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Informativo eletrônico - Edição 1884 Quinta-Feira, 17 de março de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FIESP: Industria de São Paulo fecha 12 mil vagas em fevereiro
  • FIESP/CNI: Confiança do industrial paulista volta a recuar em março

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: deflação persiste na maioria dos países membros
  • EUA: Fed decide manter a taxa de juros estáveis

    Dados da Economia Brasileira

  • FIESP: Industria de São Paulo fecha 12 mil vagas em fevereiro

    Ontem (16/03) foi divulgado pela FIESP/CIESP o resultado da Pesquisa de Nível de Emprego Industrial referente ao mês de fevereiro. De acordo com a publicação, a indústria de São Paulo registrou um saldo negativo de 12 mil vagas no segundo mês do ano. Tal resultado representa uma variação de 1,0% em relação ao mês passado, na leitura com ajuste sazonal. A pesquisa é realizada desde 2006 pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon).

    Neste ano, já são 27 mil vagas de empregos a menos. Já em relação ao mesmo período de 2015, as demissões chegam a 257.500. Esta é a 53ª queda seguida do indicador e a pior taxa de sua série histórica nesta base de comparação.

    Dentre os 22 setores apurados pela FIESP/CIESP, 17 informaram demissões em fevereiro enquanto 2 se mantiveram estáveis e 3 registraram contratações. O seguimento industrial que apresentou o maior número de demissões foi metalurgia (-4.502 vagas ou -7,5%). Em contrapartida, a indústria de alimentos criou 4.287 postos de trabalho.

    Por fim, das 36 regiões paulistas consultadas, 26 registraram baixa no emprego, com destaque para Cubatão (-11,11%).

    FIESP/CNI: Confiança do industrial paulista volta a recuar em março

    De acordo com os dados divulgados ontem (17/03) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) passou de 37,1 pontos em fevereiro para 37,4 pontos em março, no entanto, ainda permaneceu muito abaixo do nível de estabilidade (12,6 pontos) e 13,0 pontos abaixo de sua média histórica (50,4 pontos).

    A FIESP/CNI também divulgou ontem (17/03) o Confiança do Empresário Industrial Paulista (ICEI-SP). De acordo com a leitura atual, o indicador caiu de 34,5 pontos em fevereiro para 32,0 pontos em março, encontrando-se a 18,0 pontos distante do nível de estabilidade (50,0 pontos). O resultado ocorre após avanço na passagem de janeiro para fevereiro (de 32,0 pontos para 34,5 pontos). Assim, o índice atinge o seu trigésimo mês em quadro de pessimismo, estando 18,4 pontos abaixo da média histórica (50,4 pontos).

    Na abertura do ICEI-SP, o indicador de condições atuais chegou a 26,3 pontos em março, ante 27,6 pontos em fevereiro, enquanto o indicador de expectativas para os próximos seis meses caiu para o nível de 35,3 pontos, após atingir 37,9 pontos no mês anterior.

    Com a queda na passagem de fevereiro para março, o resultado continua demonstrando pessimismo, tanto em relação às condições atuais, quanto em relação às expectativas para os próximos meses. Portanto, o cenário desfavorável ao empresário industrial ainda não exibe sinais de recuperação no curto prazo.

    Zona do Euro: deflação persiste na maioria dos países membros

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou hoje (17/03) o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro. Segundo a publicação, no acumulado de doze meses findos em fevereiro houve deflação de 0,2%. No mês de janeiro, os preços variaram 0,3%. Em relação a variação mensal, o nível de preços aumentou 0,2% no mês em questão.

    Por sua vez, excluindo-se os preços de energia (cuja variação foi de -8,1%), a inflação na região chegou a 0,8% no acumulado nos últimos doze meses, tendo em vista que itens como gás caiu 5,0% e combustível 28,8%. Já os preços dos itens alimentos, álcool e fumo apresentaram alta de 0,6%.

    As maiores variações foram registradas no Chipre (-2,2%), Espanha (-1,0%), Bélgica (1,1%) Malta e Áustria (1,0%). Enquanto Alemanha registrou queda de 0,2% e França de 0,1%.

    Por fim, os estímulos monetários anunciados na semana passada são uma tentativa de revigorar a economia e impedir a persistente deflação na região.

    EUA: Fed decide manter a taxa de juros estáveis

    Na tarde da última quarta-feira (17/03), o Federal Reserve (Banco Central Americano – FED) divulgou a decisão do Federal Open Market Committee (FOMC), onde os integrantes do comitê demonstraram, entre outros fatores, a preocupação com o crescimento da economia global. A taxa de juros (federal funds rate) permaneceram no intervalo entre 0,25% e 0,50%, mas não de forma unânime.

    De acordo com a ata, as informações recebidas do FOMC sugerem que a atividade econômica tem se expandido de forma moderada, apesar dos fatos econômicos e financeiros globais dos últimos meses. A despesas das famílias tem aumentado de ritmo moderado e o setor de habitação apontou uma melhora ainda maior. Em contra partida os negócios de investimento fixos e as exportações líquidas se mostram moderados.

    No que tange a inflação, nos últimos meses foram registradas altas, no entanto, o índice continua a se manter abaixo dos 2,0% no longo prazo, reflexo em parte do declínio nos preços da energia.

    O relatório indicou uma variação média do PIB em 2,2% em 2016 e de 2,1% em 2017. Em dezembro estas projeções haviam sido de uma média de 2,4% em 2016 e de 2,2% em 2017. Quanto ao índice de desemprego, o relatório apontou uma média de 4,7% em 2016, a mesma registrada em dezembro de 2015 e de 4,6% em 2017, 0,1 p.p na comparação com a projeção de dezembro anterior. Por fim, a projeção média da inflação ficou em 1,6% em 2016, o mesmo projetado em dezembro e abaixou de 1,9% para 1,8% para 2017.

     
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