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Informativo eletrônico - Edição 1862 Terça-Feira, 16 de fevereiro de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Comércio varejista recua 8,6% em 2015

    Economia Internacional

  • Alemanha: Sentimento Econômico registra forte queda
  • Reino Unido: Inflação registra alta de 0,3% em janeiro

    Dados da Economia Brasileira

  • Comércio varejista recua 8,6% em 2015

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (16/02), a sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), referente ao mês de dezembro de 2015. De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, o volume de Vendas no Varejo, em seu Conceito Restrito, apresentou queda de 2,7% em dezembro na comparação com o mês de novembro, após dois meses seguidos com variações positivas. O resultado mensal é inferior tanto as expectativas do mercado (-2,3%) quanto do Depecon/FIESP (-1,7%). Em relação a dezembro de 2014, houve queda de 7,1%. No acumulado do ano, a atividade recuou 4,3%.

    Já as Vendas no Varejo em seu Conceito Ampliado (que leva em consideração, além dos oito segmentos abrangidos pelo conceito restrito, as vendas de veículos e material de construção) exibiram retração de 0,9% na passagem mensal, para volume de vendas, já expurgados os efeitos sazonais. Assim, em 2015, o setor apresentou queda de 8.6% frente ao ano de 2014.

    No que tange o desempenho do comércio varejista (restrito) no 4º trimestre de 2015, foi apresentado estabilidade (0,0%), na comparação com o trimestre anterior, já considerando os ajustes sazonais, interrompendo uma sequência de três trimestres de queda. Já no varejo ampliado, o recuo nas vendas ficou em 2,0% na passagem do terceiro para o quarto trimestre, com resultado negativo em sete das dez atividades pesquisadas.

    Em relação aos resultados das atividades que compõem a pesquisa do comercio para 2015, verificou-se retração para a maioria. Em destaque estão: móveis e eletrodomésticos (-14,0%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,5%); tecidos, vestuário e calçados (-8,7%) e combustíveis e lubrificantes (-6,2%). As demais atividades com desempenho com índices negativos foram: livros, jornais, revistas e papelaria (-10,9%); equipamentos e material de escritório, informática e comunicação (-1,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,3%). Na comparação com o ano de 2014, o único setor que apresentou aumento no volume de vendas foi artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com 3,0% de alta.

    Finalizando, na abertura regional, livre de efeitos sazonais, o desempenho no acumulado de janeiro a dezembro de 2015 registrou redução no volume das vendas do comércio varejista em 26 das 27 unidades da federação, destacando negativamente os estados do Amapá (-12,4%), Paraíba (-10,3%) e Goiás (-10,2%), já o resultado positivo ficou por conta de Roraima, que avançou 6,5%. Quanto ao varejo ampliado, na comparação com dezembro do ano de 2014, todas as 27 unidades da federação apresentaram variações negativas, com destaques negativos no Rio de Janeiro (-13,7%), São Paulo (-4,7%) e Rio Grande do Sul (-17,2%).

    Para 2016, acreditamos na continuidade da desaceleração do comércio varejista, em linha com os níveis deprimidos da confiança do consumidor, alinhados a piora adicional do mercado de trabalho e menor expansão do rendimento real. Com isso, esperamos novamente um desempenho bastante modesto do consumo das famílias no ano.

    Alemanha: Sentimento Econômico registra forte queda

    Hoje (16/02) o Instituto ZEW divulgou o Índice de Sentimento Econômico ZEW da Alemanha, que mensura as expectativas de analistas do mercado financeiro em relação ao país. No mês de fevereiro o índice registrou a segunda queda consecutiva, passando de 10,2 pontos para 1,0 ponto. Tal resultado está 23,6 pontos abaixo da média histórica (24,6 pontos).

    A desaceleração vigente em alguns países e que ameaça a economia mundial, assim como as consequências da queda do preço do petróleo colocaram pressão sobre o indicador.

    O sentimento econômico atual da Alemanha, também apresentou deterioração na passagem de janeiro para fevereiro, caindo 7,4 pontos e atingindo o nível de 52,3 pontos.

    Por fim, o Índice de Sentimento Econômico da Zona do Euro também segue tendência declinante, com significativo recuo, passando de 22,7 para 13,6 pontos em fevereiro. Já o Índice de Situação Atual da região atingiu -8,0 pontos, uma queda de 0,5 ponto em relação a janeiro.

    Reino Unido: Inflação registra alta de 0,3% em janeiro

    Na manhã de hoje (16/02) o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do país. Segundo o relatório, a inflação acumulada em 12 meses findos em janeiro de 2016 atingiu 0,3%, mostrado sutil aceleração frente ao resultado de dezembro (0,2%). Este é o terceiro mês consecutivo de resultados positivos, embora muito próximo a deflação vista nos meses anteriores.

    Na abertura por atividades, os principais contribuintes para o aumento da taxa foram os combustíveis, alimentos e em menor medida, bebidas alcoólicas e roupas. Já o preço de tarifas aéreas compensou parcialmente o aumento da taxa, registando queda mais acentuada do que a registrada há um ano.

    Não obstante, os riscos para nova descompressão dos preços pode levar ao BoE (Bank of England – Banco Central do Reino Unido) a manter políticas de estimulo monetária, tal qual o BCE (Banco Central Europeu) sinalizou recentemente.

     
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