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Informativo eletrônico - Edição 1857 Quinta-Feira, 04 de fevereiro de 2016
 

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Economia Brasileira

  • FIESP/CIESP: Atividade industrial paulista cai 6,1% em 2015
  • PMI: Atividade econômica brasileira apresenta nova retração em janeiro
  • FGV: Indicadores de emprego melhoram em janeiro

    Dados da Economia Brasileira

  • FIESP/CIESP: Atividade industrial paulista cai 6,1% em 2015

    A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) divulgou na última quarta-feira (03/02) o resultado de seu Indicador do Nível de Atividade (INA) da indústria paulista. Segundo o estudo a atividade industrial da região caiu 6,1% em 2015, pior resultado desde 2003. No mês de dezembro, a atividade recuou 0,6%, após contração de 1,2% em novembro.

    Com o resultado de dezembro, o INA registrou contração de 3,0% no quarto trimestre com relação ao trimestre imediatamente anterior, sem influências sazonais. Esse foi o terceiro trimestre seguido de queda do indicador.

    No fechamento de 2015, a variável Horas Trabalhadas na Produção caiu 12,9% e foi o destaque negativo entre as variáveis de conjuntura. O Total de Vendas Reais e o NUCI apontaram retração de 6,9% e 2,8 p.p, respectivamente.

    O setor que apresentou a maior queda foi veículos automotores, que despencou 15,1%, sem ajuste sazonal. Além deste, a indústria de máquinas e equipamentos também encerrou o ano com queda expressiva (-14,7%). Na contramão das fortes perdas em diversos setores em 2015, o setor de celulose, papel e produtos de papel fechou o ano com uma variação ligeiramente positiva de 0,7%.

    Por fim, o ano de 2016 prometo a continuidade de um cenário adverso para a indústria paulista, refletindo nos patamares ainda baixos da confiança do empresário industrial e do consumidor.

    PMI: Atividade econômica brasileira apresenta nova retração em janeiro

    Na manhã de ontem (03/02), o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compra (PMI) Composto do Brasil. Segundo a publicação, já livre de influências sazonais, o PMI Composto (que abrange a indústria e o setor de serviços) registrou alta em janeiro na comparação com dezembro, passando de 43,9 para 45,1 pontos. Apesar do aumento do índice, por se manter abaixo dos 50,0 pontos, o PMI indica que a economia brasileira continuou em contração no mês de janeiro, sendo o décimo primeiro mês de recessão, o período mais longo em quase nove ano de coleta de dados.

    O PMI do setor industrial atingiu 47,4 pontos em janeiro, e por estar abaixo dos 50 pontos, sinaliza outro resultado muito fraco do setor no primeiro mês do ano.

    Com relação ao PMI de serviços, seu índice subiu de 43,5 para 44,4 pontos, mantendo-se inferior aos 50 pontos e atingindo o décimo primeiro mês de queda. Houve queda em todas as seis categorias monitoradas, com destaque para a contração mais acentuada observada em Aluguéis e Atividades de Negócios.

    Por fim, conforme o relatório da Markit aponta, a forte estagnação observada ao longo de 2015 se mantem neste início de 2016, com reduções severas nos volumes de produção e nos novos pedidos, comprometendo a recuperação no curto prazo.

    FGV: Indicadores de emprego melhoram em janeiro

    Nesta quinta-feira (04/02) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o seu Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp). De acordo com a publicação, no mês de janeiro o indicador apresentou variação de 5,4%, na série com ajuste sazonal, passando de 70,0 pontos para 73,8 pontos, o maior valor desde janeiro do ano passado. Vale ressaltar que o índice busca antecipar a situação do mercado de trabalho baseado nas Sondagens da Indústria, Serviços e Expectativa do Consumidor.

    A melhor satisfação com a situação corrente dos negócios (Sondagem dos Serviços) e do ímpeto de contratação para os próximos três meses (Sondagem da Indústria) foram os principais responsáveis pela alta do IAEmp em janeiro.

    Com relação ao Indicador Coincidente de Desemprego ICD – também divulgado hoje pela FGV- o mês de janeiro registrou queda de 2,7%, atingindo 97,3 pontos, ante 100,0 pontos no mês anterior. Esse resultado sinaliza queda na tendência de aumento do desemprego.

    Segundo a publicação, a melhora no IAEmp está mais relacionada com a redução da destruição de vagas do que a ampliação destas. Já com relação ao ICD, a melhora do resultado de janeiro não anula os resultados negativos dos meses precedentes, além do que o pessimismo com relação ao mercado de trabalho persiste.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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