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Focus: Queda projetada para o PIB de 2016 chega a 3,33%
Na última segunda-feira (15/02), o Banco Central divulgou o Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a publicação, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 passaram de -3,21% para -3,33%. Para 2017, a expectativa registrou ligeira queda de 0,60% para 0,59%.
Com relação ao IPCA de 2016, houve sua sétima revisão e o mesmo atingiu 7,61%, ante 7,56% na semana anterior. Para 2017, o índice registrou estabilidade na comparação com o registo da semana passada, mantendo-se em 6,00%. Quanto aos preços administrados, permaneceram inalterados também, tanto para 2016 quanto para 2017 (7,70% e 5,50%, respectivamente). Tal deterioração das projeções evidencia a desencorajem das expectativas inflacionaras.
No que tange a taxa de juros básico da economia (a SELIC), suas projeções permaneceram em 14,25% para o ano de 2016 e para o próximo ano registraram alta, passando de 12,50% para 12,75%. A taxa de câmbio para 2016 apresentou queda ante ao relatório anterior, passando de R$/US$ 4,30 para R$/US$ 4,22 e para 2017 passou de R$/US$ 4,40 para R$/US$ 4,39, refletindo o temor quando a paralização da normalização da política monetária americana.
Quanto ao setor externo, o superávit da balança comercial deste ano diminuiu de US$ 36,35 bilhões para US$ 36,10 bilhões, enquanto para 2017 se manteve estável em US$ 39,30 bilhões. Já o déficit em conta corrente apresentou queda de US$ 33,00 bilhões para US$ 32,10 bilhões neste ano e para 2017 passou de um déficit de US$ 28,00 bilhões para US$ 26,75 bilhões.
Por fim, quanto a produção industrial, o boletim informa que o mercado apontou a quinta revisão baixista para o setor em 2016 (de -4,00% para -4,20%). Para 2017, o crescimento esperado para a o setor manteve-se em 1,50%.
OCDE: PIB dos países desenvolvidos cresce 0,5% no terceiro trimestre de 2015
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou na última sexta-feira (12/02) o Produto Interno Bruto (PIB) por componente referente ao terceiro trimestre de 2015 de seus países-membros. De acordo com a publicação, o PIB real do conjunto de países pertencentes a OCDE cresceu 0,5% entre julho e setembro do ano passado em relação ao trimestre anterior. O principal responsável por este crescimento continua sendo o segmento de consumo privado (0,4%), enquanto consumo do governo e os investimentos aumentaram 0,1%, ao passo que as exportações ficaram estáveis e as importações recuaram 0,1% no período. Cabe pontuar que apenas alguns países membros divulgaram seus dados referentes ao último trimestre de 2015.
Na abertura por países membros, Japão apresentou alta de 0,3% no PIB do terceiro trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior. Resultado do aumento de 0,4% em consumo privado, 0,3% no consumo do governo e investimento, já exportações cresceram 2,7% e importações 1,7%.
Por sua vez, França, apresentou variação do PIB no quarto trimestre (dados já divulgados) de 0,2%, ante 0,3% no trimestre passado. Sendo que consumo privado cresceu 0,4% no terceiro trimestre, mas caiu 0,3% no último trimestre do ano. Já consumo do governo cresceu 0,4% em ambos os trimestres enquanto investimento 0,1% e 0,8% respectivamente, exportações -0,6% e 0,6% e importações 1,5% e 1,6%.
Com relação aos Estados Unidos, o crescimento foi de 0,2% no último trimestre do ano, após variação de 0,5% no trimestre anterior. Consumo privado aumentou 0,7% e 0,5% no terceiro e no quarto trimestre respectivamente. Seguido por consumo do governo (0,3% e 0,2%); Investimento (0,9% e 0%); Exportações (0,2% e -0,6%) e Importações (0,6% e 0,3%).
Por fim, Alemanha, cresceu 0,3% tanto no terceiro quanto no quarto trimestre. Não sendo ainda divulgados os resultados por componentes do quarto trimestre, porém no terceiro trimestre o consumo privado aumentou 0,6%, consumo do governo avançou 1,3%, exportações 0,2% e importações 1,1%. Por outro lado os investimentos caíram 0,3% no mesmo período.
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