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Informativo eletrônico - Edição 1888 Quarta-Feira, 23 de março de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: prévia da Sondagem Industrial sinaliza melhora em março
  • IBGE: Taxa de desemprego sobe para 8,2%
  • CAGED: Mercado de trabalho perde 104.582 vagas em fevereiro
  • IBGE: IPCA-15 desacelera em março

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: prévia da Sondagem Industrial sinaliza melhora em março

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (23/03) a prévia de seu Índice de Confiança da Indústria (ICI). Segundo a publicação, livre de efeitos sazonais, houve avanço de 1,5% no índice referente a março (de 74,7 para 75,8 pontos), ante retração de 2,0% no mês precedente. A melhora veio puxada pela avaliação da situação corrente, ao passo que as expectativas continuam baixas.

    Com relação ao Índice de Situação Atual (ISA), estima-se alta de 3,0% na passagem de fevereiro para março, atingindo 79,4 pontos. Este resultado sucede uma queda de 0,6% no mês passado. Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE) deve permanecer inalterado em 72,6 pontos, após forte queda de 3,7% em fevereiro.

    No mais, a perspectiva é que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresente alta de 0,7 p.p., chegando ao patamar de 74,3%, na série com ajuste sazonal.

    IBGE: Taxa de desemprego sobe para 8,2%

    A taxa de desemprego chegou a 8,2% em fevereiro, superior à registrada no mês anterior (7,6%) e no mesmo período de 2015 (5,8%), segundo dados divulgados hoje (23/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal do Emprego (PME). Essa foi a maior taxa registrada para um mês de fevereiro desde 2009 (8,5%). Vale ressaltar que esta foi a última Pesquisa Mensal do Emprego (PME), e dado a descontinuidade, o foco será apenas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que também já é mensalmente divulgada.

    A população desocupada chegou a 2,0 milhões, 136 mil a mais do que o verificado em janeiro. Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,4 milhões) manteve-se estável no período, mas recuou 4,1% (488 mil vagas) na comparação interanual.

    Na passagem de janeiro para fevereiro, a massa de rendimento médio real ficou 3,4% abaixo do estimado no mês precedente e 11,2% menor do que o registrado em fevereiro de 2015.

    Dentre as seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa, apenas São Paulo apresentou elevação na taxa de desocupação (de 8,1% para 9,3%), as demais regiões permaneceram estáveis. Porém, em relação a fevereiro de 2015, todas as regiões apresentaram taxa mais elevada: Recife, de 7,0% para 10,4%; São Paulo, de 6,1% para 9,3%; Belo Horizonte, de 4,9% para 7,2%; Salvador, de 10,8% para 12,6%; Porto Alegre, de 4,7% para 6,4% e Rio de Janeiro, de 4,2% para 5,2%.

    Por fim, a taxa de desemprego segue em ascensão, em linha com a fraca atividade econômica e dificuldade a retomada do crescimento do país.

    CAGED: Mercado de trabalho perde 104.582 vagas em fevereiro

    No dia de ontem (23/03) o Ministério do Trabalho (MTE) divulgou os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) referente ao mês de fevereiro. Segundo a publicação, no mês em questão verificou-se o fechamento de 104.582 vagas. Esse número representa uma variação negativa de 0,26% no nível de empregos formais no país.

    Com relação a indústria de transformação, a queda registrada foi de 0,34% no mês em questão ante janeiro, com fechamento líquido de 26.187 vagas. Como destaques negativos da pesquisa estão: a indústria de alimentos, bebidas e álcool (com 12.474 vagas a menos), seguida por material de transporte (-4.997 vagas), metalurgia (-4.553 vagas) e a indústria de químicos e farmacêuticos (-3.871 vagas). Em contrapartida, destaque para os setores de calçados (+7.495 vagas).

    Em se tratando do resultado e 12 meses, a variação observada na indústria de transformação ficou negativa em 8,31%, com o fechamento líquido de 686.628 vagas neste período, mantendo assim sua tendência de redução.

    No Estado de São Paulo, especificamente, foram fechados 22.110 postos de trabalho no segundo mês do ano, resultado que representa uma queda de 0,18% no nível na comparação com o mês imediatamente anterior.

    A indústria de transformação do Estado exibiu o fechamento líquido de 6.732 vagas no mês em questão, uma variação de -0,27% ante janeiro.

    No acumulado de 12 meses, a variação registrada na indústria de transformação paulista foi de -8,82%, com o fechamento de 243.712 vagas no período, mantendo assim sua trajetória de redução no estado.

    IBGE: IPCA-15 desacelera em março

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (23/03), o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). De acordo com a publicação, na passagem de fevereiro para março, o índice mostrou variação de 0,43%, ficando 0,99 p.p. abaixo da taxa registrada em fevereiro (1,42%). Em relação aos últimos 12 meses, o resultado atingiu o patamar de 9,95%, ante 10,84%.

    Dentre as classes de despesas, apenas os preços dos Artigos de Residência (de 0,86% para 0,88%) e Vestuário (de 0,14% para 0,44%) não apresentaram desaceleração.

    Assim, o desempenho dos preços no mês de março foi puxado em larga escala pela deflação de Habitação (de 0,40% para -0,52%), que reflete a queda dos preços de energia, dado a mudança da bandeira vermelha para a amarela. Além desta, destaque para a Educação (de 5,91% para 0,67%) e a desaceleração de Alimentação e Bebidas (de 1,97% para 0,77%).

    Ademais, na abertura por regiões administrativas, Goiânia e Porto Alegre registram as maiores altas (0,67% e 0,66%, respectivamente. Por outro lado, o Rio de Janeiro apresentou a menor variação entre as regiões (0,11%), ao passo que São Paulo mostrou forte desaceleração – de 1,24% para 0,44%, acumulando alta de 9,80% em doze meses.

     
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