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Informativo eletrônico - Edição 1875 Sexta-Feira, 04 de março de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Após sete meses de queda, produção industrial cresce 0,4%
  • PMI: Atividade econômica do Brasil volta a recuar em fevereiro

    Economia Internacional

  • EUA: produtividade do trabalho cai no quarto trimestre de 2015
  • EUA: ISM indica leve queda do PMI de Serviços em fevereiro

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Após sete meses de queda, produção industrial cresce 0,4%

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (04/03) sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM). Segundo a publicação, a produção industrial aumentou 0,4% em janeiro, após sete meses consecutivos de queda, surpreendendo positivamente as expectativas do mercado e do Depecon/FIESP. Em relação ao mesmo período de 2015, a produção industrial caiu 13,8%, enquanto que em doze meses a queda atingiu 9,0%.

    A elevação de 0,6% na Industria de transformação foi o fator relevante no resultado mensal, uma vez que a Industria Extrativa Mineral apresentou forte contração de 2,7% no mesmo período.

    Quanto aos 24 ramos de atividades abrangidas pela pesquisa, 15 apresentaram taxas de variação positivas em janeiro, sendo a principal registrada pela produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que avançou 2,8% no período, a segunda variação positiva consecutiva, o que levou a uma expansão acumulada nesse período de 6,6%. Além desta, também se destacaram: máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,1%), bebidas (3,8%), máquinas e equipamentos (3,1%), produtos do fumo (24,5%), produtos têxteis (7,1%), perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (1,4%), produtos de metal (2,7%) e móveis (7,8%). Por sua vez, destaque para as variações negativas registradas na indústria extrativa (-2,7%), quarto resultado negativo consecutivo e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,6%).

    Dentre as grandes categorias econômicas, na passagem mensal, o resultado positivo é reflexo da alta na produção de Bens de Capital (1,3%) e Bens Intermediários (0,8%), já Bens de Consumo apresentaram queda de 0,9% em janeiro, como consequência da retração de 2,4% na produção de Bens Duráveis e da leve alta de 0,3% na produção de Semiduráveis e Não Duráveis. Na comparação anual, a produção de Bens de Capital caiu 35,9% em relação a janeiro de 2015.

    Ademais, apesar da alta registrada em janeiro, ainda é cedo para concluir mudança na tendência declinante da atividade industrial, já que a confiança do empresário segue em níveis baixos.

    PMI: Atividade econômica do Brasil volta a recuar em fevereiro

    Na manhã de ontem (03/03), o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compra (PMI) Composto do Brasil. Segundo a publicação, já livre de influências sazonais, o PMI Composto (que abrange a indústria e o setor de serviços) registrou queda em fevereiro na comparação com janeiro, passando de 45,1 para 39,0 pontos, sendo esse o menor nível de toda série histórica.

    Com relação ao PMI de serviços, seu índice registrou uma forte queda na comparação com o mês anterior, passando de 44,4 para 36,9 pontos. Vale ressaltar que este é também o menor patamar desde que a pesquisa se iniciou, no mês de março de 2007. Com esse resultado, se completam 12 meses abaixo da marca de 50 pontos, valor que divide o nível de contração e expansão.

    Por fim, a inflação de custos no setor de serviços registrou aceleração e atingiu recordes de alta em fevereiro, abaixo apenas do recorde da série histórica registrada em outubro de 2015.

    EUA: produtividade do trabalho cai no quarto trimestre de 2015

    Ontem (03/03) a BLS (Bureau of Labor Statistics) divulgou seu relatório de produtividade do trabalho dos Estados Unidos. De acordo com a leitura, houve retração de 2,2% no índice de produtividade no quarto trimestre de 2015, devido ao aumento de 1,0% na produção e de 3,2% nas horas trabalhadas, já excluídos os efeitos sazonais. Na comparação anual, o último trimestre do ano apresentou aumento na produtividade de 0,5%, em relação ao mesmo período de 2014.

    Com relação a indústria de transformação, a produtividade recuou 0,7% entre outubro e dezembro, tendo a produção exibido leve aumento de 0,1% e as horas trabalhadas aumentado 0,8%. Destaque para a queda de 1,8% na produtividade do setor de bens duráveis, em contraposição a alta de 0,3% no setor de bens não duráveis.

    Por fim, o Custo Unitário do Trabalho apresentou elevação de 3,3% na passagem do terceiro para o quarto trimestre, refletindo a alta de 1,1% nas horas trabalhadas e a queda de 2,2% na produtividade.

    EUA: ISM indica leve queda do PMI de Serviços em fevereiro

    Ontem (03/03) o Instituto ISM dos Estados Unidos divulgou o Índice ISM para o setor de Serviços. No mês de fevereiro, verificou-se que o índice do segmento atingiu 53,4%, uma pequena redução de 0,1 p.p em relação à leitura do mês anterior (53,5). O resultado apresentado mostra um crescimento ligeiramente mais lento do setor, valendo lembrar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade.

    Com relação ao Índice de Negócios, houve um aumento de 3,9 p.p, passando de 53,9% em janeiro para 57,8% em fevereiro. Quanto aos Novos Pedidos, uma ligeira queda de 1,0 p.p foi registrada, com o índice chegando a 55,5%. No que tange ao nível de empregos, o mês de fevereiro registrou o nível de 49,7% ante 52,1% em janeiro, uma contração após 23 meses consecutivos de crescimento, é a primeira queda no emprego desde fevereiro de 2014.

    Por sua vez, o Instituto Markit também publicou na manhã de ontem (03/03) o seu PMI de serviços referente ao mês de fevereiro de 2016. De acordo com o mesmo, o índice passou de 53,2 pontos em janeiro para 49,7 pontos em fevereiro, ficando abaixo do ponto neutro de 50,0 pontos. Esta é a primeira vez em quase dois anos e meio que o resultado fica abaixo deste ponto, indicando o setor de serviços mais fraco desde outubro de 2013.

    Assim como o ocorrido no PMI industrial, embora tratando do mesmo assunto as instituições divergem em relação ao resultado apresentados em suas, onde o ISM Institute aponta uma ligeira queda (mantendo praticamente estável em relação a janeiro), enquanto a MARKIT registra uma queda que põe o índice abaixo da linha dos 50 pontos.

     
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