador, a atividade da região segue em expansão, visto que o índice situa-se acima de 50,0 pontos, embora em menor ritmo.

    Na abertura dos subíndices, o setor de serviços da Zona do Euro também mostrou desaceleração, com seu PMI passando de 54,2 para 53,6 pontos no primeiro mês de 2016. Por sua vez, o PMI do setor industrial recuou de 53,2 para 52,3 pontos, também mostrando desaceleração mas ainda em ritmo expansivo.

    Dentre os principais países-membros do bloco, todos apresentaram resultados acima de 50,0 pontos em janeiro. Destaque para os resultados da Irlanda (61,1 pontos), seguido de Espanha (55,3 pontos); Alemanha (54,5pontos); Itália (53,8 pontos) e a quase estagnação da França (50,2 pontos).

    De acordo com o relatório, o resultado indica uma expansão mais lenta da atividade na Zona do Euro, apesar da melhora com relação as perspectivas econômicas, as pressões deflacionistas e a retração da demanda geram preocupação.

     
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