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Focus: Projeções para o PIB de 2016 mantêm queda
Na manhã de hoje (28/03), o Banco Central divulgou o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo o boletim, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) mantêm suas tendências de queda. Para 2016, as estimativas passaram de -3,60% para -3,66%, ao passo que para 2017 as projeções registraram a segunda queda consecutiva passando de 0,44% para 0,35% na semana atual.
Em relação a inflação medida pelo IPCA para este ano, a leitura atual registrou nova queda atingindo 7,31%, ante 7,43% na semana anterior e permaneceu em 6,00% para 2017. Quantos aos preços administrados, as projeções para 2016 passaram de 7,20% para 7,30%, enquanto em 2017 as expectativas passaram de 5,58% para 5,50%.
No que se refere a Selic, deve continuar em 14,25% até o final do ano e atingir 12,50% no próximo ano. Já a taxa de câmbio esperada para 2016 passou de R$/US$ 4,20 para R$/US$ 4,15. Para 2017 as projeções passaram de R$/US$ 4,30 para R$/US$ 4,20.
Com relação ao setor externo, o superávit da balança comercial deste ano registrou nova alta, variando de US$ 42,40 bilhões para US$ 43,53 bilhões e para 2017 passou de US$ 46,90 bilhões para US$ 47,50 bilhões. Enquanto isto, o déficit em conta corrente passou de US$ 21,21 bilhões para US$ 20,45 bilhões neste ano e para 2017 passou de um déficit de US$ 19,00 bilhões para US$ 18,20 bilhões.
Finalizando, as projeções para a produção industrial passaram de -4,50% para -4,40% em 2016, enquanto as expectativas para 2017 passaram de um crescimento de 0,57% para 0,85%, segunda alta consecutiva.
FGV: Confiança da Construção apresenta leve melhora em março
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (28/03) o Índice de Confiança da Construção (ICST). De acordo com a leitura, livre de influências sazonais, o índice aumentou 0,3% em março após recuo de 1,3% em fevereiro, desta forma chegou ao patamar de 77,4 pontos. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o índice apresentou retração de 12,2%.
A melhora na passagem de fevereiro para março deve-se ao avanço no Índice de Expectativas (IE-CST), que aumentou 1,4%, passando de 88,1 para 89,4 pontos. Por outro lado, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) apresentou retração de 0,9%, chegando ao nível de 67,1 pontos, ante 67,7 pontos em fevereiro.
De acordo com a coordenadora da pesquisa, apesar da leve melhora, tal resultado sucede três meses de queda, sendo o fraco desempenho da atividade de construção refletido no aumento do desemprego no setor, que deve permanecer em nível decadente nos próximos meses.
Também foi divulgado hoje pela FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M). Em março, o índice variou 0,79%, acelerando frente a alta de 0,52% verificada no mês anterior. Foi constatado forte avanço no Índice de Mão de Obra (de 0,51% para 1,16%), enquanto o Índice referente a Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou elevação mais moderada (de 0,39% para 0,38%).
EUA: Atividade econômica apresenta ligeira alta em março
Na última quinta-feira (24/03) o instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) composto dos Estados Unidos. De acordo com o relatório, já descontadas as influências sazonais, o índice de março apresentou alta ante o mês anterior, passando de 50,0 para 51,1 pontos em março, apontando ligeira aceleração da atividade econômica americana.
O índice médio de leitura para o primeiro trimestre do ano como um todo ficou em 51,4 pontos, tal resultado é o mais lento desde o terceiro trimestre de 2012.
O PMI composto é baseado em levantamentos inicias dos dados da Markit em relação ao PMI de serviços e o PMI Industrial dos Estados Unidos. O PMI de Serviços norte americano, apresentou ligeira alta na comparação com fevereiro, fechando março com 51,0 pontos. Por sua vez o PMI da Produção Industrial fechou o mês em 51,4 pontos.
EUA: crescimento do último trimestre de 2015 é revisado positivamente
Na última sexta- feira (25/03) o BEA (Bureau of Economic Analysis) divulgou a terceira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, o crescimento apresentado pelo país no quatro trimestre de 2015 foi revisado de 1,0% para 1,4%. Apesar da alta, o PIB americano desacelerou em relação a variação de 2,0% apresentada no trimestre anterior. No ano de 2015, o país apresentou crescimento de 2,4%, o mesmo apresentado em 2014.
A revisão positiva no último trimestre, decorre da melhora no consumo das famílias (de 2,0% para 2,4%). Já o crescimento mais moderado no quarto trimestre em relação ao anterior, está relacionado a desaceleração do investimento fixo, consumo do governo local, consumo das famílias e exportações. Importações também recuaram no quarto trimestre. Apenas consumo do governo federal acelerou no período em questão.
O crescimento de 2,4% em 2015, reflete contribuição positivas de todos os componentes do PIB, porém importações também apresentaram elevação na comparação interanual.
Por fim, apesar do impacto da desaceleração da economia mundial, a economia americana segue com crescimento moderado e com boas perspectivas para os meses subsequentes.
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