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Informativo eletrônico - Edição 1930 Quarta-Feira, 25 de maio de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da Construção registra terceira alta consecutiva
  • FGV: Expectativas melhoram e puxam Confiança do Comércio em maio
  • Primeiro superávit em Transações Correntes desde abril de 2009

    Economia Internacional

  • CPB: Comércio Mundial registra queda de 1,7% no primeiro trimestre

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da Construção registra terceira alta consecutiva

    Na manhã de hoje (25/05) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança da Construção (ICST). Na passagem do quarto para o quinto mês do ano, já desconsiderando os efeitos sazonais, o ICST apresentou alta de 3,1% em relação ao mês anterior, passando de 67,0 para 69,1 pontos.

    O resultado do ICST do mês é ocasionado exclusivamente da melhora das expectativas de curto prazo, com o Índice de Expectativas (IE-CST) alcançando 77,9 pontos ante 72,2 pontos no mês anterior, o maior nível desde junho de 2015 (78,1 pontos). Dentre os quesitos que compõem o índice-síntese, a expectativa com a demanda dos negócios para os próximos três meses foi o que mais contribuiu para a alta no mês.

    Com relação ao Índice de Situação Atual (ISA-CST), houve a manutenção da tendência de queda observada desde janeiro deste ano, com um recuo que levou o índice ao seu piso histórico 60,9 pontos. O quesito que mais contribuiu para a queda do ISA-CST foi o responsável pela mensuração do grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que recuou 3,5 pontos na comparação com o mês anterior.

    A despeito da nova melhora da confiança em maio, o índice situa-se em patamares deprimidos e a incerteza ainda é grande para afirmar uma forte retomada do setor no curto prazo.

    Finalizando, na manhã de hoje também foi divulgado pela FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M). Em maio, o índice variou 0,19%, desacelerando frente o mês anterior 0,41%. O índice relativo à Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,04%, ante 0,29% no mês passado. Já o índice de Mão de Obra variou 0,32% no mês atual ante uma variação de 0,52% no mês de abril.

    FGV: Expectativas melhoram e puxam Confiança do Comércio em maio

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (25/05), o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) referente ao mês de maio. De acordo com o relatório, o índice apresentado exibiu uma expansão de 6.5% no mês atual, atingindo 70,9 pontos, já considerando os ajustes sazonais e chegando ao maior patamar desde junho de 2015.

    O Índice de Situação Atual (ISA-COM), que aborda a percepção dos comerciantes em relação ao momento atual, registrou alta de 4,5%, atingindo o patamar de 62,5 pontos. Entre os componentes do ISA-COM, a alta mais acentuada no quinto mês do ano ocorreu no quesito que mede o grau de satisfação com o volume atual de demanda, que alcançou 64,2 pontos.

    Já o Índice de Expectativas (IE-COM), responsável pelas expectativas, registrou uma considerável alta de 7,4% em maio, alcançando 80,3 pontos. Tal crescimento sofreu influência principalmente pelo quesito que mede o grau de otimismo com a evolução das vendas nos três meses seguintes, que atingiu 79,9 pontos.

    Em suma, a retomada da confiança do setor tem sido puxada principalmente por uma melhora nas expectativas, muito embora o IE-COM esteja em um patamar ainda deprimido.

    Primeiro superávit em Transações Correntes desde abril de 2009

    O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou ontem (24/05) os resultados do Balanço de Pagamentos do mês de abril. De acordo com a publicação, as Transações Correntes apresentaram superávit de US$ 412,0 milhões no período, o primeiro superávit da conta desde abril de 2009. Com a leitura, a conta acumulou um déficit de US$ 34,1 bilhões nos últimos doze meses, o que representa 1,97% do PIB. No acumulado do mesmo período de 2015 o saldo havia sido de US$ 99,7 bilhões.

    A melhora na Balança Comercial explica grande parte do avanço do saldo de transações correntes. A balança de produtos e serviços passou de um déficit de US$ 53,3 bilhões no acumulado em doze meses findos em abril de 2015 para um superávit de US$ 3,6 bilhões no acumulado até abril deste ano. Esta reversão deve-se a forte queda nas importações, diante da recessão da demanda interna.

    Por sua vez, a balança de renda primária e secundária passou de um déficit de US$ 46,4 bilhões no acumulado de doze meses até abril de 2015 para US$ 37,7 bilhões no acumulado até abril de 2016, decorrente da redução da parcela de lucros e dividendos enviadas ao exterior.

    Por fim, o investimento direto no país chegou a US$ 23,7 bilhões no ano e superou o verificado em igual período do ano passado (US$ 18,9 bilhões). Já em 12 meses, o IDP atingiu US$ 79,9 bilhões, sendo 4,61% do PIB e financiando integralmente o déficit em conta corrente.

    CPB: Comércio Mundial registra queda de 1,7% no primeiro trimestre

    Ontem (24/05) o CPB Netherlands divulgou os dados referentes ao comércio mundial. Segundo a publicação, o volume de comércio mundial, caiu 0,5% na passagem de fevereiro para março, após alta de 1,3% no mês anterior, já expurgados os efeitos sazonais. Por sua vez, a produção industrial permaneceu estável, no mesmo período, ante queda de 0,5% no mês precedente.

    O mês de março, encerrou o primeiro trimestre do ano com uma retração de 1,7%, ante expansão de 0,7% no trimestre imediatamente anterior. Enquanto a produção industrial nos três primeiros meses do ano apresentou crescimento de 0,2%, frente a alta de 0,3% no trimestre encerrado em dezembro.

    Na passagem trimestral, as economias desenvolvidas apresentaram alta das importações (0,3%), mas queda das exportações (-1,0%). Com destaque para o volume de exportações dos Estados Unidos (-1,7%) e Zona do Euro (-0,5%). Quanto as importações, os resultados foram respectivamente, -0,1% e 0,3%.

    Com relação as economias emergentes, tanto as importações (-4,8%), quanto as exportações (-2,1%) caíram no primeiro trimestre. Vale ressaltar a forte variação negativa apresentada pelas importações da Ásia (-7,0%) e da América Latina (-1,7%). Já estes mesmos blocos apresentaram variações em suas exportações de -3,2% e 3,9%, respectivamente.

    No mais, nota-se que os resultados no primeiro trimestre seguem divergentes entre as economias, entretanto tem sido observado variações negativas na maioria das economias, decorrentes, em parte, da desaceleração da China e de crises econômicas internas.

     
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