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Informativo eletrônico - Edição 1920 Quarta-Feira, 11 de maio de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Vendas no varejo registra queda de 3,2% no primeiro trimestre
  • Indicadores antecedentes da indústria melhoram em abril

    Economia Internacional

  • OCDE: Atividade econômica global segue em ritmo moderado
  • Reino Unido: Produção industrial recua 0,4% no primeiro trimestre de 2016

    Dados da Economia Brasileira

  • Vendas no varejo registra queda de 3,2% no primeiro trimestre

    Na manhã de hoje (11/05) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, o volume de Vendas no Varejo, em seu conceito restrito apresentou queda de 0,9% na passagem de fevereiro para março, surpreendendo de forma negativa tanto as perspectivas do mercado (-0,4%) e do Depecon/FIESP (-0,5%). Dessa forma, o setor acumula contração de 7,0% no ano, enquanto que no acumulado em doze meses verificou-se queda de 5,8%.

    O Volume de Vendas no Varejo em seu conceito ampliado – inclusas as vendas de veículos e materiais para construção – apresentou queda de 1,1% na passagem mensal, livre de influências sazonais. Na comparação com o mês de março de 2015, verificou-se queda de 7,9%. Já no acumulado dos primeiros três primeiros meses do ano verificou-se recuo de 9,4%, ao passo que, em doze meses, o indicador exibiu queda de 9,6%.

    Na abertura por atividades, em seis das oito atividades pesquisadas foram apresentadas variações negativas, com destaque para os segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que apresentaram queda de 1,7% em março, após um recuo de 0,8% em fevereiro, seguido por móveis e eletrodomésticos (-1,1%) e combustíveis e lubrificantes (-1,2%). Em contrapartida, registraram alta no período os segmentos de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,7%).

    Com relação a abordagem trimestral, o Comércio Varejista registrou um aumento na queda do volume de vendas do primeiro trimestre de 2016 ao registrar um descremo de 3,2% ante uma contração de 0,4% no trimestre anterior. Quanto ao Comércio Varejista Ampliado, o nível se manteve praticamente estável nos dois períodos, apresentando uma variação de -2,0% no último trimestre de 2015 e de -1,9% no primeiro trimestre do ano.

    Por setores, das dez atividades investigadas na pesquisa, seis aumentaram seu ritmo de queda entre os trimestres, destacando a Móveis e eletrodomésticos, que passou de 0,3% no quarto trimestre de 2015 para -6,2% no primeiro trimestre do ano, seguido por Tecidos, vestuário e calçados (de -1,1% para -5,1%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,1% para -6,5%). Por outro lado, destacam-se, com reversão de sinal na taxa de variação entre os dois períodos considerados, Veículos, motos, partes e peças, que passa de -5,1% no quarto trimestre de 2015 para 1,0% no primeiro trimestre deste ano, e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,6% para 0,5%).

    Por fim, quanto ao resultado por região, destaque para a queda verificada no Acre (-6,9%), Espirito Santo (-5,2%) e Amapá (-5,0%). Por sua vez, São Paulo apresentou queda de 1,1% na passagem de fevereiro para março, encerrando o primeiro trimestre com queda de 3,0% nas vendas do setor.

    Indicadores antecedentes da indústria melhoram em abril

    Nesta semana conhecemos importantes indicadores setoriais que servem como termômetro para a atividade industrial brasileira. O fluxo de veículos pesados nas estradas pedagiadas aumentou 1,1% em abril, já excluídos os efeitos sazonais, segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) em dados divulgados na manhã de ontem (10/05). Tal resultado sucede uma queda de 1,4% em março. Cabe lembrar que o fluxo de tal categoria de veículos está intimamente ligado a atividade industrial.

    Por sua vez, a expedição de papel ondulado (outro indicador coincidente importante para a atividade industrial) cresceu 2,0% em abril, na série com ajuste sazonal, segundo dados preliminares divulgados na última segunda-feira (09/05) pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). No mês de março houve variação positiva de 1,6%.

    Por fim, a melhora de ambos os indicadores em abril sinaliza um resultado positivo para atividade industrial no mês, mas ainda não é o bastante para concretizar um quadro de reversão da tendência declinante dado o ainda deprimido patamar da confiança do empresário.

    OCDE: Atividade econômica global segue em ritmo moderado

    A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou nesta manhã (11/05) o indicador antecedente de atividade econômica (Composite Leading Indicator – CLI) referente ao mês de março. Segundo a publicação, o indicador atingiu 99,6 pontos, praticamente estável em relação ao mês precedente (99,7 pontos), tendo a maioria dos países-membros apresentado crescimento moderado. Vale salientar que índices acima de 100,0 pontos sinalizam uma tendência positiva de atividade econômica.

    Dentre as principais economias, o CLI mostra uma dinâmica de crescimento em ritmo mais lento nos Estados Unidos (de 98,9 para 98,8 pontos), mas melhora em relação ao Japão, apesar da pequena variação negativa (de 99,6 para 99,5 pontos). Já no Reino Unido, o índice permaneceu em 99,1 pontos.

    O indicador agregado da Zona do Euro segue em patamar expansivo (de 100,5 para 100,4 pontos), sendo que a Alemanha (principal economia do bloco), apresentou estabilidade em março (99,7 pontos), assim como a França (100,9 pontos).

    Com relação aos países emergentes, o CLI mostra descompasso entre as diversas economias, com a Índia em aceleração (de 100,2 para 100,3 pontos), enquanto a China segue estável em 98,3 pontos, mesmo nível atingido pelo Brasil, que no mês anterior havia registrado 98,0 pontos.

    Reino Unido: Produção industrial recua 0,4% no primeiro trimestre de 2016

    Na manhã de hoje (11/05), a ONS (Office for National Statistics), divulgou os resultados da produção industrial do Reino Unido referente ao mês de março e ao primeiro trimestre de 2016. De acordo com a publicação, a produção do setor apresentou queda de 0,4% no primeiro trimestre de 2016, tendo como fatores responsáveis pela queda o setor extrativo, que recuou 2,3%.

    A indústria de transformação, o maior componente da indústria britânica, apresentou queda de 0,4% entre o último trimestre de 2016 e o primeiro de 2016. A maior contribuição para esta redução veio da fabricação de produtos do coque e outros derivados de petróleo, que registraram queda de 12,1%.

    Com relação a produção total de março, estima-se um aumento de 0,3% na comparação com o mês anterior. Houve aumento em 3 dos 4 principais setores, tendo a maior contribuição vindo da eletricidade, gás, vapor e ar condicionado, que aumentou 3,3%.

     
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