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Informativo eletrônico - Edição 1900 Segunda-Feira, 11 de abril de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado reduz projeção para Inflação e Juros

    Economia Internacional

  • OCDE: Estabilidade de crescimento mundial em fevereiro
  • China: Inflação permanece em 2,3% em março

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Focus: Mercado reduz projeção para Inflação e Juros

    O Banco Central divulgou na manhã de hoje (11/04) o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com o boletim, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) seguem piorando. Para 2016, as estimativas recuaram pela décima segunda vez consecutiva, passando de -3,73% para -3,77%, ao passo que para 2017 a projeção permaneceu em 0,30%.

    Com relação a inflação, o mercado estimou queda tanto para 2016 (de 7,28% para 7,14%), quanto para 2017 (de 6,00% para 5,95%), refletindo a pressão negativa nos preços advindos da recessão doméstica. As expectativas dos preços administrados para este ano passaram de 7,40% para 7,20%, ao passo que para 2017 chegou a 5,70% ante 5,50% na leitura anterior.

    Por sua vez, a Selic deve terminar este ano em 13,75% e cair para 12,25% no próximo ano (lembrando que a taxa se encontra em 14,25% atualmente). Já a taxa de câmbio esperada para 2016 e 2017 mantiveram-se inalteradas (R$/US$ 4,00 e R$/US$ 4,10, respectivamente).

    Quanto ao setor externo, o superávit da balança comercial deste ano apresentou alta, variando de US$ 44,80 bilhões para US$ 45,00 bilhões, enquanto para 2017 permaneceu em US$ 50,00 bilhões. Por outro lado, o déficit em Conta Corrente aumentou de US$ 19,90 bilhões para US$ 20,00 bilhões neste ano e para o próximo, visto que para 2017 a expectativa de déficit chegou a US$ 18,00 bilhões, ante US$ 17,50 bilhões na semana passada.

    No mais, estima-se que a produção industrial recue 5,60% este ano, inferior a projeção da semana anterior (-5,80%) e para 2017 a alta anteriormente estimada se manteve nesta leitura (0,69%).

    OCDE: Estabilidade de crescimento mundial em fevereiro

    Na manhã de hoje (11/04) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o seu relatório de Indicador Antecedente de Atividade Econômica (Composite Leading Indicator – CLI), que é elaborado com o intuito de antecipar pontos de inflexão da atividade econômica em relação à tendência. No relatório atual, referentes ao mês de fevereiro, as projeções apontadas são de continuidade nos sinais de abrandamento do crescimento dentre os países que compõem a OCDE (países de alta renda) e alguns emergentes que compõem a pesquisa.

    Na abertura destes países, Estados Unidos, Reino Unidos e Japão continuam apresentando o CLI abaixo de sua tendência positiva, em linha com o menor desempenho econômico no primeiro trimestre apresentando por estes países. Em situações semelhantes também estão Alemanha e Itália, dois dos países que estão entre as maiores economias da zona do euro.

    Por outro lado, a Índia, China e Canada mostraram estancamento na tendência declinante em fevereiro. Já os países que devem apresentar contração econômica este ano, como Brasil e Rússia, seguem apresentando os menores índices antecedente em fevereiro.

    China: Inflação permanece em 2,3% em março

    O Departamento Nacional de Estatística da China (NBS) divulgou no dia de ontem (10/04), o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do país referente ao mês de março. De acordo com a leitura, a inflação ao consumidor na passagem de fevereiro para março registrou queda, atingindo -0,4% tanto na cidade quanto nas zonas rurais.

    Na abertura por componente, os preços de alimentos caíram 1,8% em março e os preços dos não-alimentos diminuíram 0,1%. Quanto aos bens de consumo, houve queda de 0,6% e os preços dos serviços recuaram 0,2%.

    Por sua vez, na série anualizada, a inflação chinesa permaneceu em 2,3%. Nesse período, os preços dos alimentos cresceram 7,6% e o dos não-alimentos aumentaram 1,0%. Os preços dos bens de consumo subiram 2,5% e os preços dos serviços cresceram 1,9%.

    Assim, respondendo a diversas medidas de estímulos iniciadas em novembro do ano passado, a despeito da estabilidade neste mês, a inflação chinesa segue em patamar alto (2,3%), embora a atividade econômica ainda não tenha respondido aos estímulos.

     
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