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Informativo eletrônico - Edição 1858 Sexta-Feira, 05 de fevereiro de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Anfavea: Produção de veículos cresce 2,1% em janeiro
  • IBGE: inflação acelera em janeiro
  • FGV: IGP-DI apresenta alta de 1,53% em Janeiro
  • IBGE: Produção industrial de São Paulo recua 11,0% em 2015

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Anfavea: Produção de veículos cresce 2,1% em janeiro

    Ontem (04/02) a ANFAVEA divulgou os resultados da produção de veículos no mês de janeiro. De acordo com as estimativas, a produção aumentou 2,1%, na série com ajuste sazonal, após variações de 1,8% e -6,3% em dezembro e novembro, respectivamente. Apesar da alta mensal, em relação ao mês de janeiro de 2015, a produção de veículos apresentou retração de 23,7%.

    O resultado do primeiro mês do ano é explicado pela forte alta da produção de Caminhões (25,7%), além de Comerciais leves (9,4%) e de Automóveis (0,6%). Por outro lado a produção de Ônibus recuou 2,8% no mesmo período.

    Com relação as vendas, a Anfavea informou elevação de 0,8% na passagem mensal, puxada pela alta de 7,1% na comercialização de produtos nacionais, já que os importados apresentaram retração de 6,8%, após ajuste sazonal.

    Em suma, a produção de veículos mostra um resultado positivo neste começo de ano, embora o segmento ainda se mantenha fragilizado, sendo cedo para afirmar qualquer retomada do setor.

    IBGE: inflação acelera em janeiro

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (05/02) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com a publicação, a inflação registrou variação de 1,27% em janeiro, superior à registrada no mês precedente (0,96%) e similar a registrada no mesmo período de 2015 (1,24%). No acumulado de doze meses, os preços aumentaram 10,71%.

    Na abertura por atividades, apenas uma dentre as nove abrangidas pela pesquisa apresentaram deflação no mês de janeiro: Vestuário (de 1,15% para -0,24%). As demais apresentaram variação positiva, com destaque para a aceleração dos segmentos de Alimentos e Bebidas (de 1,50% para 2,28%); Habitação (de 0,49% para 0,81%) e Despesas Pessoais (0,57% para 1,19%). Além de Transportes (de 1,36% para 1,77%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,57% para 1,19%); Educação (de 0,22% para 0,31%). Por outro lado, apresentaram desaceleração em relação ao mês anterior: Comunicação (de 0,43% para 0,22%) e Artigos de Residência (de 0,46% para 0,45%).

    Os preços comercializáveis, por sua vez, registraram alta de 0,92% em janeiro e os não comercializáveis, 1,28%. No acumulado de doze meses, enquanto os comercializáveis variaram 8,93% os não comercializáveis acumularam 8,62%, indicando que a inflação dos bens (como industrias, por exemplo) já superam o aumento dos preços dos serviços.

    Em se tratando dos preços livres e administrados, enquanto os livres apresentaram alta de 1,12% em janeiro, ante 1,10% em dezembro, os preços administrados registraram forte aceleração, passando de 0,53% para 1,75%. Com estes resultados, os preços livres e administrados acumulam em doze meses 8,76% e 17,20%, respectivamente.

    Por fim, com relação as regiões administrativas, as principais variações positivas do índice foram verificadas no Rio de Janeiro (2,37%), Salvador (2,07%%) e Vitória (1,66%). São Paulo exibiu elevação de preços de 1,37%, ante 0,74% em dezembro, acumulando em doze meses inflação de 11,05%.

