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Informativo eletrônico - Edição 1928 Segunda-Feira, 23 de maio de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado continua derrubando expectativa para taxa Selic
  • FGV: Prévia da confiança da indústria sinaliza nova alta
  • Arrecadação Federal segue em retração

    Economia Internacional

  • Markit: Desaceleração da Zona do Euro no segundo trimestre

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Focus: Mercado continua derrubando expectativa para taxa Selic

    O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou nesta segunda-feira (23/05), o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a publicação, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 subiram de -3,88% para -3,83%. Já as projeções para 2017 permaneceram estáveis em 0,50%.

    Com relação a inflação, o IPCA para 2016 passou de 7,00% para 7,04% e no ano de 2017 as projeções permaneceram em 5,50%, sinalizando a dificuldade das expectativas convergirem para a meta. Quanto as expectativas dos preços administrados, tanto este quanto para o próximo ano houve a manutenção dos resultados apresentados no relatório anterior, ficando em 7,00% e 5,50%, respectivamente.

    Por sua vez, as expectativas em relação a Selic registraram queda de 13,00% para 12,75% para 2016 e também apresentaram baixas para 2017 (de 11,50% para 11,38%). Por sua vez, o relatório atual revisou as previsões da taxa de câmbio de R$/US$ 3,70 para R$/US$ 3,67 em 2016 e de R$/US$ 3,90 para R$/US$ 3,88 no próximo ano.

    No que se refere ao setor externo, o superávit esperado para a balança comercial deste ano voltou a subir, chegando US$ 49,57 bilhões, ante US$ 48,00 bilhões e pela oitava semana consecutiva ficou em US$ 50,00 bilhões para o ano de 2017. Já as expectativas do déficit em Conta Corrente para 2016 passaram de US$ 18,48 bilhões para US$ 17,42 bilhões e para o próximo estimou-se um déficit de US$ 17,20 bilhões, após US$ 17,60 bilhões na leitura anterior.

    Por fim, a previsão do mercado para a produção industrial em 2016 passou de -5,85% para -6,00% e melhorou para 2017, passando de 0,74% para 0,90%.

    FGV: Prévia da confiança da indústria sinaliza nova alta

    Nesta manhã (23/05) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou a prévia de seu Índice de Confiança da Indústria (ICI). De acordo com a leitura, livre de efeitos sazonais, a confiança cresceu 1,7% em maio, passando de 77,5 para 78,8 pontos (o maior nível desde março de 2015), permanecendo ainda em patamar deprimido. No mês de abril o indicador havia crescido 3,2%.

    O resultado é composto por um avanço de 2,4% no Índice da Situação Atual (ISA), chegando a 81,7 pontos, ante 79,8 pontos em abril. Já o Índice de Expectativas (IE) cresceu 0,9%, ao passar de 75,6 para 76,3 pontos.

    Por fim, verificou-se aumento de 0,4 p.p no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), alcançando 73,9% no mês em questão, após variar 0,6 p.p. em abril.

    Arrecadação Federal segue em retração

    Segundo dados divulgados na última quinta-feira (19/05), pela Secretaria da Receita Federal (SFR) a arrecadação total das receitas federais foi de R$77,0 bilhões em abril, uma queda real de 7,10 % em relação ao mesmo período de 2015. Esse foi o pior resultado para o mês de abril desde 2010.

    Tal resultado decorre, principalmente, das fortes retrações na arrecadação do Programa de Integração Social - PIS (-9,9%); Imposto Sobre produtos Industrializados - IPI (-18,0%) e Contribuição Para o Financiamento da Seguridade Social - Confins (-7,9%).

    No acumulado de 2016, a arrecadação caiu 7,9%, (totalizando R$297,3 bilhões) em relação aos quatro primeiros meses do ano de 2015.

    Vale ressaltar que a arrecadação tem sido impactada diretamente pela deterioração da atividade econômica, como atividade industrial e consumo. As quedas nos postos de trabalho reduzem a arrecadação sobre salários.

    Markit: Desaceleração da Zona do Euro no segundo trimestre

    Na manhã desta segunda-feira (23/05), o Instituto Markit divulgou o resultado prévio do Índice de Gerencia de Compras (PMI) composto da Zona do Euro referente ao mês de maio. De acordo com a publicação, a atividade da região atingiu o ritmo mais lento dos últimos 16 meses, com o índice passando de 53,0 para 52,9 pontos. O resultado reforça o quadro de crescimento moderado da atividade econômica no segundo trimestre. Vale ressaltar que resultados acima de 50,0 pontos no PMI caracterizam expansão econômica e inferiores sinalizam contração.

    Na abertura do índice, o PMI Industrial (de 51,7 para 51,5 pontos) desacelerou, puxado principalmente pelo menor crescimento de novas encomendas, ao passo que o PMI Serviços (de 57,7 pontos) permaneceu estável – embora os novos negócios também tenham desacelerado.

    Dentre as maiores economias da zona do euro, a Alemanha (maior economia da região) mantém tendência altista tanto em sua indústria quanto no setor de serviços. O PMI Composto do país subiu de 53,6 em abril para 54,7 pontos em maio. Por sua vez, a França exibe igual desempenho (embora em menor intensidade), com seu com seu PMI composto passando de uma ligeira expansão de 50,2 em abril para 51,1 pontos em maio.

    Por fim, o economista chefe da Markit afirma que os resultados do PMI até agora sugerem que a forte expansão econômica da Zona do Euro no primeiro trimestre se mostrou temporária, com o PIB podendo desacelerar para uma alta de 0,3% no trimestre atual. Os avanços na produção, no mercado de trabalho e os estímulos monetários por parte do BCE (Banco Central Europeu) não estão sendo suficiente para um alto crescimento de forma sustentável.

     
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