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Informativo eletrônico - Edição 1876 Segunda-Feira, 07 de março de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado espera retração de 3,50% do PIB em 2016

    Economia Internacional

  • sentix: Zona do Euro segue em trajetória declinante em março
  • EUA: Taxa de desemprego se mantem em 4,9% em fevereiro

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Focus: Mercado espera retração de 3,50% do PIB em 2016

    Hoje (07/03), o Banco Central divulgou o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo a leitura, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 caíram pela sétima vez consecutiva, passando de -3,45% para -3,50%. Para 2017, o crescimento permaneceu em 0,50%.

    O IPCA de 2016 atingiu 7,59%, ligeiramente superior ao registrada na semana passada (7,57%). Para 2017, a expectativa se manteve em 6,00%. Por sua vez, os preços administrados caíram (de 7,50% para 7,40%) em 2016 e permaneceu em 5,50% para 2017.

    As projeções para a taxa de juro básico da economia (a SELIC), manteve-se estável tanto para 2016 quanto para 2017 (14,25% e 12,50%, respectivamente). Já a taxa de câmbio esperada para 2016 passou de R$/US$ 4,35 para R$/US$ 4,30, em linha com uma paralização temporária da normalização da política monetária americana. Para 2017 as projeções não se alteraram (R$/US$ 4,40).

    Com relação ao setor externo, o superávit da balança comercial deste ano diminuiu de US$ 40,00 bilhões para US$ 39,85 bilhões, enquanto para 2017 aumentou, chegando a US$ 41,26 bilhões. Por sua vez, o déficit em conta corrente apresentou queda de US$ 29,95 bilhões para US$ 29,26 bilhões neste ano e para 2017 passou de um déficit de US$ 25,00 bilhões para US$ 24,25 bilhões.

    Por fim, no que tange a produção industrial, o boletim informa que o mercado manteve a projeção de queda de 4,50% em 2016, porém para 2017 a alta estimada de 0,80% passou para 0,57%.

    sentix: Zona do Euro segue em trajetória declinante em março

    Nesta segunda-feira (07/03) foi divulgado o sentix Economic Index (sEI) da Zona do Euro, que mostrou recuo de 0,5 ponto em março, atingindo o patamar de 5,5 pontos nesta leitura. O resultado reflete a queda de 2,2 pontos do indicador de Situação Atual, que atingiu 8,3 pontos, ao passo que o Indicador de Expectativas subiu de 1,5 para 2,8 pontos.

    Por outro lado, o índice sentix global (que agrega as maiores economias) subiu de -3,6 para 0,5 ponto nesta leitura, puxado em sua essência pela melhora no índice da Ásia (exclusive o Japão), que saltou de -4,3 para 1,5 ponto, e também dos Estados Unidos (de 3,7 para 9,5 pontos).

    Desta forma, a nova queda do índice da Zona do Euro, principalmente em relação a deterioração da avaliação dos investidores quanto ao cenário atual, reforça a hipótese de novas medidas de estimulo monetário por parte do Banco Central Europeu (BCE).

    EUA: Taxa de desemprego se mantem em 4,9% em fevereiro

    O Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos Estados Unidos divulgou na última sexta-feira (04/03) a taxa de desemprego do país referente ao mês de fevereiro. De acordo com a publicação, já descontados os efeitos sazonais, a taxa de desocupação americana permaneceu sem alterações em comparação ao mês anterior ficando em 4,9% em fevereiro.

    Ainda segundo a BLS, o relatório de emprego dos EUA divulgado nesta sexta-feira (04) mostrou a criação de 242 mil postos de trabalho em fevereiro, acima da mediana das expectativas do mercado (195 mil). A criação de empregos privados no país atingiu 230 mil vagas em fevereiro, similar ao já divulgado pela ADP, divulgado dia 02/03, informando criação de 214 mil vagas no mercado de trabalho privado americano.

    Assim, o resultado de fevereiro sinaliza que o mercado de trabalho americano se mantém aquecido. A despeito do crescimento dos salários abaixo do desejado, estes bons resultados no mercado de trabalho dão suporte ao Fed (Banco Central Americano) para a normalização da política monetária, embora de uma forma mais lenta do que o anteriormente previsto.

     
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