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IBGE: Taxa de desemprego atinge o maior patamar da série histórica
Nesta manhã (29/04), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da PNAD Contínua em março. Segundo a leitura, a taxa de desemprego no Brasil foi estimada em 10,9% no período, maior patamar da série histórica. Na série dessazonalizada pelo Depecon/FIESP a taxa subiu de 10,1% para 10,4%.
Entre janeiro e março, a população desocupada chegou a 11,1 milhões de pessoas, sendo este resultado, 22,2% (2,0 milhões de pessoas) maior do que o último trimestre de 2015 e 39,8% (3,2 milhões de pessoas) superior do que o aferido em igual período do ano passado. Já a população ocupada, recuou 1,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior e 1,5% na comparação com o mesmo período do ano precedente.
O rendimento médio real manteve-se estável entre janeiro e março, mas recuou 3,2% em relação ao período de outubro a dezembro. Apenas a categoria de trabalhadores domésticos apresentou alta na comparação trimestral.
Portanto, o mercado de trabalho segue sua trajetória declinante, em linha com a baixa confiança da economia como um todo, dificultando a recuperação dos setores mais ligados a renda (como o de serviços) no curto prazo.
FGV: Melhora nas expectativas eleva confiança do setor de serviços em abril
Na manhã desta sexta-feira (29/04), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o seu Índice de Confiança de Serviços (ICS). Na série sem influência sazonal, o índice registrou alta de 0,6% em abril, ao passar de 68,9 para 69,3 pontos. A despeito da melhora em abril, o índice segue em patamares deprimidos e ainda sinaliza desconfiança por parte do setor.
Na abertura da pesquisa, o Índice de Situação Atual (ISA-S) caiu 3,3% no mês, atingindo 67,2 pontos, o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 4,5% no mesmo período, passando para o nível de 72,0 pontos.
Os determinantes para a queda do ISA-S foi a baixa avaliação quanto ao Volume de Demanda Atual e a Situação Atual dos Negócios. Já a alta no IE-S foi resultante da melhora com relação a percepção do Volume de Demanda Prevista e da Situação dos Negócios para os próximos meses.
No mais, o consultor da Instituição afirma que a alta no índice deve-se, em grande parte, a possiblidade de um desfecho na situação política, que refletiria em melhora na situação econômica. Entretanto não é possível identificar ainda, se essa alta se sustentará a longo prazo, ainda assim a confiança do setor melhorou puxada pelas expectativas, muito embora o mercado de trabalho continue se deteriorando.
FGV: Confiança na industrial atinge maior nível desde março de 2015
Foi divulgado nesta manhã (29/04,) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) o resultado final do Índice de Confiança da Indústria (ICI) referente ao mês de abril. Segundo a publicação, livre de efeitos sazonais, houve avanço de 3,2% no índice no mês atual, passando de 75,1 para 77,5 pontos (o maior nível desde março de 2015), após alta de 0,5% no mês anterior.
O índice registrou alta em 12 dos 19 principais segmentos da pesquisa. Com relação ao Índice de expectativa (IE), foi registrada uma variação de 1,5% em abril atingindo 75,6 pontos, enquanto o Índice da Situação atual (ISA) no mesmo período avançou 5,0%, chegando a 79,8 pontos.
Por fim, após registrar e se manter no patamar mínimo de sua série histórica nos últimos meses, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou variação de 0,8% no quarto mês do ano, alcançando 74,3% no em questão.
Zona do Euro: PIB cresce 0,6% no primeiro trimestre de 2016
Na manhã de hoje (29/04) a Eurostat (órgão estatístico da União Europeia) divulgou a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro referente ao primeiro trimestre do ano de 2016. De acordo com a publicação, a estimativa preliminar para o PIB da Zona do Euro sinalizou alta de 0,6% da atividade da região no primeiro trimestre, enquanto o crescimento registrado na região da União Europeia foi de 0,5%. O resultado superou às expectativas do mercado, que apontavam na alta de 0,4%.
Na comparação com o mesmo período de 2015, a região da Zona do Euro apresentou alta de 1,6% e a União Europeia registrou alta de 1,7%.
O forte resultado do PIB neste início de ano, a despeito das turbulências nos mercados, tranquiliza os policymakers da região, principalmente o Banco Central Europeu que vem adotando medidas de estímulos monetários nos últimos meses. Ainda assim, a situação da Zona do Euro é complexa, dado a persistente pressão deflacionista que paira sobre a região.
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