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Informativo eletrônico - Edição 1895 Segunda-Feira, 04 de abril de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Projeções para o PIB chegam a -3,73% em 2016
  • MDIC: superávit na Balança comercial segue aumentando

    Economia Internacional

  • EUA: Taxa de desemprego registra 5,0% em março
  • EUA: indicadores industriais melhoram em março

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Focus: Projeções para o PIB chegam a -3,73% em 2016

    O Banco Central do Brasil divulgou na manhã de hoje (04/04) o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com o relatório, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) para 2016 passaram de -3,66% para -3,73%, ao passo que para 2017 as projeções passaram de 0,35% para 0,30%, sendo esta a terceira queda consecutiva.

    Com relação a inflação para este ano, a projeção do IPCA registrou nova queda atingindo 7,28%, ante 7,31% na semana anterior, mas permaneceu em 6,00% para 2017. Quanto aos preços administrados, as projeções para 2016 passaram de 7,30% para 7,40%, enquanto em 2017 as expectativas se mantiveram em 5,50%.

    No que se refere a Selic, após um longo período se mantendo em 14,25%, no relatório atual as projeções passaram para 13,75% para final do ano de 2016 e se mantiveram em 12,50% para o final do próximo ano.

    Já a taxa de câmbio esperada para o final de 2016 passou de R$/US$ 4,15 para R$/US$ 4,00. Para 2017 as projeções passaram de R$/US$ 4,20 para R$/US$ 4,10.

    Com relação ao setor externo, a projeção do superávit da balança comercial deste ano apresentou alta, variando de US$ 43,53 bilhões para US$ 44,80 bilhões, e para 2017 chegou a US$ 50,00 bilhões. Por outro lado, o déficit em conta corrente passou de US$ 20,45 bilhões para US$ 19,90 bilhões neste ano e para 2017 passou de um déficit de US$ 18,20 bilhões para US$ 17,50 bilhões.

    Por fim, estima-se que a produção industrial recuou de forma considerada na passagem do relatório divulgado anteriormente para o atual, passando de uma queda de 4,40% para 5,80% em 2016, já para 2017 as projeções são de um crescimento de 0,69%.

    MDIC: superávit na Balança comercial segue aumentando

    Na última sexta-feira (01/04), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou o resultado da balança comercial referente a março. De acordo com a publicação, o saldo comercial do mês apresentou superávit de US$ 4,435 bilhões, o melhor resultado da série para um mês de março. No ano, o saldo positivo chega a US$ 8,398 bilhões.

    As exportações atingiram US$ 15,994 bilhões, inferior ao registrado no mesmo período de 2015 (US$ 16,979 bilhões). A média diária de exportações ficou 5,8% abaixo da registrada em março de 2015. O resultado mensal, decorre da queda do índice de preços, já que a quantidade exportada aumentou. Em relação as exportações por fator agregado em março, apresentou (US$ 7,387 bilhões) em produtos básicos, (US$ 6,170 bilhões) em manufaturados e (US$ 2,113 bilhões) em semimanufaturados.

    Com relação as importações, o relatório indica um total de US$ 11,559 bilhões, valor inferior ao registrado no mesmo período de 2015 (US$ 16,521 bilhões). Neste caso, houve redução tanto de preços, quanto de quantidades importadas. A média diária recuou 30% na comparação interanual, tendo o item combustíveis e lubrificantes a queda mais expressiva (-40,8%), além de bens de consumo (-31,0%), bens intermediários (-28,3%) e bens de capital (-26,8%).

    O resultado da balança comercial do primeiro trimestre de 2016 apresentou exportações de US$ 40,585 bilhões, e importações de US$ 32,186 bilhões. Comparando com a média diária do mesmo período do ano anterior, as exportações são 5,1% menores, porém as importações são 33,4% menores. Assim, o superávit apresentado de US$ 8,398 bilhões reverte o déficit apresentado no mesmo período do ano anterior (US$ 5,549 bilhões).

    EUA: Taxa de desemprego registra 5,0% em março

    O Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) dos Estados Unidos divulgou na última sexta-feira (01/04) a taxa de desemprego do país para o mês de março. De acordo com a publicação, já descontados os efeitos sazonais, a taxa de desocupação americana sofreu leve variação na comparação com o mês anterior fechando em 5,0% o mês de março e o número de pessoas desempregadas ficou em 8,0 milhões.

    Com relação a criação de empregos, já descontados os efeitos sazonais, foram criados 215 mil empregos. Os maiores aumentos nos números de empregos foram nos setores do comercio varejista (48 mil), construção (37 mil) e cuidados com saúde (37 mil), enquanto as maiores perdas ficaram por conta dos empregos na indústria de transformação ( -29 mil) e na mineração (-12 mil).

    Também foi divulgado na última semana, pelo instituto ADP, o índice de emprego de setor privado dos EUA. De acordo com a leitura, já descontados os efeitos sazonais, na passagem de fevereiro para março, o setor privado registrou a criação de 200 mil novas vagas, das quais, 39 mil foram criadas em empresas de grande porte, 75 mil em empresas de médio porte e 86 mil em empresas de pequeno porte. Desta forma, houve uma desaceleração em relação ao mês anterior, no qual foram criadas 205 mil novas vagas.

    EUA: indicadores industriais melhoram em março

    Na última sexta-feira (01/04) o Instituto ISM dos Estados Unidos divulgou o Índice ISM para o setor industrial. De acordo com a publicação, o Índice ISM industrial registrou 51,8% no mês de março, após 49,5% em fevereiro. Este resultado sucede cinco meses abaixo de 50,0%, que indica retração da atividade.

    Analisando os indicadores livres de influências sazonais, o resultado teve influência positiva dos índices que mensuram a produção (de 52,8% para 55,3%), novos pedidos (de 51,5% para 58,3%) e preços (de 38,5% para 51,5%); apesar disso o nível de emprego recuou pela quarta vez (de 48,5% para 48,1%).

    Por sua vez, o Instituto Markit também publicou na última sexta-feira o seu PMI da indústria americana referente ao mês de março. Segundo o relatório, o índice passou de 51,3 pontos em fevereiro para 51,5 pontos em março (já com ajustes sazonais). No mês em questão, houve rápida expansão de novos trabalhos e crescimento do número de empregados, enquanto pedidos para exportação manteve-se estável. Assim, mesmo em expansão, o crescimento da atividade industrial no primeiro trimestre mostra-se fraco, o menor desde o terceiro trimestre de 2012.

    Por fim, ambos os indicadores, mostram expansão da atividade, apesar de moderado e apresentam tendência ascendente para os próximos meses.

     
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