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Informativo eletrônico - Edição 1904 Sexta-Feira, 15 de abril de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FIESP: Primeiro trimestre registra contração de 31 mil postos de trabalho na indústria paulista
  • FGV: Retração do PIB chega a 4,1% no acumulado em doze meses até fevereiro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Saldo comercial atinge €19,0 bilhões em fevereiro
  • China: PIB cresce 6,7% no primeiro trimestre

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • FIESP: Primeiro trimestre registra contração de 31 mil postos de trabalho na indústria paulista

    A FIESP/CIESP divulgou ontem (14/04), os resultados da Pesquisa de Nível de Emprego Industrial do mês de março. De acordo com a publicação, a indústria de São Paulo registrou um saldo negativo de 3,5 mil vagas no terceiro mês do ano, um recuo de 0,61% (ajustado sazonalmente) em relação ao mês anterior. Esta é a menor queda registrada desde maio de 2015.

    Com tal resultado, o primeiro trimestre de 2016 tem contração de 31,0 mil postos de trabalho na indústria paulista. A pesquisa é realizada desde 2006 pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon).

    Dentre os 22 setores apurados pela FIESP/CIESP, 14 informaram demissões em março enquanto 6 apresentaram crescimento e 2 permaneceram estáveis. O seguimento industrial que apresentou o maior número de demissões está relacionado a produção de veículos (-3.422 vagas ou -1,85%). Já a indústria alimentícia se destacou pela ampliação de vagas (6.819 postos de trabalho).

    Ademais, dentre as regiões pesquisadas, enquanto 12 contrataram no mês de março, 24 informaram o fechamento de postos de trabalho.

    FGV: Retração do PIB chega a 4,1% no acumulado em doze meses até fevereiro

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (15/04) o seu Monitor do PIB-FGV, que estima mensalmente o PIB brasileiro em volume. Segundo a publicação, no mês de fevereiro, o PIB recuou 1,79% em relação ao mês de janeiro, cuja taxa havia sido de expansão de 0,49%. No acumulado em doze meses a contração chega a 4,1%.

    Na abertura do PIB pelo lado da oferta, a Agropecuária registra crescimento de 1,2% no acumulado em doze meses findos em fevereiro. Por sua vez, Serviços apresentaram contração de 2,7% e a Indústria de 6,5% (17º queda consecutiva), tendo a indústria de transformação uma forte queda de 10,0% no período.

    Pelo lado da Demanda, no acumulado em doze meses, apenas exportações seguem em elevação (9,0%), sendo fortemente impactada pelo resultado positivo dos bens de consumo duráveis e produtos agropecuários. Enquanto Consumo das Famílias recuou 4,3%, com pequena contração em serviços, mas retrações significativas em bens não duráveis, duráveis e semiduráveis. Já Formação Bruta de Capital Fixo recuou 15,0%, impactada fortemente pelo seu componente Máquinas e equipamentos (-29,8%). Na mesma base comparativa, importações continua desacelerando, atingindo uma variação de -16,0% e por fim, gasto do governo caiu 0,8%.

    Os dados confirmam a deterioração da economia brasileira e apontam para a continuidade da tendência declinante de atividade, sinalizando que este ano pode ser pior do que as previsões de mercado, segundo coordenador da FGV.

    Zona do Euro: Saldo comercial atinge €19,0 bilhões em fevereiro

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou na manhã de hoje (15/04) os dados da Balança Comercial da Zona do Euro referentes ao mês de fevereiro. Segundo as informações que compõem o relatório, a as exportações da área de moeda comum para o resto do mundo foram de € 163,5 bilhões no segundo mês do ano, um aumento de 1,0% comparado ao mesmo período do ano anterior (€ 161,4 bilhões). As importações, por sua vez, foram de €144,4 bilhões, um aumento de 2% na comparação com fevereiro de 2015 (€141,5 bilhões).

    Com esse resultado, a Zona do Euro registrou um excedente de €19,0 bilhões no comércio de bens com o resto do mundo em fevereiro de 2016 ante €20,0 bilhões em fevereiro de 2015. Já o comércio interno da zona do euro subiu €141,0 bilhões em fevereiro deste ano, um aumento de 3% em comparação ao mesmo período de 2015.

    China: PIB cresce 6,7% no primeiro trimestre

    Ontem (14/04), o Departamento Nacional de Estatísticas (NBS) divulgou as estimativas preliminares do Produto Interno Bruto (PIB) da China para o primeiro trimestre de 2016. De acordo com a publicação, nos três primeiros meses deste ano o PIB do país avançou 6,7% frente igual período do ano passado, mantendo trajetória de desaceleração vista nos últimos trimestres.

    O investimento em ativos fixos aumentou 10,7% no período, enquanto a produção industrial as vendas no varejo, cresceram 6,8% e 10,5%, respectivamente, inclusive superando o esperado pelo mercado. No setor externo, ase exportações diminuíram 4,2% ao passo que as importações recuaram 8,2%.

    Em suma, após a elevação dos estímulos monetários e fiscais nos últimos meses, a economia chinesa não apresentou desaceleração da atividade em maior intensidade, seguindo a trajetória sutil dos últimos meses.

     
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