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Informativo eletrônico - Edição 1931 Segunda-Feira, 30 de maio de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Expectativa de inflação volta a subir
  • FGV: IGP-M volta a acelerar em maio

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico avança em maio
  • EUA: PIB do primeiro trimestre cresce 0,8%

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Focus: Expectativa de inflação volta a subir

    O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou nesta segunda-feira 30/05), o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a publicação, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 e 2017 melhoraram, passando de -3,83% para -3,81% este ano e de 0,50% para 0,55% para o ano que vem.

    Com relação a inflação, o IPCA para 2016 passou de 7,04% para 7,06% e no ano de 2017 as projeções permaneceram em 5,50%, sinalizando a dificuldade das expectativas convergirem para a meta. Quanto as expectativas dos preços administrados, tanto para este ano quanto para o próximo mais uma vez houve a manutenção dos resultados apresentados nos relatórios anteriores, ficando em 7,00% e 5,50%, respectivamente.

    Por sua vez, as expectativas em relação a Selic registraram alta de 12,75% para 12,88% para 2016 e queda para 2017 (de 11,38% para 11,25%). Por sua vez, o relatório atual revisou as previsões da taxa de câmbio, apontando ligeira queda, passando de R$/US$ 3,67 para R$/US$ 3,65 em 2016 e de R$/US$ 3,88 para R$/US$ 3,85 no próximo ano.

    No que se refere ao setor externo, o superávit esperado para a balança comercial manteve sua tendência de crescimento das últimas semanas, chegando US$ 50,00 bilhões, ante US$ 49,57 bilhões e pela oitava semana consecutiva ficou em US$ 50,00 bilhões para o ano de 2017. Já as expectativas do déficit em Conta Corrente para 2016 passaram de US$ 17,20 bilhões para US$ 16,62 bilhões e para o próximo estimou-se um déficit de US$ 14,93 bilhões, após US$ 17,20 bilhões na leitura anterior.

    Finalizando, a previsão do mercado para a produção industrial permaneceu estável tanto para o ano atual quando para o próximo, registrando novamente previsões de queda de 6,00% em 2016 e alta de 0,90% para 2017.

    FGV: IGP-M volta a acelerar em maio

    Hoje (30/05) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Segundo a publicação, após alta de 0,33% em abril, o nível de preços subiu 0,82% em maio. Em 2016, os preços acumulam variação de 4,15%, enquanto que em doze meses a alta chega a 11,09%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,98% no mês em questão, após elevação de 0,29% verificada no mês de abril. Na abertura por estágios de processamento, a categoria do grupo Matérias-Primas Brutas apresentou a maior alta (de 1,78% para 2,64%), seguido pelo grupo Bens Intermediários (de -0,94% para 0,38%) e Bens Finais, que apresentaram leve desaceleração no quinto mês do ano (0,30% para 0,21%).

    Com relação a abertura do IPA por origem de processamento, os bens agropecuários, passaram de uma variação de 1,35% em abril para 2,58% em maio. Com relação aos produtos industriais, o índice chegou a 0,30%, frente a deflação de 0,15% no mês precedente.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,65% no mês atual, superior ao registrado no mês passado (0,39%). Dentre as oito classes de despesa abrangidas pela pesquisa, cinco apresentaram aceleração, sendo eles: Habitação (de -0,28% para 0,38%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,33% para 2,21%); Despesas Diversas (de 0,33% para 2,44%); Vestuário (de 0,37% para 0,64%) e Comunicação (de 0,18% para 0,29%). Os grupos que desaceleraram foram: Transporte (de 0,33% para -0,13%); Alimentação (de 0,88% para 0,77%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,07 % para -0,13%).

    Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,19%, ficando abaixo do resultado apresentado em abril (0,41%). Enquanto os custos com Matérias, Equipamentos e Serviços aumentaram 0,29% (ante 0,04% em abril), o item Mão de Obra registrou taxa de 0,32% no período, após 0,52% no mês passado.

    Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico avança em maio

    A Comissão Europeia (EC) divulgou nesta manhã (30/05) o Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator – ESI) da Zona do Euro. Segundo a leitura, o índice aumentou 0,7 ponto em maio, chegando a 104,7 pontos. Já o índice relativo à União Europeia como um todo, subiu 0,5 ponto no mesmo período, atingindo o patamar de 105,7 pontos.

    O relatório apontou melhora na confiança da indústria, com forte avanço no nível de produção passada. Também registraram alta as confianças do consumidor (+2,3 pontos), comércio no varejo (+1,9 pontos) e construção (+1,7 pontos). Apenas no segmento de serviços (-0,4 ponto) o índice de confiança recuou no mês em questão.

    Dentre os principais países da Zona do Euro, vale ressaltar as variações da França (+1,5 pontos), Alemanha (+0,4 ponto) e Espanha ( -0,4 ponto).

    No mais, o Indicador de Clima de Negócios (Business Climate Indicator – BCI) da Zona do Euro também divulgado hoje (30/05) pela Comissão Europeia (EC) passou de 0,15 ponto em abril para 0,26 ponto em maio. Sendo tal resultado decorrente da melhora na produção, no nível de estoques e encomendas.

    EUA: PIB do primeiro trimestre cresce 0,8%

    Na última sexta-feira (27/04) o BEA (Bureau of Economic Analysis) divulgou a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos para o primeiro trimestre do ano de 2016. De acordo nota divulgada, já descontadas as influências sazonais, o PIB do país registrou uma alta de 0,8% no primeiro trimestre do ano. No trimestre anterior, o ultimo do ano de 2015, o crescimento apresentado havia sido de 1,4%. Vale lembrar que na estimativa anterior, o PIB estimado havia crescido 0,5%.

    Por fim, é importante enfatizar que o aumento do PIB real no primeiro trimestre refletiu principalmente as contribuições positivas dos gastos com consumo pessoal, investimentos fixo residencial e dos governos estaduais e locais. Por sua vez, tais crescimentos foram compensados pelas contribuições negativas do investimento fixo não residenciais, exportações, investimentos em estoque privado e gastos do governo federal. A importação, que são uma subtração no cálculo do PIB, registrou queda e contribuiu positivamente.

     
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