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FGV: Indicador Antecedente de Emprego registra expansão em abril
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (05/05), o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) referente ao mês de abril. O resultado indica que no mês em questão o IAEmp apontou uma expansão de 3,7% em relação ao mês anterior, registrando 76,5 pontos, sendo este o maior nível desde maio de 2014 (79,3 pontos).
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 1,9% em igual período, atingindo 95,6 pontos e chegando a quarta queda consecutiva, alcançando o menor índice registrando desde setembro do ano anterior (92,6 pontos).
Por fim, entre os indicadores que mais contribuíram para o resultado da IAEmp, destaque para o quesito Sondagem da Industria, com forte contribuição positiva do Índice de Expectativas (IE). Já entre os destaques apontados pelo ICD está na resposta dos consumidores para o indicador de percepção de facilidade de se conseguir emprego.
PMI: Recessão se intensifica no mês de abril
Na manhã de ontem (05/05), o HSBC/Markit divulgou o Índice de Gerente de Compras (PMI) Composto do Brasil. De acordo com o último relatório, referente ao mês de abril, o cenário de recessão piorou no mês em questão, com o volume de produção apresentando a maior queda da série histórica. O PMI composto do país, que no mês de março era de 40,8 pontos, atingiu 39,0 pontos no quarto mês do ano, já considerando os ajustes sazonais, igualando sua marca mais baixa na séria histórica que havia sido registrada em fevereiro deste ano.
Com relação ao Índice de Atividade de Negócios (PMI de serviços) do Brasil, que no mês de março estava em 38,6 pontos, também apresentou uma variação negativa no quarto mês do ano ao registrar 37,4 pontos, ajustado sazonalmente. Tal resultado representa a segunda leitura mais baixa da série histórica da pesquisa, com taxas acentuadas de contração em todas as seis áreas da economia de serviços.
As condições de demanda do país continuam passando por um processo de deterioração, com as empresas apresentando quedas mais acentuadas no volume de novos pedidos e consequentemente redução no número de funcionários.
Por fim, a Markit ainda afirma que ao analisar as expectativas econômicas futuras, o cenário ainda se mantém com alto grau de incertezas, devido principalmente a dificuldade das reformas necessárias para a retomada.
China: Atividade industrial segue em contração
Conforme publicado na última quarta-feira (04/05) pela Markit/Caixin, o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da China atingiu 50,8 pontos em abril, abaixo do registrado no mês anterior (51,3 pontos). Vale ressaltar que o PMI Composto é formado através dos índices referentes ao setor de serviços e da indústria e que leituras acima de 50,0 pontos sinalizam expansão da atividade econômica.
O setor de serviços vem apresentando um crescimento mais lento, ao registrar 51,8 pontos, ante 52,2 pontos no mês de março. A taxa de crescimento de Novos Pedidos foi a mais forte em três meses, contudo o índice de emprego apresentou um ligeiro declínio.
Por sua vez, a produção da indústria chinesa segue em deterioração. O PMI do setor em abril chegou ao nível de 49,4 pontos, ante 49,7 pontos em março, apresentando estagnação de novos pedidos e queda das exportações pelo quinto mês consecutivo.
Ademais, a economia chinesa continua desacelerando, em decorrência principalmente do setor industrial, impactando negativamente o mercado mundial de commodities e deixando vigilante os policymakers mundo afora.
EUA: Atividade econômica acelera em abril
Ontem (04/05) o instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) composto dos Estados Unidos. De acordo com o relatório, já descontadas as influências sazonais, o índice de abril chegou ao patamar de 52,4 pontos, superior ao registrado no mês anterior (51,3 pontos). Este foi o maior valor registrado desde janeiro e indica expansão da atividade econômica por estar acima de 50,0 pontos.
A expansão do setor de serviços (de 51,3 para 52,8 pontos em abril) contrasta com o resultado apresentado pelo índice de produção industrial que passou de 51,2 pontos em março para 50,3 pontos em abril. Na passagem mensal, o setor de serviços apresentou crescimento no índice de emprego e modesta expansão de novos pedidos. Cabe destacar a continua queda da produtividade e o aumento constante dos salários, tirando a competitividade da indústria americana num cenário em qual o dólar se mostra valorizado diante da maioria das moedas.
Ainda assim, o PMI composto americano (induzido pelo setor de serviços) apresenta aceleração no início do segundo trimestre e juntamente com a melhora no mercado de trabalho deve impactar positivamente a economia nos próximos meses.
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