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FGV: Confiança do Consumidor mantém queda em abril
Na manhã de hoje (26/04) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o seu Índice de Confiança do Consumidor (ICC). Na passagem do terceiro para o quarto mês do ano, já desconsiderando os efeitos sazonais, a confiança despencou 4,0% em relação ao mês anterior, passado de 67,1 para 64,4 pontos, atingindo assim, o menor nível da série histórica. Com esse resultado, o indicador de médias trimestrais volta a apresentar queda (0,6 ponto), após dois meses de alta.
No que se refere aos dois componentes do ICC, houve piora de acordo com as avaliações dos consumidores tanto no que se refere a situação atual quanto nas expectativas em relação aos meses seguintes.
O Índice da Situação Atual (ISA) apontou queda de 2,4% em relação ao mês de março, atingindo 64,7 pontos, sendo este o novo mínimo histórico. Quanto aos Índice de Expectativas (IE), o recuo foi ainda maior (-4,6%) na passagem de março para abril, chegando a 65,8 pontos.
Esses resultados retratam a grande insatisfação com o momento atual e do pessimismo existente em relação à situação financeira das famílias, influenciado também por um cenário político e econômico incerto.
FGV: Confiança da Construção sobe pela segunda vez consecutiva
Na manhã de hoje (26/04) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança da Construção (ICST). De acordo com a leitura, o índice subiu pela segunda vez consecutiva, atingindo 77,7 pontos em abril (livre de influências sazonais), uma alta de 0,3% em relação ao mês precedente. A despeito da melhora, a confiança do setor segue em patamares historicamente deprimidos.
O resultado reflete a melhora no Índice de Expectativas (IE-CST) - que apresentou alta de 1,5% na passagem mensal, chegando ao patamar de 90,7 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) exibiu queda de 1,0% no mesmo período, alcançando 66,5 pontos, o menor nível da série histórica, iniciada em julho de 2010.
De modo geral, a alta no ICST não reverte a tendência declinante da confiança do segmento, ainda persistindo um ritmo de atividade fraco, em patamares bem aquém do nível otimista.
Também foi divulgado nesta manhã pela FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M). No quarto mês do ano, o índice variou 0,41%, desacelerando frente a alta de 0,79% verificada em março. O índice relativo à Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,29%, ante 0,38% no mês passado. Já o índice de Mão de Obra subiu 0,52% em abril, após alta de 1,16% no mês anterior.
Alemanha: Clima de Negócios fica praticamente estável em abril
O instituto IFO divulgou na manhã de ontem (25/03), o Índice de Clima de Negócios da indústria e comércio da Alemanha. De acordo com a publicação, o índice que em março, que era de 106,7 pontos, registrou ligeira queda no mês atual e passou a atingir 106,6 pontos em abril. Tal resultado, mantém o clima da economia positiva e, mesmo com as empresas menos satisfeitas com a sua situação atual, suas expectativas de negócios reaqueceram mais uma vez, mantendo moderada recuperação da economia.
Houve melhora no clima de negócios na Indústria no mês de abril, com os fabricantes sendo um pouco mais otimistas em relação quanto aos próximos meses. Por sua vez, a utilização da capacidade da mesma caiu 0,7 p.p (atingindo 84,4%).
No que diz respeito ao Comercio Varejista e de Atacado, o Índice do Clima de Negócios caiu acentuadamente, no entanto, ainda se mantém bem acima da média de longo prazo. As empresas apresentam um nível de satisfação em queda tanto para situação atual quanto para as perspectivas de negócios.
Por fim, o Índice de Clima de Negócios no setor de Construção tornou-se positivo, em virtude principalmente das avaliações da situação atual de negócios, que melhoraram muito. No entanto, apesar da melhora, vale ressaltar que as empreiteiras foram menos otimistas quanto as suas perspectivas de negócios para os próximos meses.
CPB: Comércio Mundial registra alta de 1,1% em fevereiro
O CPB Netherlands divulgou na última quarta (20/04) os dados referentes ao comércio mundial para o mês de fevereiro. Segundo a publicação, já descontadas as influências sazonais, o comércio mundial apresentou alta de 1,1%, após recuar 1,1% em janeiro. Por sua vez, a produção industrial, no mesmo período, apresentou queda de 0,5%, ante elevação de 0,6% no mês precedente.
As economias desenvolvidas apresentaram alta de 2,6% nas importações, reflexo dos resultados positivos apresentado pelos Estados Unidos (2,0%), e principalmente, Zona do Euro (4,5%). Já a alta de 1,2% das exportações adveio da variação de 2,1% dos Estados Unidos e da alta mais moderada da Zona do Euro (1,1%).
Com relação as economias emergentes, as importações caíram 0,7% e as exportações subiram 0,7%. Destaque para a contração de 2,6% nas importações dos países asiáticos e para a alta de 6,2% nas exportações da América Latina.
Por fim, os resultados continuam dispares entre as economias avançadas e as emergentes, as quais ainda sofrem as consequências de desaceleração chinesa e valorização do dólar.
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