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Informativo eletrônico - Edição 1925 Quarta-Feira, 18 de maio de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FIESP: Industria Paulista fecha 4 mil vagas em abril
  • FGV: Indicador Antecedente da Economia avança em abril

    Economia Internacional

  • Zona do Euro volta a apresentar deflação em abril
  • EUA: Produção industrial registra alta de 0,7% em abril

    Dados da Economia Brasileira

  • FIESP: Industria Paulista fecha 4 mil vagas em abril

    Segundo dados divulgados ontem (17/05) pela FIESP/CIESP em sua Pesquisa de Nível de Emprego Industrial, o setor registrou um saldo negativo de 4 mil vagas de trabalho na passagem de março para abril (-1,02%, ajustado sazonalmente). Esta foi a primeira vez que um mês de abril apresentou perda de postos de trabalho desde o início da série histórica em 2006.

    Neste ano, já são 34,5 mil vagas de empregos a menos. Enquanto no mesmo período de 2015 o saldo havia sido negativo em 16,5 mil vagas.

    Na abertura por setores, dos 22 pesquisados, 16 exibiram saldo negativo de vagas, 4 apresentaram contratação e 2 ficaram estáveis. O setor sucroalcooleiro foi o que apresentou maior criação de vagas (7.073) no mês de abril. Por outro lado, o segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias, continuam com desempenho negativo, com saldo de -2.309 demissões no mesmo período.

    Por fim, das 36 regiões paulistas consultadas, 20 registraram retração no nível de emprego, com destaque para São Caetano do Sul (-2,35%).

    FGV: Indicador Antecedente da Economia avança em abril

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o The Conference Board divulgaram na manhã de ontem (17/05), o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) referente ao mês de abril. De acordo com a leitura, houve alta de 1,2% no indicador, alcançando 92,0 pontos. Esta é a terceira alta seguido do IACE.

    Dentre os oito componentes analisados, seis variaram positivamente, sendo eles: a taxa de SWAP de 360 dias, os índices de expectativas das Sondagens da Indústria e de Serviços, o Ibovespa, o índice de Produção Industrial de Duráveis e o Quantum de exportações.

    No mesmo relatório, também foi divulgado o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais. O ICCE manteve-se praticamente estável no mês de abril (0,1%), totalizando 98,0 pontos. Tal resultado ocorre após duas retrações consecutivos.

    O economista da Instituição afirma que as mudanças no ambiente político, podem se reverter em melhora nos indicadores, refletindo a redução das incertezas e a retomada gradual da atividade econômica.

    Zona do Euro volta a apresentar deflação em abril

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou na manhã de hoje (18/05) o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro do mês de abril. De acordo com a leitura, a região de moeda única voltou a apresentar deflação, dado que o índice de preços acumulado nos últimos doze meses passou de 0,0% em março para -0,2% no quarto mês do ano. Em igual período do ano passado a inflação da região era de 0,0%.

    Foi verificado deflação em todos os países que compõem o Big-four (quatro maiores economias da Zona do Euro), a saber: Alemanha (-0,3%), França (-0,1%), Itália (-0,4%) e Espanha (-1,2%).

    Finalizando, na abertura por setores, os maiores impactos positivos da inflação da Zona do Euro vieram de restaurantes e cafés (0,13 p.p), alugueis (0,08 p.p) e fumo (0,05 p.p). Já os combustíveis para transportes (-0,54 p.p), óleo de aquecimento (-0,22 p.p) e gás (-0,13 p.p) foram os setores apresentaram os maiores impactos deflacionistas.

    EUA: Produção industrial registra alta de 0,7% em abril

    Na manhã de ontem (17/05), o FED (Federal Reserve) divulgou os resultados do Indicador de Produção industrial referentes ao mês de abril. De acordo com os resultados apresentados no relatório, no mês de abril a produção industrial registrou um aumento de 0,7%, após apresentar recuo nos últimos dois meses, com quedas de 0,9% em março e de 0,2% em fevereiro. Na comparação com o mesmo período de 2015, a produção do setor registrou retração de 1,1%.

    Na abertura por grupos industriais, a indústria de transformação registrou alta de 0,3%, ante -0,3% em março. Já a extrativa apresentou queda de 2,3%, contra uma retração de 3,0% no mês anterior.

    Já a Utilização da Capacidade Instalada aumentou 0,5 p.p na comparação com março, passando de 74,9% para 75,4%, além de mostrar aumento de 1,0 p.p. em relação a igual mês do ano anterior.

     
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