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Informativo eletrônico - Edição 1899 Sexta-Feira, 08 de abril de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Inflação desacelera em março
  • IBGE: Safra de grãos deve crescer apenas 0,2% em 2016

    Economia Internacional

  • OCDE: Menor crescimento dos países ricos no último trimestre de 2015

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • IBGE: Inflação desacelera em março

    Hoje (08/04) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo. De acordo com a publicação, na passagem de fevereiro para março, o índice apresentou variação de 0,43%, inferior tanto ao registrado no mês de fevereiro (0,90%), quanto ao registrado no mesmo período de 2015 (1,32%). No acumulado do ano, o índice registra alta de 2,62%, enquanto que em doze meses chega ao nível de 9,39% (ante 10,36%).

    Na abertura por classe de despesa, destaque para a forte descompressão de Educação (de 5,90% para 0,63%), refletindo a dissipação dos ajustes do matéria escolar e mensalidades, bem como uma maior deflação de Habitação (de -0,15% para -0,64%), pressionada pela queda do preço de energia (troca de bandeira vermelha para amarela no início do mês).

    Além destas, apresentaram desaceleração as classes de Alimentação e Bebida (de 1,06% para 1,24%), Seguido de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,94% para 0,78%); Artigos de Residência (de 1,01% para 0,7%); Vestuário (de 0,24% para 0,69%); Despesas Pessoais (de 0,77% para 0,60%); Transportes (de 0,62% para 0,16%); e Comunicação (de 0,66% para -1,65%). Esta última classe reflete a redução da tarifa das ligações de fixo para móvel e de telefone celular.

    Na passagem mensal, os preços administrados recuaram 0,36%, já os preços livres aumentaram 0,68%. Em doze meses as altas acumuladas são de 10,79% e de 8,95%, respectivamente.

    A taxa de variação dos itens bens comercializáveis (bens que podem ser transacionados tanto no mercado externo quanto no mercado interno, como alimentos industrializados, equipamentos eletrônicos) passou de 1,06% em fevereiro para 0,89% em março, acumulando, assim, alta de 9,78% em doze meses. Já os itens não comercializáveis (itens que não podem ser exportados, em sua maior parte ligados aos serviços, por exemplo, estacionamentos e matrículas escolares) desaceleraram ao exibir variação de 0,51%, ante 1,07% no mês anterior. No acumulado em doze meses, tais itens registraram alta de 8,25%.

    Em relação aos índices regionais, destaque para a inflação apresentada pela região metropolitana de Fortaleza (0,72%) e para a deflação de Salvador (-0,14%). Por sua vez, o índice de São Paulo variou 0,57% em março, ante 0,82% em fevereiro, e acumula alta de 9,39% em doze meses.

    IBGE: Safra de grãos deve crescer apenas 0,2% em 2016

    Na manhã de ontem (07/04) foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) seu Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA). Segundo consta no relatório, estima-se que a safra de grãos brasileira neste ano seja 0,2% superior ao verificado em 2015, totalizando 210,0 milhões de toneladas, produzidas em uma área de 58,4 milhões de hectares. A estimativa de março é 0,6% menor do que o valor estimado em fevereiro.

    A perspectiva para a produção dos três principais itens da safra de grãos brasileira – arroz, milho e soja – (que juntos equivalem a 93% do que é produzindo no país), é de retrações de 7,8% e 2,2% para arroz e milho, respectivamente, e de acréscimo de 3,1% na produção de soja. Com relação a área de produção, o IBGE prevê alta de 3,1% na área de soja, 0,4% na área de milho e redução de 7,9% na área de arroz.

    No mais, quanto as regiões produtoras, Centro-Oeste, é a que apresenta maior participação na produção total (42,9%), seguido das regiões Sul (35,8%); Sudeste (9,9%), Nordeste (8,1%) e Norte (3,3%). Com destaque para o estado do Mato Grosso que terá uma participação na produção de 24,2%.

    OCDE: Menor crescimento dos países ricos no último trimestre de 2015

    Ontem (07/04), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) referente ao quarto trimestre de 2015. De acordo com a publicação, o crescimento do PIB da OCDE, que compõem as economias mais ricas do mundo, registrou leve desaceleração no último trimestre do ano passado, passando de 0,5% no terceiro trimestre para 0,4% no quarto trimestre.

    Na abertura por componentes do PIB, houve um menor crescimento do Consumo das Famílias, cuja contribuição diminuiu de 0,4 p.p para 0,3 p.p de um trimestre para o outro. Já as contribuições de Consumo do Governo e Investimento ficaram em 0,1 p.p no trimestre em questão, não havendo alterações ante o anterior. Já as Contribuições dos Estoques registraram aumento de até 0,1 p.p, no entanto essas contribuições foram compensadas por uma queda na contribuição do Setor Externo (-0.1p.p.), que não exerceu pressão positiva nos dois últimos trimestres do ano.

    Por fim, vale pontuar que a desaceleração na Zona do Euro e no Japão segue chamando atenção, países que hoje trabalham com grandes estímulos monetários (chamados Quantitative Easing – QE), mas que aparentemente não estão surtindo efeito, com o cenário de deflação permanecendo presente.

     
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