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Informativo eletrônico - Edição 1905 Segunda-Feira, 18 de abril de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Segundo mercado, recessão e a desaceleração da inflação continua abrindo caminho para redução da SELIC
  • FIESP/CNI: Empresário industrial paulista segue pessimista em abril

    Economia Internacional

  • EUA: Produção industrial existe fraco resultado no primeiro trimestre

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Focus: Segundo mercado, recessão e a desaceleração da inflação continua abrindo caminho para redução da SELIC

    Na manhã de hoje (18/04) o Banco Central divulgou o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo o boletim, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) seguem em trajetória cadente. Para o ano de 2016, as estimativas passaram de -3,77% para -3,80%, já para 2017 as projeções passaram de 0,30% para 0,20%.

    No que tange a inflação, o mercado estimou nova queda tanto para o ano atual, passando de 7,14% para 7,18%, quanto para o ano de 2017, que variou de 5,95% para 5,93%. Quanto as expectativas dos preços administrados para este ano, o relatório atual manteve os 7,20% registrados na semana passada e se manteve em 5,70% para o ano de 2017.

    Com relação a Selic, que apresentou queda no relatório anterior após um longo período se mantendo em 14,25%, o boletim informa nova queda no relatório atual, passando de 13,75% para 13,38%, enquanto a taxa para o próximo ano se manteve em 12,25%. Já a taxa de câmbio esperada para 2016 passou de R$/US$ 4,00 para R$/US$ 3,80 e para 2017 variou de R$/US$ 4,10 para R$/US$ 4,00.

    Já para o setor externo, o superávit da balança comercial deste ano apresentou alta, variando de US$ 45,00 bilhões para US$ 45,51 bilhões, enquanto que para 2017 permaneceu em US$ 50,00 bilhões. Quanto, o déficit em Conta Corrente, houve a manutenção do mesmo patamar registrado na semana anterior, ficando em US$ 20,00 bilhões neste ano e em US$ 18,00 bilhões em 2017.

    Por fim, a produção industrial manteve suas expectativas de queda para 2016, passando de -5,60% para -5,80%, já para 2017 as projeções se mantiveram em um crescimento de 0,69%.

    FIESP/CNI: Empresário industrial paulista segue pessimista em abril

    Segundo dados divulgados na última sexta-feira (15/04) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) passou de 37,4 pontos para 36,2 pontos em abril, ficando 13,8 pontos abaixo do nível de estabilidade (50,0 pontos).

    A FIESP/CNI também divulgou na sexta-feira (15/04) o Índice de Confiança do Empresário Industrial Paulista (ICEI-SP). De acordo com a leitura atual, o indicador atingiu 33,1 pontos em abril, ante 32,0 pontos em março, no entanto, ainda permanece muito abaixo do nível de estabilidade (50,0 pontos) e de sua média histórica (50,4 pontos). Com este resultado, o indicador chega ao seu trigésimo primeiro mês em quadro de pessimismo.

    Na abertura do ICEI-SP, o indicador de condições atuais chegou a 25,6 pontos em abril, após atingir 26,3 pontos em março, enquanto o indicador de expectativas para os próximos seis totalizou 36,9 pontos, superior ao registrado no mês anterior (35,3 pontos).

    De maneira geral, apesar da leve melhora no ICEI-SP na passagem mensal, o resultado ainda demostra pessimismo e apreensão quanto as condições da economia brasileira, sem indícios de recuperação da atividade do setor no curto prazo.

    EUA: Produção industrial existe fraco resultado no primeiro trimestre

    Na última sexta-feira (15/04) o Federal Reserve (FED – Banco Central americano) divulgou os resultados da produção industrial dos Estados Unidos. Segundo a leitura, após retração de 0,6% em fevereiro, a produção industrial voltou a recuar 0,6% em março, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com o mesmo período de 2015 a atividade do setor recuou 2,0%, enquanto que nos três primeiros meses do ano a queda é de 2,2%, na mesma base comparativa.

    Na abertura por setores, enquanto a produção da indústria de transformação caiu 0,3% na passagem de fevereiro para março, a indústria extrativa apresentou forte recuou de 2,9%. O setor de utilidades (SIUP), por sua vez, apresentou contração de 1,2% em março.

    Na abertura por categorias de uso, destaque para a contração de 1,2% na produção de itens de Construção, seguido de Materiais (-0,8%) e Bens de Consumo (-0,4%). Já, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da indústria americana caiu 0,5% na passagem mensal, ao passar de 75,3% para 74,8%, ficando 5,2% abaixo de sua média histórica.

    Com o resultado, a produção industrial americana recuou 0,6% no primeiro trimestre de 2016, frente ao último trimestre do ano passado, denotando desaceleração da atividade visto que nos últimos três meses de 2015 o setor havia exibido -0,8%. A leitura sugere acomodação do PIB americano neste início de ano.

     
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