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EUA: Tendência da atividade econômica americana melhora
Ontem (22/03), o Federal Reserve (FED) divulgou os dados referente ao Índice de Atividade Nacional (CFNAI). Segundo consta no relatório, o indicador apresentou queda de sua atividade chegando a -0,29 ponto em fevereiro, após atingir 0,41 ponto em janeiro. A despeito desta queda na margem, a média trimestral finda em fevereiro atingiu 0,07 ponto, acima do resultado em janeiro e dezembro.
Todos os quatro itens que compõem o índice apresentaram retração na passagem mensal. Tendo três itens contribuído negativamente com o indicador.
Os indicadores que mensuram a produção contribuíram com a queda do CFNAI em -0,21, ante contribuição positiva de 0,29 ponto em janeiro. Por sua vez, os indicadores de vendas, pedidos e estoques tiveram peso de -0,03 no resultado de fevereiro, após -0,02 no mês anterior. Já, o indicador relativo a desemprego, passou de 0,19 para 0,03 ponto. Ademais, os indicadores de consumo e habitação registraram variação de -0,05 para -0,09 ponto em fevereiro.
Por fim, a melhora na tendência (embora a piora no mês) sinalizam um crescimento no primeiro trimestre acima do que visto no último período do ano passado, tido como uma desaceleração passageira. Ainda assim, o crescimento atual deve ser moderado, o que tem impactado nas decisões de política monetária americana.
Alemanha: Índice de Sentimento Econômico continua baixo
O Instituto ZEW divulgou na manhã de hoje (22/03), o Índice de Sentimento Econômico ZEW da Alemanha, que mensura as expectativas de analistas do mercado financeiro em relação ao país. No mês de março o índice registrou alta na compara com o mês anterior, passando de 1,0 para 4,3 pontos, ainda em patamar abaixo da média histórica.
Segundo os responsáveis pela pesquisa, a incerteza associada as economias emergentes (sobretudo China), a queda do preço do petróleo e o valor do euro continua a exigir cautela. Ainda segundo a publicação as mediadas de estímulos por parte do BCE ainda não apresentaram efeito substancial sobre o sentimento económico.
Alemanha: Índice de Clima de Negócios melhora em março
O instituto IFO divulgou na manhã de hoje (22/03) o Índice de Clima de Negócios da indústria e comércio da Alemanha. De acordo com a publicação, após três meses de queda, o índice relativo ao clima de negócios subiu, atingindo o patamar de 106,7 pontos em março (ajustados sazonalmente) ante 105,7 pontos no mês de fevereiro. A avaliação da situação atual também melhorou (de 112,9 para 113,8 pontos), atingindo o maior nível em seis meses, acompanhado pelo índice relacionado as expectativas (de 98,9 para 100,0 pontos).
Com relação a indústria o clima de negócios melhorou ligeiramente, após a forte queda no mês passado. Depois de desaceleração de fevereiro, as expectativas de negócios também apresentaram recuperação. O mesmo movimento de alta foi verificado com relação ao comércio varejista. Já no atacadista, apesar da alta no indicador, as expectativas ficaram abaixo do mês anterior.
No mais, no setor de construção, enquanto o clima de negócios piorou no mês em questão, as expectativas apresentaram elevação.
Assim, resultados difusos do instituto Ifo e Zew mostram a instabilidade que ainda paira na Alemanha diante de todo cenário internacional. A leitura de abril, que já deve conter o reflexo do aumento dos estímulos monetário em ambas pesquisas, deve ilustrar melhor o cenário a frente para a maior economia do euro.
Zona do Euro: PMI sugere continuidade da expansão econômica em março
Na manhã de hoje (22/03), a Markit publicou a prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto – indicador composto pelos índices referentes ao setor de serviços e da indústria da Zona do Euro. De acordo com a publicação, no fim do primeiro trimestre do ano, a atividade econômica na região apresentou ligeira recuperação.
O PMI composto da região passou de 53,0 pontos em fevereiro para 53,7 em março, mostrando desta forma aceleração do ritmo expansivo da atividade. Na abertura dos subíndices, o setor de serviços da região registrou ligeira melhora passando de 51,2 para 54,0 pontos, ao passo que o PMI do setor industrial passou de 51,2 para 51,4 pontos, também mostrando melhora, embora em um ritmo mais moderado.
Na abertura por países, a Alemanha registrou novo crescimento, embora a taxa de expansão tenha se mantido inalterada em cinco meses. Ainda assim, o volume de novos pedidos no país foi o mais fraco em oito meses e a criação de emprego a mais lenta em onze meses. Quanto a França, a previa do indicador de março aponta recuperação tanto no setor de fabricação quanto no de serviços, após um registro de contração no mês anterior.
A melhora tanto na indústria como no setor de serviços são um alento para a economia do euro, que teve de aumentar as medidas de estimulo monetário por parte do BCE no início deste mês. O continuo cenário de deflação deve ser mitigado com a continuidade da expansão econômica e melhora no mercado de trabalho, embora a autoridade monetária ainda deve manter-se vigilante.
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