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Informativo eletrônico - Edição 1883 Quarta-Feira, 16 de março de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Indicador antecedente da economia avança em fevereiro
  • IGP-10 registra desaceleração em março

    Economia Internacional

  • Taxa de desemprego do Reino Unido permanece em 5,1%
  • EUA: Inflação atinge 1,0% em fevereiro

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Indicador antecedente da economia avança em fevereiro

    Ontem (15/03), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o The Conference Board divulgaram o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) do mês de fevereiro para o Brasil. De acordo com o relatório, após retração de 0,3% em janeiro, o indicador avançou 0,3%, atingindo 89,9 pontos.

    Dentre os oito componentes analisados, quatro apresentaram variações positivas, sendo eles: o índice de Expectativas da Sondagem do Consumidor; o Índice de Ações Ibovespa, a série de SWAP 360 invertida e o Quantum de exportações.

    Com relação ao Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, também divulgado no mesmo relatório, o avanço foi de apenas 0,1% em fevereiro, chegando ao patamar de 99,0 pontos. Tal resultado segue dois recuos consecutivos, de -0,2% e -0,3% e decorre da contribuição positiva de três dos seis componentes do indicador.

    Fatores como a melhora nas exportações e no Ibovespa, foram os principais responsáveis pela evolução do IACE, afirma o economista da FGV, porém apesar da melhora nas expectativas, ainda não é possível afirmar mudança na trajetória declinante dos indicadores.

    IGP-10 registra desaceleração em março

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã desta quarta-feira (16/03) o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) relativo ao mês de março. Segundo a publicação, a inflação registrou variação de 0,58%, inferior tanto em relação ao mês precedente (1,55%), quanto em relação ao mesmo período de 2015 (0,83%). No acumulado do ano, até março o nível foi de 2,84%, enquanto que em doze meses o IGP-10 obteve alta de 11,78%.

    Com relação ao Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), houve variação de 0,56% em março, ante 1,69% no mês anterior. Quantos aos Bens Finais, foi registrando taxa de variação de 1,45% em março, contra 1,83% em fevereiro, tendo como principais responsáveis por tal movimento o subgrupo bens de consumo não duráveis, exceto alimentação e combustíveis, que teve taxa passando de 2,12% para 0,88%. No que tange os Bens Intermediários, a variação ficou em -0,65%. Em fevereiro, a taxa registrou variação de 1,34%. No mês anterior, este índice havia registrado variação de 1,63%.

    Na abertura do IPA por origem de processamento, houve queda nos preços dos Produtos Agropecuários (de 2,72% para 1,78%), os produtos Industriais também apresentaram significativa variação (de 1,27% para 0,06%). Tais setores já acumulam alta de 18,82% e 11,05% em dose meses, respectivamente.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,61% em março, ante 1,64% em fevereiro. Das oito classes de despesas que compõem o índice, seis registraram decréscimo em suas taxas de variação. Destacando o grupo Alimentação que passou de 20,6 para 0,96%, com destaque para o comportamento o item hortaliças e legumes (15,19 para -3,88%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), registrou variação de 0,60% ante 0,37% em fevereiro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,45%, contra 0,47% no mês anterior. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra registrou 0,72%. Em fevereiro, este índice havia sido de 0,28%.

    Taxa de desemprego do Reino Unido permanece em 5,1%

    A taxa de desempregados do Reino Unido, divulgada esta manhã (16/03) pelas ONS (Office for National Statistics), manteve-se estável pela terceira vez consecutiva, no trimestre findo em janeiro (5,1%), ante 5,7% aferido um ano antes. Vale lembrar que a taxa de desemprego estima a proporção da população economicamente ativa que encontra-se desempregada.

    O total de pessoas empregadas chegou a 31,42 milhões, um aumento de 116 mil em relação ao período de agosto a outubro e 478 mil na comparação com o trimestre findo em janeiro de 2015. Já o número de pessoas aptas a trabalhar que estão procurando emprego, totalizou 1,68 milhão, uma queda de 28 mil em relação ao período anterior.

    Por sua vez, os que estão em idade para trabalhar, mas que não trabalham nem estão procurando trabalho atingiu 8,89 milhões, 40 mil a menos do que no período anterior.

    Ademais, a economia britânica apresenta dados divergentes, terminando o ano de 2015 com um crescimento moderado, forte desaceleração da produção industrial e do comércio além dos níveis baixos de inflação, porém o mercado de trabalho segue robusto com boas perspectivas.

    EUA: Inflação atinge 1,0% em fevereiro

    Na manhã de hoje (16/03), o Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) dos Estados Unidos divulgou o Índice de Preços do Consumidor (CPI) referente ao mês de fevereiro de 2016. Segundo a leitura, a inflação apresentou queda de 0,2 % na passagem de janeiro para fevereiro, já descontados os efeitos sazonais. Assim, no acumulado em doze meses, a inflação americana atingiu 1,0%.

    Na abertura por produtos, o índice de energia manteve sua queda, sendo o principal responsável pelo declínio de fevereiro (o preço da gasolina caiu 13,0%), compensando o aumento dos índices de alimentos.

    Em relação aos alimentos, a variação foi de um acréscimo de 0,2% em fevereiro, com o índice subindo pela primeira vez desde setembro do ano anterior.

    Quando consideramos o CPI excluso alimentos e energia (itens mais voláteis), a inflação americana chegou a 2,3% em fevereiro, acima da meta do Fed, em linha com a melhora no mercado de trabalho (e aumento dos salários) do país. Este patamar é o maior desde maio de 2012.

    De toda forma, a desaceleração do CPI total, mesmo que por reflexo da queda dos preços internacionais do petróleo, deve sustentar uma manutenção da paralização do aumento dos juros por parte do Fed na reunião do FOMC de hoje (16/03). Não apenas a inflação, mas a desaceleração da atividade, sobretudo industrial, reforçam essa expectativa.

     
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