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Informativo eletrônico - Edição 1879 Quinta-Feira, 10 de março de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Comércio varejista recua em janeiro
  • IBGE: Expectativa para safra para grãos do ano é 0,9% maior que de 2015

    Economia Internacional

  • China: Inflação acelera em fevereiro

    Dados da Economia Brasileira

  • IBGE: Comércio varejista recua em janeiro

    Na manhã de hoje (10/03) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, o volume de Vendas no Varejo, em seu Conceito Restrito, caiu 1,5% em janeiro, ante -2,7% em dezembro. O resultado mensal, surpreendeu negativamente tanto as expectativas do mercado quanto do Depecon/FIESP, que esperam uma queda mais branda da atividade. Na comparação interanual, o decréscimo chega a 10,3%, ao passo que no acumulado dos últimos doze meses, o setor acumula queda de 5,2%.

    O Volume de Vendas no Varejo em seu conceito ampliado – inclusas as vendas de veículos e materiais para construção – após variar -1,0% em dezembro, apresentou queda de 1,6% em janeiro, livre de influências sazonais, em linha com o projetado pelo Depecon/FIESP (-1,5%). Em relação ao mesmo período de 2015, verificou-se queda de 13,3%. Já no acumulado de doze meses o recuo foi de 9,3%.

    Na abertura por atividades, Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação (1,6%) e Artigos Farmacêuticos, Médicos, Ortopédicos, de Perfumaria e Cosméticos (0,1%) foram as únicas a apresentarem variação positiva no período. As demais apresentaram queda em seu volume de vendas: Material de Construção (-6,6%); Móveis e Eletrodomésticos (-4,3%); Combustíveis e Lubrificantes (-3,1%); Outros Artigos De Uso Pessoal e Doméstico (-1,8%); Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (-0,9%); Tecidos, Vestuário e Calçados (-0,5%); Veículos, Motos, Partes e Peças (-0,4) e Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (-0,1%).

    Por fim, na abertura regional, livre de efeitos sazonais, 17 dentre as 27 Unidades da Federação apresentaram retração do volume de vendas no varejo restrito na passagem mensal. Sendo as mais significativas: Espírito Santo e Rio de Janeiro, ambos com quedas de -3,1%. Já, São Paulo exibiu variação de 1,6%. Entretanto no comércio varejista ampliado todos as regiões registraram quedas no volume de vendas.

    IBGE: Expectativa para safra para grãos do ano é 0,9% maior que de 2015

    Na manhã de hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA) referente ao mês de fevereiro de 2016. De acordo com o relatório, a estimativa para a safra de 2016 de cereais, leguminosas e oleaginosas atingiu o patamar de 211,3 milhões de toneladas, sendo este valor 0,9% superior à obtida em 2015 (209,5 milhões de toneladas).

    Com relação a área a ser colhida, a estimativa é de 58,4 milhões de hectares, um acréscimo de 1,2% na comparação com a área colhida em 2015 (57,7 milhões de hectares). Ante às informações de janeiro, a produção apresentou variação positiva em 0,3% enquanto a área decresceu 0,2%.

    Na abertura por produtos, o arroz, o milho e a soja somados representaram 92,8% da estimativa de produção e são responsáveis por 86,4% da área a ser colhida. Quanto a comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um acréscimo de 2,7% na área de soja, e reduções de 1,0% na área do milho e de 6,0% na área de arroz. Já em relação a produção, foi registrado um acréscimo de 4,9% para a soja, reduções em 5,5% na produção de arroz e 3,5% para o milho.

    No que tange as estimativas de fevereiro de 2016 em relação a produção obtida em 2015, dos 26 principais produtos, 12 apresentaram variação positiva na comparação interanual, com destaque para a cevada em grão (43,9%), amendoim em casca 1ª safra (21,1%), feijão em grão 1ª safra (15,3%), trigo em grão (13,1%) e a aveia em grão (9,0%). Já os destaques com variação negativa ficaram por conta do algodão herbáceo em caroço (7,4%), o arroz em casca (5,5%), a cana-de-açúcar (4,3%) e o milho em grão 1ª safra (3,7%).

    Por fim, na comparação por regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas registraram as seguintes distribuições: Centro-Oeste, 89,0 milhões de toneladas; Sul, 75,7 milhões de toneladas; Sudeste, 20,6 milhões de toneladas; Nordeste, 18,7 milhões de toneladas, e Norte, 7,4 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, houve incrementos de 12,3% na região Nordeste e de 6,3% na região Sudeste, havendo reduções de 4,0% no Norte, de 0,4% no Sul e de 0,9% no Centro-Oeste.

    China: Inflação acelera em fevereiro

    Ontem (09/03), o Departamento Nacional de Estatística da China (NBS) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do país. De acordo com a leitura, a inflação foi de 2,3% em fevereiro no acumulado em doze meses. Já na comparação mensal, o nível de preços aumentou 1,6%, ante 0,5% em janeiro.

    Na passagem de janeiro para fevereiro, os preços de alimentos subiram 6,7%, enquanto os demais itens aumentaram 0,3%. Vale pontuar aqui que alguns problemas de oferta de alimentos por causa do inverno e a maior demanda decorrente do Ano Novo Lunar impactaram fortemente nos preços destes produtos.

    Por sua vez, bens de consumo, variaram 2,2% e serviços 0,5% no mesmo período. Transportes e Comunicação foram as únicas categorias a apresentar deflação em fevereiro (-1,6%).

    Com relação ao Índice de Preços ao Produtor (PPI), os bens manufaturados apresentaram variação negativa de 0,3% em fevereiro e queda de 4,9% na comparação anual. Por fim, o Índice de Preços ao Produtor caiu 0,5% e 5,8%, respectivamente.

     
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