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Informativo eletrônico - Edição 1927 Sexta-Feira, 20 de maio de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA-15 surpreende em maio

    Economia Internacional

  • OCDE: PIB dos países membros cresce 0,4% no primeiro trimestre
  • Zona do Euro: Superávit nas Transações Correntes segue aumentando
  • EUA: Indicador antecedente avança em abril

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA-15 surpreende em maio

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã (20/05), o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). A publicação referente ao mês de maio aponta uma variação na inflação de 0,86%, superior ao registrado no mês de abril em 0,51% e surpreende as expectativas do mercado (0,79%). O resultado apresentado no relatório atual é o mais alto para o mês de maio desde o ano de 1996, quando o índice registrou alta de 1,32%. No ano, os preços já atingem 4,21% de alta, podendo superar a meta de inflação (4,50%) já em junho.

    Com relação aos últimos doze meses, o índice foi de 9,62%, maior do que os 9,34% registrando nos doze meses imediatamente anteriores. Já na comparação com maio de 2015, no ano anterior a taxa havia ficado em 0,60%. Dentre os principais itens que exerceram pressão inflacionista temos os reajustes de medicamentos e cigarros, fim do programa de bônus da Sabesp, esgotamento dos efeitos da adoção bandeira verde para a energia elétrica e alta dos serviços de comunicação.

    Na abertura por classes de despesas, os alimentos, que registraram um aumento de 1,03% e os remédios, cujos preços se elevaram 6,50% exerceram forte pressão sobre o índice, contribuindo juntos em 0, 48p.p. No mais, o grupo Habitação registrou variação de 0,99%, os Artigos de residência variaram 0,55%, Saúde e Cuidados Pessoais variaram 2,54%, Educação 0,29% e Comunicação 1,26%.

    No que se refere aos índices regionais, Fortaleza registrou a maior variação no relatório atual (1,19%), seguida por Salvador (1,13%), Porto Alegre (0,98%) e Rio de Janeiro (0,90%). Dentre as regiões que apresentaram os menores resultados, Brasília aparece em primeiro lugar ao apontar variação de 0,55%, seguida de Goiânia (0,39%) e Belo Horizonte (0,70%).

    Por fim, ainda na análise por regiões, a região de São Paulo registrou uma variação de 0,88% em maio contra 0,59% apresentado no mês de abril. No acumulado do ano, o mês de maio registrou uma inflação de 4,16%, já no acumulado de 12 meses a variação acumulada ficou em 9,73%.

    OCDE: PIB dos países membros cresce 0,4% no primeiro trimestre

    De acordo com dados divulgados ontem (19/05) pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o PIB dos países membros cresceu 0,4% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao trimestre imediatamente anterior, já descontadas as influências sazonais. Tal resultado sucede alta também de 0,4% no último trimestre de 2015.

    O relatório da OCDE ressalta a divergência de crescimento apresentado pelas maiores economias mundiais e cita a expansão de 0,5% da Zona do Euro (após 0,3% no trimestre anterior), composto pela aceleração da França (de 0,3% para 0,5%), além da expansão de 0,7% na Alemanha, ante 0,3% no trimestre passado.

    Por sua vez, Japão passou de uma retração de 0,4% para um crescimento de 0,4% no primeiro trimestre de 2016. Enquanto Estados Unidos expandiu 0,1%, após 0,3% no último trimestre do ano passado.

    Por fim, com relação aos países emergentes, vale destacar as variações apresentadas pelo México (de 0,5% para 0,8%) e pela China (de 1,5% para 1,1%).

    Zona do Euro: Superávit nas Transações Correntes segue aumentando

    O Banco Central Europeu (ECB) divulgou na manhã de hoje (20/05), o Saldo de Transações Correntes da Zona do Euro referente ao mês de março. De acordo com a publicação, a conta foi superavitária em € 27,3 bilhões no terceiro mês do ano. O resulta é oriundo do excedente da balança comercial de bens (€ 31,0 bilhões) e de serviços (€ 6,9 mil milhões), além dos rendimentos primários (€ 2,3 bilhões), parcialmente compensadas por um déficit de renda secundária (€ 12,9 bilhões).

    Assim, a conta acumula um superávit de € 322,0 bilhões (3,1% do PIB da zona do euro) nos últimos 12 meses, ante um superávit de € 274,5 bilhões (2,7% do PIB da zona do euro) referente aos 12 meses que se encerraram em março de 2015.

    Os resultados referentes ao acumulado de 12 meses foram superavitários principalmente em função de um aumento do excedente de bens (€ 266,8 bilhões para € 328,0 bilhões) e, em menor medida, a uma redução do défice de renda secundária (€ 139,5 bilhões para € 131,9 bilhões). Esses resultados foram compensados parcialmente por diminuições dos excedentes de ambos os serviços (€ 71,5 bilhões e € 67,3 mil milhões respectivamente) e de rendimentos primários (€ 75,7 bilhões).

    EUA: Indicador antecedente avança em abril

    A The Conference Board divulgou na manhã de ontem (19/05) os resultados do Indicador Antecedente (Leading Economic Index – LEI) dos Estados Unidos. Segundo a publicação, o índice apresentou alta de 0,6% em abril, atingindo o nível de 123,9 pontos, após manter-se inalterado em março.

    Após um primeiro trimestre praticamente estável, a LEI aponta para um crescimento moderado neste segundo trimestre. A fraqueza recente no setor industrial foi compensada, em parte, por ganhos nos indicadores financeiros e mercado de trabalho. Por sua vez, o Índice Coincidente Econômico (Coincident Economic Index – CEI), que tem como objetivo avaliar a atividade econômica atual do país, apontou alta de 0,3% no mês de abril, chegando a 113,6 pontos.

    Desta forma, estes resultados somados ao bom desempenho no mercado de trabalho e no setor varejista, fortalece as apostas para a continuidade da normalização da política monetária em junho, conforme a ata do FOMC já sinalizou.

     
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