

FGV: Índice de Confiança do Consumidor volta a recuar em março
Hoje (29/03) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o seu Índice de Confiança do Consumidor (ICC). Na passagem de fevereiro para março, já expurgados os efeitos sazonais, verificou-se queda de 2,0% no índice, ante alta de 3,2% no mês anterior. Assim, o índice passou de 68,5 pontos para 67,1 pontos. Na comparação interanual, o ICC aponta retração de 10,3%, sinalizando o forte pessimismo por parte do consumidor brasileiro nos últimos meses.

Os dois componentes do ICC, recuaram no mês de março. Enquanto o Índice de Situação Atual (ISA) registrou variação de -4,1% (de 69,1 para 66,3 pontos), o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,6% (de 69,4 para 69,0 pontos).
Assim, após dois meses de alta, a confiança do consumidor voltou a recuar, em grande parte devido a insatisfação com a situação financeira das famílias, o que está relacionado a alta do desemprego e queda na renda.
A continuidade da deterioração do mercado de trabalho, o elevado nível de endividamento das famílias e o ainda alto patamar da inflação inibem a confiança do consumidor, se traduzindo em uma menor atividade econômica do país à frente.

FGV: Expectativas da Confiança do Comércio voltam a recuar
Foi divulgado na manhã de hoje (29/03) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) referente ao mês de março de 2016. De acordo com o relatório publicado, o índice exibiu retração de 2,5% e atingiu 67,1 pontos no mês atual, já considerando os ajustes sazonais. Trata-se do quarto menor valor da série iniciada em março de 2010.

Com relação ao Índice de Situação Atual (ISA-COM), que aborda a percepção dos comerciantes em relação ao momento atual, houve um recuo de 1,9%, atingindo o patamar de 62,3 pontos. O resultado do ISA-COM é reflexo da queda do grau de satisfação com o volume de demanda atual, que recuou 6,5 pontos em março.
Finalizando, o Índice de Expectativas (IE-COM), responsável pelas expectativas, registrou queda de 2,7% e retornou aos 73,3 pontos. O quesito que apresentou a maior contribuição para a queda do IE-COM foi o indicador que capta o grau de otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que recuo 2,5 pontos em relação ao mês anterior.
A queda da confiança do comércio no mês atual, após uma ligeira expansão em fevereiro, reflete o cenário de instabilidade econômica e política. Mais do que isto, cabe destacar a continuidade da deterioração do mercado de trabalho, com perdas liquidas de vagas neste início de ano superior ao do ano passado, impactando diretamente na propensão a consumir e derrubando a atividade do comércio.

CNI: Custo da indústria aumentou 8,1% em 2015
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou ontem (28/03) o seu Indicador de Custos Industriais (ICI) referente ao quarto trimestre de 2015. Conforme aponta o relatório, na passagem do terceiro para o quarto trimestre, ocorreu elevação de 3,3% nos custos da indústria. O resultado representou a maior taxa trimestral do ano, refletindo a tendência de crescimento de custos industriais.

Na comparação com o ano de 2014, o ICI registrou um crescimento de 8,1%, trata-se do segundo maior crescimento anual da série histórica que se iniciou em 2006, ficando um pouco abaixo do crescimento registrado em 2008 (+8,2%). Tal elevação reflete a elevação do Índice de Custo com capital de Giro (16,3%) e do Índice de custo com energia (38,9%). Além destes, o Índice de Custo com Pessoal avançou 9,6%.
Os aumentos dos custos industriais refletem, sobretudo, a tentativa de ajuste feita em 2015, com aperto monetário e elevação da taxa de energia com a adoção de uma bandeira mais cara, que impactou de forma negativa a atividade industrial em igual período.



CPB: Comércio Mundial registra retração de 0,4% em janeiro
Na última quinta-feira (24/03) o CPB Netherlands divulgou os dados referentes ao comércio mundial para o mês de janeiro. De acordo com a leitura, o volume de comércio mundial, caiu 0,4% no primeiro mês do ano, após expansão de 1,0% em dezembro, já descontadas as influências sazonais. Por sua vez, a produção industrial, no mesmo período, apresentou crescimento de 0,6%, ante 0,1% no mês precedente.
Em janeiro, as economias desenvolvidas registraram grande divergência entre importações e exportações. Enquanto o primeiro aumentou 1,1%, o segundo recuou 1,2%. Com destaque para o volume de exportações dos Estados Unidos (-0,6%), Japão (2,1%) e Zona do Euro (1,5%). Quanto as importações, os resultados foram respectivamente -2,4%,-0,3% e -0,1%.
Com relação as economias emergentes, enquanto as importações caíram 1,0%, as exportações recuaram 0,8%. Vale ressaltar a forte variação apresentada pelas exportações da América Latina (4,4%) e da Europa Central e Oriental (-5,9%). Já estes mesmos blocos apresentaram retração das importações de 0,5% e 1,1%, respectivamente.
Ademais, os resultados, mostram a disparidade entre as diversas economias mundiais, muitas delas, ainda sofrendo impacto da desaceleração da China, culminando na queda dos preços das commodities.




|