    FGV: IGP-DI apresenta alta de 1,53% em Janeiro

    Foi divulgada nesta manhã (05/02), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) referente ao mês de janeiro. De acordo com a leitura, aceleração do índice em janeiro, de 1,53%, frente ao resultado de dezembro (0,44%). Assim, em 12 meses o IGP-DI acumula alta de 11,65%. O IGP-DI de janeiro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês em questão.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – responsável por 60% do IGP-DI - apresentou variação de 1,63% frente a alta de 0,33% em dezembro. Na abertura por estágios de processamento, os Bens Finais apresentaram elevação de 1,94%, após variação de 1,12% no mês passado. Com relação aos Bens Intermediários, houve alta de 1,34%, ante -0,04% registrado em dezembro, ao passo que os preços das Matérias-Primas Brutas passaram de -0,16% para 1,60% nesta leitura.

    Na abertura por origem de processamento, os produtos agrícolas registraram alta, variando de 1,51% em dezembro para 2,58% em janeiro. Já os produtos industriais passaram de -0,14% em dezembro para 1,24%.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – responsável por 30% do IGP-DI - registrou aceleração de 0,88% para 1,78% no mês de janeiro. Das oito classes de despesa, seis apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Os grupos que tiveram maior relevância para a magnitude do avanço foram de Educação, Leitura e Recreação, que passaram de 0,80% para 5,08%, dado o reajuste de início de ano.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – responsável por 10% do IGP-DI - registrou uma taxa de variação de 0,39%, acima do resultado apresentado em dezembro (0,10%). Quanto ao índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços, a variação apontada foi de 0,53%, ante taxa de variação de 0,20% registrado em dezembro. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,27%, contra variação de 0,02% registrada no mês anterior.

    IBGE: Produção industrial de São Paulo recua 11,0% em 2015

    Na manhã de hoje (05/02), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os resultados regionais de sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referente ao mês de dezembro e ao ano de 2015. De acordo com a leitura, já descontadas as influências sazonais, houve recuo no ritmo da produção industrial no último mês do ano em 9 das 14 locais pesquisados, na série com ajustes sazonais.

    Na passagem de novembro para dezembro, destacaram-se negativamente com recuos mais intensos o estado Pernambuco (-11,9%), Amazonas (-7,1%) e Santa Catarina (-5,4%). Completando os locais que indicaram recuos maiores que a média nacional (-0,7%), temos: São Paulo (-2,3%), Pará (-1,8%) e Espírito Santo (-1,7%). Além nesses, Paraná (-0,7%), Goiás (-0,6%) e Região Nordeste (-0,4%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em dezembro de 2015.

    Com relação aos locais que registraram resultado positivos, Rio Grande do Sul com (1,8%), apontou um avanço mais elevado em dezembro, intensificando a expansão em 1,0% que foi registrada em novembro. Outros resultados positivos foram verificados na Bahia (1,4%), Rio de Janeiro (1,3%), Minas Gerais (1,1%) e Ceará (0,6%).

    No que tange especificamente o estado de São Paulo, em dezembro de 2015 a produção industrial mostrou retração de 2,3% na comparação com novembro do mesmo ano, na série livre de sazonalidades. Esta é a segunda taxa negativa seguida, o que representou um período de acumulo de perda na ordem de 4,8%. No último trimestre de 2015, o setor paulista recuou 3,6%, diante do trimestre anterior, chegando a nona queda trimestral nos últimos dez trimestres.

    Por fim, no acumulado para o fechamento do ano de 2015, a industrial de São Paulo em seu total registrou uma retração de 11,0% na comparação com o ano anterior. Todas as dezoito atividades investigadas apresentaram queda, com o setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (que registrou queda de 22,6%) sendo a principal influência negativa sobre a média global da indústria. Além deste setor, outros resultados negativos de grande impacto ficaram por conta do ramo de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-27,9%), máquinas e equipamentos (-13,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-14,4%) e metalurgia (-13,0%).

    Ademais, a queda do setor industrial brasileiro se mostra disseminada em diversas regiões e setores, com forte destaque para a indústria paulista, conforme já apontado pelo INA - Indicador de Nível de Atividade da Fiesp e do Ciesp, que deverá continuar enfrentando um cenário adverso ao longo deste ano.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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