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Informativo eletrônico - Edição 1915 Quarta-Feira, 04 de maio de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FENABRAVE: Venda de veículos segue em patamar deprimido no início do segundo trimestre

    Economia Internacional

  • OCDE: Inflação dos países membros desacelera em março
  • Comissão Europeia revisa crescimento do bloco europeu em 2016 e 2017
  • PMI: Zona do Euro mantém modesto crescimento no início do segundo trimestre

    Dados da Economia Brasileira

  • FENABRAVE: Venda de veículos segue em patamar deprimido no início do segundo trimestre

    A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) divulgou ontem (03/05) o volume de vendas de veículos automotores. Segundo a publicação, livre de efeitos sazonais, as vendas de veículos aumentaram 1,9% na passagem de março para abril, após queda de 2,7% no mês anterior. Na comparação interanual, constatou-se contração de 19,2%, ao passo que, no acumulado no ano, frente ao mesmo período do ano passado, houve retração de 23,9%.

    A alta mensal, pode ser vista como reflexo da melhora nas vendas de Automóveis (3,3%), Caminhões Comerciais Leves (0,9%), Ônibus (13,1%) e Motocicletas (0,4%), em contraposição a queda nas vendas de Caminhões (-5,6%).

    Assim, a alta em abril não anula as sucessivas quedas ocorridas nos últimos meses, as quais, juntamente a deterioração das condicionantes de consumo, demostram a continuidade de um frágil cenário para o setor.

    OCDE: Inflação dos países membros desacelera em março

    Ontem (03/05) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou os resultados referentes aos preços ao consumidor (CPI) relativo aos seus países-membros. A taxa de inflação anual passou de 1,0% em fevereiro para 0,8% em março, segundo a publicação.

    Na passagem mensal, os preços de energia seguem em forte retração. Após deflação de 8,9% em fevereiro, seus preços caíram 9,5% em março, na métrica anualizada. Em menor magnitude, os preços dos alimentos passaram de uma queda de 0,9% para 0,7% no terceiro mês do ano. Por sua vez, se excluirmos os preços de alimentos e energia (itens mais voláteis), a inflação anual permaneceu estável pela quarta vez consecutiva (1,9%).

    Dentre as principais economias da OCDE, ainda no acumulado em doze meses, os Estados Unidos apresentaram inflação de 0,9%, levemente inferior ao registrado no mês passado (1,0 %). Já na Zona do Euro, os preços mantiveram-se estáveis, após queda de 0,2% em fevereiro, com destaque para a Alemanha que passou da estabilidade para uma alta de 0,3% em março.

    Por fim, enquanto a China e Índia apresentaram a mesma alta registrada em fevereiro (2,3% e 5,5% respectivamente), o Brasil mostrou desaceleração no período em questão (de 10,4% para 9,4%).

    Comissão Europeia revisa crescimento do bloco europeu em 2016 e 2017

    Ontem (03/05), a Comissão Europeia (EC) divulgou o seu relatório de Previsões Econômicas na edição da primavera. Esses relatórios servem de base para vários processos de vigilância econômica não só para os países da União Europeia e seus membros, mas também nas perspectivas para algumas outras grandes economias do mundo.

    De acordo com esta edição, a Comissão prevê um crescimento do PIB de 1,6% na Área do Euro (ante 1,7%) e de 1,8% na União Europeia no ano de 2016 (ante 1,9%). Para 2017, o crescimento foi revisado de 1,9% para 1,8% no primeiro bloco e de 2,0% para 1,9% no segundo.

    Em relação a taxa de desemprego, o relatório projeta uma redução da taxa para 10,3% em 2016 e 9,9% em 2017 na área de moeda comum, ao passo que para a União Europeia como um todo tal taxa deve atingir 8,9% em 2016 e 8,5% em 2017.

    Quanto a inflação, destaque para a aceleração de 2016 para 2017 em ambos os blocos. Enquanto este ano o índice de preço da Zona do Euro deve ficar em 0,2%, no próximo ano deve atingir 1,4%, ao passo que na União Europeia, tal taxa deva acelerar de 0,3% para 1,5% em igual período. O resultado mostra afastamento do cenário deflacionista, embora as taxas estejam abaixo do almejado pelo Banco Central Europeu (BCE, que deseja uma inflação mais próxima a 2,0%).

    Por fim, a despeito da revisão para um menor crescimento dos blocos para este e para o próximo ano, o cenário para o mercado de trabalho e para a inflação deve seguir uma trajetória mais positiva.

    PMI: Zona do Euro mantém modesto crescimento no início do segundo trimestre

    Na manhã desta quarta-feira (04/05), o Instituto Markit divulgou o resultado final do Índice de Gerencia de Compras (PMI) composto da Zona do Euro referente ao mês de abril. De acordo com a publicação atual, a atividade industrial no quarto mês do ano registrou ligeira queda na comparação com a do mês de março, passando de 53,1 para 53,0 pontos. Embora tenha registrado queda, o índice se mantém em forte expansão, dado que resultados acima de 50,0 pontos são classificados como crescimento.

    No que diz respeito ao setor de serviços, o resultado de abril permaneceu inalterado em relação a março, no patamar de 53,1 pontos e sinalizando forte expansão do setor, dado a melhora nos índices referentes ao mercado de trabalho da região (embora de forma desigual entre os países).

    Na abertura por país, todas aqueles que compõem o "Big-four" (grupos das maiores economias da região– Alemanha, França, Espanha e Itália), apresentaram expansão em suas economias no mês de abril.

    A Espanha aparece como destaque registrando 55,2 pontos sob crescimento nos últimos três meses, o mesmo se diz da Itália que também registrou uma modesta melhora em sua taxa de expansão (53,1 pontos). A Alemanha registrou um aumento sólido em sua atividade econômica registrando 53,6 pontos e a França por sua vez registrou um índice no patamar de 50,2 pontos, o mais baixo entre os quatro e apenas 0,2 p.p acima do limite entre expansão e retração.

    Com esse resultado, a Markit sinaliza que o crescimento do PIB da região deve atingir a taxa anualizada de 1,5% no segundo trimestre.

     
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