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Informativo eletrônico - Edição 1926 Quinta-Feira, 19 de maio de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Taxa de desemprego atinge 10,9% no primeiro trimestre de 2016

    Economia Internacional

  • EUA: Ata do FOMC fortalece expectativa de alta de juros na próxima reunião
  • EUA: Tendência da atividade econômica americana melhora em abril
  • Reino Unido: Taxa de desemprego do Reino Unido continua em 5,1%

    Dados da Economia Brasileira

  • IBGE: Taxa de desemprego atinge 10,9% no primeiro trimestre de 2016

    Na manhã de hoje (19/05), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da PNAD Contínua referente ao primeiro trimestre do ano. De acordo com o relatório, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 10,9% no primeiro trimestre, com o índice de desemprego crescendo em todas as grandes regiões no período, quando comparação com o mesmo período do ano de 2015.

    Na abertura por regiões, o índice passou de 9,6% para 12,8% no Nordeste, de 8,0% para 11,4% na região Sudeste, de 8,7% para 10,5% na região Norte, de 7,3% para 9,7% na região Centro-oeste e de 5,1% para 7,3% na região Sul. Entre os estados da federação com os maiores índices de desocupação no primeiro trimestre, destaque para os observados na Bahia (15,5%), Rio Grande do Norte (14,3%) e Amapá, já entre os que registraram menores índices estão Santa Catarina (6,0%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Rondônia (7,5%).

    Com relação ao nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar), o relatório apontou que foi de 54,7% para o país no primeiro trimestre, ficando apenas o e Nordeste abaixo da média nacional.

    Por fim, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou acima da média do Brasil (R$1.966) nas regiões Sudeste (R$2.29), Centro-oeste (R$2.200) e Sul (R$2.098), enquanto o Norte (R$1.481) e Nordeste (R$1.323) registraram rendimento média real abaixo da nacional.

    EUA: Ata do FOMC fortalece expectativa de alta de juros na próxima reunião

    Ontem (18/05) o Federal Reserve (Banco Central Americano – FED) divulgou a ata da última reunião do Federal Open Market Committee (FOMC) ocorrida em abril. Como já havia sido divulgado, a taxa de juros (Federal Funds Rate) permaneceu no intervalo entre 0,25% e 0,50%, entretanto, além da não unanimidade na reunião de abril, a ata deixa sinais de que os integrantes do comitê podem retomar o ciclo de normalização da taxa de juros na próxima reunião, que ocorrerá em junho.

    A autoridade monetária americana avaliou o avanço nos setores voltados ao consumo, sobretudo no varejo, e no mercado de trabalho como pontos favoráveis a retomada do processo de normalização monetária. Por outro lado, a despeito de acreditar que a inflação irá trilhar o destino na meta (2,0%) nos próximos anos (sobretudo por causa do aumento dos salários acima da produtividade), ainda há um certo desconforto no curto prazo. Além disto, o setor produtivo industrial segue exibindo fraco desempenho, com elevado índice de estoque e sofrendo com a apreciação do dólar perante a maior das moedas.

    Outro ponto importante foi oficializar a vigilância do comitê quanto a possibilidade da saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit, e de todas as suas consequências econômicas para a Europa. O plebiscito ocorrerá em junho e a saída do bloco é dada como improvável. Ainda assim, há a necessidade do monitoramento global para este fato.

    De qualquer forma, a atividade econômica americana como um todo é robusta e a sinalização final da ata é de fortes chances de aumento da taxa de juros americana no próximo mês. Tal evento, embora em boa parte já precificado nos mercados, deve jogar pressão adicional na moeda brasileira no sentido da desvalorização.

    EUA: Tendência da atividade econômica americana melhora em abril

    O Federal Reserve (FED) divulgou na manhã de hoje (19/05) o seu Índice de Atividade Nacional (CFNAI). De acordo com a publicação, o nível de atividade registrou 0,10 ponto em abril, após -0,55 ponto em março.

    A melhora na passagem mensal é explicada pela alta nos quatro itens que compõem o índice. Entretanto à média móvel de três meses passou de -0,18 para -0,22 ponto, indicando que o nível de atividade segue abaixo da tendência histórica.

    Os indicadores que mensuram a produção contribuíram com 0,19 ponto no resultado total do CFNAI de abril, ante -0,39 ponto em março. Por sua vez, os indicadores de vendas, pedidos e estoques tiveram peso neutro, ante -0,01 ponto no mês passado. Já, o indicador relativo a consumo, passou de -0,11 para -0,07 ponto. Ao passo que o item emprego teve uma contribuição de -0,02, após -0,04 ponto em março.

    Por fim, a melhora na tendência é mais um indicador do revigoramento da atividade econômica americana no início do segundo trimestre, embora ainda em patamares moderados.

    Reino Unido: Taxa de desemprego do Reino Unido continua em 5,1%

    A ONS (Office for National Statistics) divulgou ontem (18/05) a taxa de desemprego do Reino Unido para o primeiro trimestre do ano. De acordo com os dados fornecidos pela publicação, o desemprego permaneceu estável em relação ao último trimestre de 2015, ficando em 5,1%.

    Na comparação com o mesmo período de 2015, houve uma retração de 0,5 p.p, na releitura atual, uma vez que o resultado do período em questão havia ficado em 5,6%.

     
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