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PMS: Setor de serviços segue em retração
Nesta manhã (12/05) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que apresenta os resultados de volume de serviços referente ao mês de março. Após declínio de 3,9% em janeiro e de 5,0% em fevereiro, o volume de serviços voltou a recuar, desta vez em maior intensidade (-5,9%) na comparação com igual período do ano passado.
Com relação a taxa de variação no acumulado do ano, o setor registrou variação de -5,0%, já a taxa acumulada em 12 meses ficou em -4,4%.
Dentre as cinco atividades abrangidas pela pesquisa, quatro apresentaram retração na comparação com março de 2015: Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-7,2%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-6,8%); Serviços de informação e comunicação (-5,9%) e Serviços prestados às famílias (-3,8%). Por outro lado, o segmento Outros serviços apresentou variação positiva (2,6%).
No que tange aos resultados regionais, destaque para as quedas registradas no Amazonas (-16,3%) e Amapá (-15,3%) e as altas verificadas em Tocantins (9,3%) e Roraima (7,3%). Já São Paulo apresentou declínio de 6,3% (a nona retração consecutiva) e Rio de Janeiro de 3,6% (a décima segunda queda seguida).
Em suma, as consecutivas quedas da PMS, refletem a continua retração da atividade econômica, somado a acentuada deterioração do mercado de trabalho e a deterioração da renda.
Zona do Euro: Produção industrial recua em março
Na manhã de hoje (12/05), O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou seu relatório da Produção Industrial da Zona do Euro referente ao mês de março. De acordo com o relatório, na passagem de fevereiro para março foi registrado queda de 0,8% na produção industrial da Zona do Euro, já considerando os ajustes sazonais. Na comparação com o mesmo período de 2015, a produção industrial apresentou alta de 0,2% na região.
A queda de 0,8% registrada na Zona do Euro no terceiro mês do ano, na comparação com o mês anterior, resulta principalmente das quedas registradas nos bens de consumo não-duráveis (1,9%), dos bens de capital (1,1%), dos bens intermediários (0,8%) e dos bens de consumo (0,4%). Em contrapartida, a produção de energia registrou um aumento de 2,0%.
Na abertura por países que compõem o Big-four (maiores economias da Zona do Euro), a Alemanha registrou queda de 1,0%, seguido por uma redução de 0,3 % França, por estabilidade na Itália (0,0%) e por uma alta considerável na Espanha de 1,3%.
Por fim, na comparação trimestral, o primeiro trimestre de 2016 registrou uma expansão de 0,8%, contra 0,4% apresentado no último trimestre do ano de 2015.
OCDE: Taxa de desemprego dos países ricos recua em março
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou no dia de hoje (12/05), as taxas de desemprego relativa ao mês de março dos países que compõem a entidade. De acordo com a publicação, já descontados os efeitos sazonais, a taxa de desemprego do grupo registrou uma queda de 0,1 p.p na comparação com o mês anterior, ficando em 6,4% no mês de março de 2016. Tal resultado está a 1,7 p.p abaixo do pico janeiro de 2013.
Em toda área que compõe a OCDE, 39,7 milhões de pessoas estavam desempregadas, um resultado que é 9,1 milhões a menos do que em janeiro de 2013, no entanto está acima em 7,2 milhões na comparação com abril de 2008, antes da crise.
Com relação a Zona do Euro, a taxa de desemprego registrou queda de 0,2 p.p, atingindo o total de 10,2%, o menor nível desde agosto de 2011 e 1,9 p.p abaixo do pico registrado em abril de 2013. Entre os países que apresentaram maior diminuição em sua taxa de desemprego, figuram a França com 10,0%, a Irlanda com 8,6% e a Itália com 11,4%.
Além dos europeus, o Canadá apresentou uma queda de 0,2 p.p em sua taxa de desemprego no mês de março atingindo 7,1%. Por sua vez, o Japão obteve queda de 0,1 p.p alcançando 3,2% e o México fechou o mês com 4,1% de desemprego, uma queda de 0,1 p.p. Já entre os países que registraram alta em seu nível de desemprego aparece os Estados Unidos, que registrou uma taxa de 5,0%, 0,1% p.p maior do que registrado no segundo mês do ano.
Por fim, entre os países que compõe o G7 (grupo com as maiores economias do mundo), a taxa de desemprego ficou em 5,5%, resultado 0,1 p.p menor do que a registrada em fevereiro de 2016.
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