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Informativo eletrônico - Edição 1869 Quinta-Feira, 25 de fevereiro de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da Construção atinge menor nível da série histórica
  • Taxa de desemprego segue aumentando
  • FGV: Índice de Confiança do Consumidor avança em fevereiro

    Economia Internacional

  • EUA: Atividade econômica desacelera em fevereiro

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da Construção atinge menor nível da série histórica

    O Índice de Confiança da Construção (ICST) divulgado hoje (25/02) pela Fundação Getúlio Vargas (FVG) caiu 1,3% em fevereiro, após ajuste sazonal, ante retração de 2,7% no mês anterior. Com tal resultado, o índice passou de 78,3 pontos para 77,2 pontos, o menor da série histórica.

    A piora do ICST decorreu da queda de 2,9% no Índice da Situação Atual, chegando a 67,7 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-CST), exibiu queda de 0,1% na passagem mensal, registrando 88,1 pontos. A publicação ainda enfatiza que o item Demanda Insuficiente é a principal dificuldade encontrada pelas empresas nos últimos meses.

    De acordo com a coordenadora da pesquisa, o nível de confiança em patamares baixos, sinaliza que a queda da atividade de construção deve continuar a encolher nos próximos meses.

    Também foi divulgado nesta manhã pela FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M). Em fevereiro, o índice variou 0,52%, acelerando frente a alta de 0,32% verificada no mês anterior. Foi constatada um leve avanço no Índice de Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,52% para 0,53%), enquanto o índice relativo à Mão de Obra apresentou elevação significativa (de 0,15% para 0,51%).

    Taxa de desemprego segue aumentando

    Hoje (25/02) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal do Emprego (PME). Segundo a publicação relativa ao mês de janeiro, a taxa de desocupação do país subiu para 7,6%, forte alta em relação ao resultado registrado no mês anterior (6,9%) e também frente ao mês do ano precedente (5,3%). Essa foi a maior taxa registrada para um mês de janeiro desde 2009 (8,0%).

    Com relação a população ocupada (PO), houve recou em ambas as comparações: queda de 1,0% na comparação com dezembro e de 2,7% frente a janeiro de 2015. Já o número de trabalhadores com carteira assinada, ficou estável no primeiro mês do ano, mas recuou 2,8% em relação ao mesmo período de 2015.

    Por sua vez, o Rendimento Real caiu 1,3% em janeiro em relação a dezembro e 7,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

    Na abertura por regiões, ocorreu aumento do número de desocupados em Belo Horizonte (17,2%) e São Paulo, enquanto as demais regiões metropolitanas não apresentaram variação no entre dezembro e janeiro. Porém em relação ao mesmo período do ano passado, a taxa só não aumentou em Salvador.

    Por fim, a taxa de desemprego com ajuste sazonal, estimada pelo Depecon/FIESP, atingiu 7,8% demonstrando que a deterioração do mercado de trabalho segue elevada e contribuindo para a retração econômica.

    FGV: Índice de Confiança do Consumidor avança em fevereiro

    Na manhã desta quinta-feira (25/02), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o resultado do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) referente ao mês de fevereiro. Segundo a publicação, já descontados os efeitos sazonais, na passagem de janeiro para o mês atual o índice apresentou alta de 3,2%, atingindo 68,5 pontos e sinalizando que apesar da alta, mantem-se em patamar de pessimismo. Esse resultado é o maior desde agosto do ano passado que havia registrado 70 pontos.

    No que diz respeito ao Índice de Situação Atual (ISA), o mesmo registrou alta de 3,0%, e chegou a 69,1 pontos. Quanto ao Índice de Expectativas (IE), houve avanço de 2,7%, chegando ao patamar de 69,4 pontos, sendo este o maior nível desde agosto passado.

    Com relação ao Indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica atual, após alcançar o menor nível da série no mês de janeiro, o relatório atual apontou alta de 2,2 pontos atingindo 73 pontos, o maior nível desde setembro último (73,1). Vale ressaltar que tal resultado, na análise de tendências por médias móveis trimestrais, esse é o primeiro resultado positivo após uma sequência de 18 quedas consecutivas

    Por fim, é importante mencionar que o quesito que mais contribuiu para o resultado favorável do ICC está relacionado com as perspectivas das finanças familiares. O indicador que mede o grau de satisfação com a situação financeira das famílias nos meses seguintes apresentou acréscimo de 5,9 pontos, passando de 70,2 para 76,1 pontos, trata-se do melhor resultado desde fevereiro do ano passado (77,6).

    EUA: Atividade econômica desacelera em fevereiro

    Ontem (24/02) o instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) composto dos Estados Unidos. De acordo com o relatório, já descontadas as influências sazonais, o índice de fevereiro apresentou queda ante ao mês anterior, passando de 53,2 para 50,1 pontos em fevereiro, sinalizando desaceleração da atividade econômica americana. O resultado atual é o mais baixo desde outubro de 2013. Vale lembrar que o PMI Composto é efetuado através de seus índices industriais e de serviço.

    O PMI Serviços norte americano exibiu queda na comparação com janeiro, passando de 53,2 para 49,8 pontos no mês atual, encerrando assim um período de 27 meses de crescimento. O crescimento de novos negócios apresentou-se moderado em fevereiro pelo terceiro mês consecutivo em fevereiro e os prestadores de serviços observaram que alguns clientes estão mais cautelosos, em virtude principalmente da incerteza sobre as perspectivas econômicas. Não à toa, a confiança do consumidor americano segue arrefecida.

    Por fim, também foi divulgado na última segunda-feira (22/02), o PMI da Industria dos Estados Unidos. Segundo os dados apresentados, o mês de fevereiro registrou queda na comparação com o mês anterior, passando de 52,4 para 51,0 pontos, mostrando desaceleração.

    A desaceleração da economia americana neste início de 2016 eleva a pressão sob a continuidade do processo de normalização da política monetária americana (elevação de juros).

     
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