

FGV: IGP-M segue acelerando em fevereiro
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (26/02) o seu Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). No mês de fevereiro, o índice apresentou inflação de 1,29%, acelerando ante o resultado verificado no mês anterior (1,14%) e divergindo fortemente da inflação registrada no mesmo mês do ano precedente (0,27%). Com tal resultado, em doze meses, a inflação já chega a 12,08%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP-M – variou 1,45% no mês em questão, após elevação de 1,43% verificada no mês de janeiro. Na abertura por estágios de processamento, a categoria do grupo Matérias-Primas Brutas apresentou a maior alta (de 0,85% para 1,83%), seguido pelo grupo Bens Intermediários (de 0,69% para 1,16%), enquanto os Bens Finais desaceleraram no mês em questão (1,84% para 1,45%).
Com relação a abertura do IPA por origem de processamento, os bens agropecuários, após alta de 2,17% em janeiro, variaram 2,37% em fevereiro, quanto aos produtos industriais, a variação passou de 0,73% para 1,07%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que corresponde a 30% do IGP-M – apresentou desaceleração na leitura atual (de 1,48% para 1,19%). Dentre as oito classes de despesa abrangidas pela pesquisa, três desaceleraram frente ao mês anterior, sendo eles: Alimentação (de 2,36% para 1,42%); Educação, Leitura e Recreação (de 3,67 % para 2,06%) e Vestuário (de 0,34% para 0,22%). Por sua vez, Habitação (de 0,78% para 0,83%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,59% para 0,69%); Comunicação (de 0,52% para 0,71%) e Despesas Diversas (de 1,20% para 1,32%) aceleraram em fevereiro.
Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) – que corresponde a 10% do IGP-M – passou de uma alta de 0,32% em janeiro para 0,52% em fevereiro. Tal movimento ocorre devido à alta no custo da Mão de Obra (de 0,15% para 0,51%), assim como no custo com Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,52% para 0,53%).

FGV: Expectativas menos pessimistas elevam confiança do comércio
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã (26/02), o seu Índice de Confiança do Comércio (ICOM) referente ao mês de fevereiro. De acordo com o relatório, o índice registrou alta de 1,0% no mês, já considerando os ajustes sazonais, atingiu 69,1 pontos, sendo este o maior nível desde agosto passado (69,3).

O resultado do ICOM de fevereiro alcançou 4 dos 13 principais segmentos pesquisados. A alta no mês reflete uma melhora do pessimismo dos agentes do setor quanto ao futuro. De fato, o Índice de Expectativas (IE-COM), cresceu 2,9%, registrando 75,3 pontos, já o Índice de Situação Atual (ISA-COM), que retrata a percepção dos empresários em relação ao momento atual, apresentou queda de -1,1% em relação ao mês anterior.
Por fim, vale ressaltar que o quesito que mais contribuiu para o avanço do IE-COM foi o que capta o grau de otimismo com as vendas previstas para os próximos três meses, que cresceu 4,0 pontos. Já a maior contribuição para a queda do ISA-COM ficou por conta do quesito que mede o grau de satisfação com o volume atual da demanda, que caiu 0,9 ponto em relação ao mês anterior.



Zona do Euro: Continuidade da baixa inflação
Ontem (25/02) o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro. Segundo a publicação, no acumulado de doze meses findos em janeiro a inflação foi de 0,3%. No mês anterior, o nível de preços variou 0,2%, na mesma base comparativa. Em relação a variação mensal, o nível de preços decresceu 1,4% no primeiro mês do ano.
Se considerarmos o núcleo da inflação (que exclui os preços de energia), a taxa de inflação acumulada em doze meses chegou a 1,0%, mesma variação apresentada pelo grupo Alimentos, Álcool e Fumo, enquanto Serviços aumentaram 1,2% e Bens Industriais não energéticos, 0,7%.
Na abertura por países membros, dez apresentaram variações negativas dos preços com destaque para Polônia (-1,7%); România (-1,5%) e Chipre (-1,1%). Por sua vez, Alemanha (principal economia da região) registrou alta de 0,4%, enquanto o nível de preços da França cresceu 0,3% no mesmo período.
Por fim, os preços em declínio do petróleo, continuam impactando negativamente os preços da energia na região, que em janeiro acumularam queda de 5,4%.
Desta forma, segue forte as apostas quanto a intensificação de estímulos monetários por parte do BCE (Banco Central Europeu), dado a desaceleração da economia europeia nos últimos meses.

Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico recua novamente em fevereiro
Foi divulgado na manhã de hoje (26/02), pela Comissão Europeia (EC) o Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator – ESI) da Zona do Euro e União Europeia. De acordo com a publicação, o índice na Zona do Euro recuou 1,3 ponto no mês de fevereiro, alcançando o nível de 103,8 pontos. Já o índice relativo à União Europeia caiu 1,5 ponto na passagem mensal, chegando ao patamar de 105,2 pontos.

Na abertura por componentes, a Confiança da Industria recuo 1,3 ponto, devido principalmente a opiniões mais pessimistas vindo dos gestores sobre o nível das carteiras de encomendas globais e das expectativas de produção, que pioraram. Já a Confiança nos serviços registrou queda de 0,9 ponto, impulsionado por expectativas de demanda mais sombrias vindas dos gestores.
Com relação a Confiança do Consumidor, uma queda significante de 2,5 pontos foi apresentada no relatório atual. Os resultados das expectativas pioraram sobre todos os quatro componentes (situação econômica geral, desemprego futuro, situação financeira das famílias e as suas poupanças). Quanto a Confiança no Comércio, a queda foi de 1,1 ponto, sendo este alimentado por marcante pessimismo quanto as expectativas de negócios. Já a Confiança na Construção, destoando dos demais segmentos apresentou alta de 1,5 ponto, resultado de uma revisão na avaliação do nível de ordem dos gestores.
O ESI registrou perda em todas as maiores economias da Zona do Euro, sendo mais acentuada na Holanda (-2,0) e Itália (-1,4) e mais suave na Alemanha (-0,6), França (-0,5) e Espanha (-0,5).






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