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Informativo eletrônico - Edição 1907 Quarta-Feira, 20 de abril de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA-15 cresce 0,51% em abril
  • IBGE: Taxa de desemprego cresceu em fevereiro
  • FGV: Indicador antecedente da economia registra alta em março

    Economia Internacional

  • Taxa de desemprego do Reino Unido continua em 5,1%

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA-15 cresce 0,51% em abril

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã (20/04), o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). A leitura referente ao mês atual, aponta inflação de 0,51%, superior ao registrado no mês de março (0,43%), mas inferior a variação do mesmo período de 2015 (1,07%). No acumulado dos últimos 12 meses, o resultado atingiu o patamar de 9,34%.

    Dentre as nove classes de despesas, houve deflação apenas nos itens Habitação (-0,41%) e Comunicação (-0,96%), enquanto as maiores altas foram verificadas em Alimentação e Bebidas (1,35%) sendo o maior contribuinte para este alta, o item Frutas e Saúde e Cuidados Pessoais (1,32%), reflexo da alta apresentada por Remédios.

    Segundo a classificação do Banco Central, a categoria Alimentação apresentou aceleração na passagem de março para abril ao atingir 1,68%, ante 0,94% em março, assim como Serviços (de 0,29% para 0,32%), já Produtos Industriais desacelerou no mês em questão (de 0,90% para 0,33%).

    Em relação aos índices regionais, a região metropolitana de Belém foi a que apresentou maior variação (0,78%), em contraposição ao apresentado por salvador (0,08%). São Paulo e Rio de Janeiro, que tem maior peso regional na composição do índice apresentaram variações de 0,59% e 0,30%, respectivamente. No acumulado em doze meses, enquanto São Paulo, registrou alta de 9,41%, Rio de Janeiro apontou inflação de 8,70%.

    IBGE: Taxa de desemprego cresceu em fevereiro

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia de hoje (20/04), os resultados da PNAD Contínua do trimestre encerrado no mês de fevereiro de 2016. Segundo a publicação, a taxa de desocupação no Brasil ficou estimada em 10,2%, valor superior ao registrado no encerramento do trimestre encerrado em novembro de 2015 (9,0%) e superando também a do mesmo período no ano anterior (7,4%). Na série dessazonalizada pelo Depecon/FIESP a taxa subiu de 10,0% para 10,1%.

    No que tange a população desocupada (que totaliza 10,4 milhões de pessoas), houve um crescimento de 13,8%, sendo esse resultado equivalente a mais de 1,3 milhões de pessoas em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015, além de apresentar uma elevação na ordem de 40,1% (mais de 3,0 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.

    Com relação ao número de empregados com carteira assinada no setor privado, houve uma queda de 1,5% ante ao trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 527 mil pessoas). Já na comparação com igual trimestre de 2015, a redução registrada foi de uma queda de 3,8%, o equivalente a 1,4 milhões de pessoas.

    Por fim, na análise segundo ao agrupamento de atividades, na comparação com o trimestre que vai de setembro a novembro de 2015, ocorreram retrações na indústria geral (-5,9%) informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-2,5%) e administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (-2,1%), além de aumento na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (1,9%). Quanto ao demais grupamentos de atividade, não se observou variação estatisticamente significativa.

    FGV: Indicador antecedente da economia registra alta em março

    No dia ontem (20/04), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o The Conference Board divulgaram o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) do Brasil referentes ao mês de março. De acordo com a publicação, no mês em questão o índice registrou um avanço de 0,8% e atingiu 90,4 pontos, após apresentar uma alta de 0,2% no mês anterior.

    Dentre os oito componentes analisados, quatro apontaram variações positivas contribuindo para alta de maio, sendo elas: o Índice de Produção Industrial de Bens e Consumo Duráveis; o Índice de ações da Ibovespa; o Índice de Termos de Troca; e a Taxa de juros de SWAP de 360 dias (invertida).

    No que diz respeito ao Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, registrou alta de 0,1% em março, atingindo 98,3 pontos. O resultado vem após queda de 0,5% em fevereiro 0,5%.

    Segundo o economista responsável pela pesquisa, a conjuntura política em março contribuiu de forma positiva para a melhora das expectativas e impactando no crescimento do IACE, no entanto, as incertezas quanto ao desfecho da crise política ainda não permitem apontar uma reversão da tendência do IACE do ICCE.

    Taxa de desemprego do Reino Unido continua em 5,1%

    Segundo os dados divulgados hoje (20/04) pela ONS (Office for National Statistics), a taxa de desemprego do Reino Unido no trimestre findo em fevereiro permaneceu em 5,1% pela quarta vez consecutiva, inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (5,6%). Vale lembrar que a taxa de desemprego estima a proporção da população economicamente ativa que encontra-se desempregada.

    O total de pessoas empregadas chegou a 31,41 milhões, um aumento de 20.000 em relação ao período de setembro a novembro e 360 mil na comparação com o trimestre findo em fevereiro de 2015. Já o número de pessoas aptas a trabalhar que estão procurando emprego, totalizou 1,7 milhão, 21 mil a mais do que o verificado no período anterior.

     
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