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Informativo eletrônico - Edição 1865 Sexta-Feira, 19 de fevereiro de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FIESP: Industria de São Paulo fecha 14,5 mil vagas em janeiro de 2016
  • PNAD: Taxa de desocupação segue aumentando
  • CNI: Nova piora nas perspectivas de investimento

    Economia Internacional

  • OCDE: PIB do Brasil deve recuar 4,0% em 2016

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • FIESP: Industria de São Paulo fecha 14,5 mil vagas em janeiro de 2016

    A FIESP/CIESP divulgaram na tarde de ontem (18/02), os resultados da Pesquisa de Nível de Emprego Industrial do mês de janeiro. De acordo com a publicação, a indústria de São Paulo registrou um saldo negativo de 14,5 mil vagas na passagem de dezembro para janeiro. No mesmo período de 2015, o resultado havido sido positivo, com a criação de 3.000 mil vagas, ressaltando que o resultado atual só é inferior ao apresentado em janeiro 2009, ano de forte crise mundial em que o setor paulista apresentou redução 33.5 mil postos de trabalho. A pesquisa é realizada desde 2006 pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon).

    Na abertura por setores, dos 22 pesquisados, 14 exibiram saldo negativo na criação de vagas, 5 apresentaram maior contratações do que demissões e 3 ficaram estáveis. Os destaques positivos ficaram por conta do setor de Couro e Calçados, com abertura de 1.424 vagas. Já as empresas do ramo de Açúcar e Álcool foram responsáveis por dois terços da redução dos empregos, apontando redução de 4.820 vagas, contribuindo diretamente para as demissões no setor de Produtos Alimentícios, o que mais registrou demissões (6.079 vagas). Quanto ao setor de metalurgia, houve redução de 2.223 no setor.

    PNAD: Taxa de desocupação segue aumentando

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (19/02) os resultados da PNAD Contínua do trimestre encerrado em novembro. De acordo com o relatório, a taxa de desocupação no Brasil continua subindo. Entre setembro e novembro de 2015, foi de 9,0%, superior ao trimestre encerrado em agosto (8,7%) e da taxa verificada em igual trimestre do ano de 2014 (6,5%). Vale ressaltar que tal resultado representa a maior taxa de desocupação da série, iniciada em 2012. Na série dessazonalizada pelo Depecon/FIESP a taxa subiu de 9,3% para 9,7%.

    No trimestre encerrado em novembro a população desocupada (9,1 milhões de pessoas) cresceu 3,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior, já quando comparado ao mesmo período de 2014 o aumento foi de 41,5%. O número de empregados com carteira assinada entre setembro e novembro manteve-se estável, mas caiu 3,1% em relação ao mesmo trimestre de 2014.

    Por fim, o rendimento médio real também apresentou estabilidade tanto em relação ao trimestre anterior, quanto ao mesmo período do ano passado. Entretanto, na abertura por setor, destaque para a forte deterioração nos rendimentos do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-4,1%).

    CNI: Nova piora nas perspectivas de investimento

    A Confederação Nacional da Industria (CNI), divulgou neste mês sua pesquisa de Investimento na Industria. Conforme o relatório, a indústria brasileira investe cada vez menos e as dificuldades que vem enfrentando a indústria nacional continuam se mantiveram. No ano de 2015, a proporção de empresas que investiu atingiu 74%, sendo este índice o menor desde 2010, início da série histórica da pesquisa.

    Segundo a pesquisa, mais da metade dessas empresas (58%) não cumpriram seus planos de investimento conforme o planejado, tendo como principal motivo para a ocorrência deste fato a incerteza econômica enfrentada atualmente pelo país.

    O cenário de grande ociosidade, com aumento dos custos e necessidade de aumentar as vendas em um ambiente de demanda muito fraca, faz com que os investimentos sejam cada vez mais direcionados à busca por maior competitividade, sobretudo no que tange a inovação de processos produtivos.

    Em relação ao ano de 2016, as perspectivas não são de um quadro diferente do observado no ano anterior. Uma parcela ainda menor das empresas pretendem investir este ano (64%), onde dois terços das mesma pretendem dar continuação nos projetos já em andamento. Mais uma vez as empresas citam a incerteza econômica como a principal razão para não planejarem investir em 2016, das que planejam 92% pretendem adquirir máquinas e equipamentos, no entanto, na comparação com 2015, apenas 42% vão adquirir menos máquinas e equipamentos.

    OCDE: PIB do Brasil deve recuar 4,0% em 2016

    Ontem (18/02) a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou os dados de seu Outlook Econômico de Fevereiro, com as revisões de suas últimas projeções apresentadas em novembro do ano passado.

    Segundo a publicação, as perspectivas para o crescimento da economia mundial caíram 0,3 p.p. em relação a projeção feita anteriormente, tanto para 2016 quanto para 2017, chegando a 3,0% e 3,3% respectivamente.

    As principais economias mundiais apresentaram revisão de seu crescimento para baixo. Dentre elas, destaque para os Estados Unidos, cujas projeções indicam expansão de 2,0% em 2016 e 2,2% em 2017. Já a Zona do Euro deve apresentar crescimento mais brando em 2016 (1,4%) e em 2017 (1,7%). Para o Japão, espera-se que o PIB seja de 0,8% em 2016 e 0,6% em 2017.

    Dentre as economias emergentes, a organização projeta crescimento divergente entre os diversos países, mas alerta para a instabilidade financeira e choques cambiais que tornam seus crescimentos vulneráveis. Com relação a China o crescimento deve ser de 6,5% em 2016 e de 6,2% em 2017. Por sua vez, Índia deve crescer 7,4% e 7,3% o maior crescimento dentre todos os países analisados.

    No caso do Brasil, a OCDE, revisou suas projeções e o crescimento para 2016 antes estimado em -1,2% passou para -4,0% e para 2017 passou de uma expansão de 1,8% para um crescimento nulo (0,0%).

    O documento ainda informa que o consumo deve manter-se estável, porém os investimentos e exportações devem permanecer enfraquecidos. Já as condições financeiras mostram um cenário desafiador. Por fim, a OCDE destaca uma série de ações urgentes para a recuperação e o fortalecimento mundial, enfatizando a necessidade de reformas estruturais e de políticas monetária e fiscal mais ativas.

     
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