

OECD: Custo Unitário do Trabalho aumenta no último trimestre de 2015
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou ontem (17/03) os resultados relativos ao Custo Unitário do Trabalho (CUT, ou UCL na sigla em inglês) para os países membros. De acordo com a leitura, verificou-se que o CUT aumentou 0,5% no quarto trimestre de 2015, superior a alta registrada no trimestre anterior (0,2%). Esta foi a maior alta desde o primeiro trimestre de 2014. Por sua vez, a produtividade do trabalho se manteve estável no período em questão. Na comparação com o último trimestre de 2014 houve alta de 1,3% no custo unitário do trabalho. Vale lembrar que o CUT é uma variável residual entre os salários pagos e a produtividade do trabalhador.
A publicação informa que o custo unitário do trabalho nos Estados Unidos cresceu 0,6% no último trimestre de 2015, ante 0,3% no trimestre precedente, tendo a produtividade uma leve queda de 0,1%, compensada pela alta de 0,5% nos custos de compensação por trabalhador. Por sua vez, no Japão a alta foi de 0,4% (a mesma do trimestre anterior), porém a produtividade do trabalho caiu. Quanto ao Reino Unido, ocorreu desaceleração de 0,2%, apesar do aumento na produtividade e nos custos de compensação.
Por sua vez, na Área do Euro houve aceleração de 0,5%, ante 0,2% no trimestre anterior, tendo a produtividade permanecido estável. Ademais, a Alemanha (principal economia do bloco) apresentou aumento de 1,0%, superior a alta no trimestre anterior (0,5%).

EUA: Indicador Antecedente registra alta de 0,1% em fevereiro
Na manhã de ontem (22/10), a The Conference Board divulgou os resultados referentes ao mês de fevereiro de 2016 do Indicador Antecedente (Leading Economic Index – LEI) dos Estados Unidos. Segundo a publicação, o índice apresentou alta de 0,1% em fevereiro indo para 123,2 pontos após queda de 0,2% no mês anterior. Vale ressaltar que o Índice nos dois meses anteriores havia se mantido inalterados.

Quanto ao Índice Coincidente Econômico (Coincident Economic Index – CEI), que tem como objetivo avaliar a atividade econômica atual do país, também aumentou 0,1% em fevereiro, atingindo o patamar de 113,3 mantendo uma sequência de altas que foi de 0,3% em janeiro.
O relatório afirma, que embora a taxa de crescimento moderadas do LEI nos últimos seis meses, as perspectivas permanecem positivas com pouca chance de uma recessão no curto prazo.
EUA: Mercado de trabalha segue avançando no início do ano
O Departamento de Estatísticas do Trabalho (Bureau of Labor Statistics – BLS) dos Estados Unidos divulgou no dia de ontem (17/03), os resultados relativos ao mercado de trabalho do país no primeiro mês do ano. Na leitura atual, as vagas de emprego permaneceram em patamares historicamente elevados, subindo para 5,5 milhões (260,000 mil em janeiro).
De acordo com o relatório, a taxa de abertura de vagas foi de 3,7%. O número de vagas privadas aumentou em 289 mil e permaneceu praticamente estável quanto a vagas para o governo. Quantos as vagas no atacado, houve um aumento de 74,000 mil vagas, já a construção civil exibiu alta de 61,000 mil vagas. Em contra partida, foi registrado quedas na oferta de vagas nos serviços educacionais (-40,000 mil) e também em serviços educacionais do governo no âmbito estadual e local (-16,000 mil).
No que tange ao número de contratações, foi registrada uma diminuição de 372 mil vagas em janeiro, ficando em 5,0 milhões. A taxa de contratação foi de 3,5%, com redução de 333,000 mil contratações privados e de -38,000 mil em janeiro. O declínio em contratações foi generalizado em todos os setores. Houve um declínio em contratações na área da saúde e social assistência (-49.000), serviços educacionais (-42.000 mil), transporte, armazenagem e utilitários (-34,000 mil), e do estado e do governo local (-32.000 mil). O nível de contratação também desceu ligeiramente em serviços profissionais e de negócios (-101.000 mil), serviços de alojamento e alimentação (-67,000 mil), governos estaduais e locais, excluindo educação (-16.000 mil) e governo federal (-6.000 mil).
Por fim, vale ressaltar que o instituto ADP dos Estados Unidos também apresentou o resultado referente ao emprego do setor privado do país nesta semana. Segundo o relatório, no mês de fevereiro foram criadas 214,000 mil vagas na passagem de janeiro para fevereiro, já descontando os efeitos sazonais.







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