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Informativo eletrônico - Edição 1934 Quinta-Feira, 02 de junho de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção Industrial varia 0,1% em abril
  • Balança Comercial tem maior superávit da série histórica
  • PMI/Markit: Atividade industrial brasileira mantém fraco ritmo em maio

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: PMI de maio registra ligeira queda

    Dados da Economia Brasileira

  • Produção Industrial varia 0,1% em abril

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã (02/06) sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF). Segundo a leitura, a produção industrial apresentou variação de 0,1% em abril, na série ajustada sazonalmente. O resultado surpreendeu positivamente as projeções do Depecon/FIESP e do mercado. Na comparação com igual período do ano passado houve queda de 7,2% (26° queda consecutiva), enquanto que no acumulado de 2016, a retração já chega a 10,5%.

    Em abril, a indústria de transformação apresentou alta de 0,2%, enquanto a indústria extrativa variou 1,3%. No ano, tais segmentos acumulam, respectivamente, -9,8% e -15,0%.

    Dentre as grandes categorias econômicas, Bens de Consumo recuou 0,9%, em decorrência das quedas tanto de Bens de Consumo Duráveis (-4,4%) quanto de Bens de Consumo Não duráveis (-0,6%). Por sua vez, Bens Intermediários aumentou 0,5% e Bens de Capital apresentou alta de 1,2%.

    Entre os 24 ramos de atividades analisados 11 apresentaram taxas de variação positivas na passagem mensal. Vale ressaltar o grupo de Produtos alimentícios (4,6%) e Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,0%), o qual compensou em parte a retração apresentada no mês passado (-6,7%). Por outro lado, as variações negativas mais significativas foram apresentadas em veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,5%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,9%).

    Por fim, os resultados positivos nos últimos dois meses apresentam um estancamento temporário na crise enfrentado pelo setor. Uma eventual retomada da indústria de transformação dependerá de uma recuperação firme da confiança do empresário industrial, que ainda se mostra envolta de muita incerteza quanto a sua sustentabilidade, mas apresenta uma trajetória ascendente no curto prazo.

    Balança Comercial tem maior superávit da série histórica

    O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou ontem (01/06) o resultado da balança comercial brasileira. Segundo a publicação, a balança foi superavitária em US$ 6,4 bilhões no mês de maio. No acumulado do ano de 2016, o superávit já chega a US$ 19,681 bilhões, contrapondo-se ao déficit de US$ 2,301 bilhões registrado no mesmo período de 2015.

    Tanto o resultado mensal, quanto o acumulado do ano foram os maiores da série histórica. Em doze meses, o superávit da balança brasileira chegou a US$ 41,7 bilhões.

    O mês de maio atingiu o patamar de US$ 17,571 bilhões em exportação. Se comparado ao mesmo período de 2015, as exportações registraram retração de 0,2%, entretanto houve aumento das quantidades exportadas em 9,4% na mesma base de comparação. Com destaque para as exportações de plataformas para extração de petróleo, aviões e automóveis. Apenas este último, o crescimento foi de 39,8% no período. No acumulado do ano, as exportações atingiram US$ 73,513 bilhões, um total 2,6% menor do que o registrado no mesmo período de 2015.

    Quanto as importações, o total alcançado foi de US$ 11,134 bilhões em maio. Comparado ao mesmo período do ano passado, as importações recuaram 24,3%. Neste quesito, destacaram-se os itens combustíveis e lubrificantes e bens de capital. De janeiro a maio, as importações caíram 30,8% em relação ao mesmo período do ano precedente, totalizando US$ 53,832 bilhões.

    PMI/Markit: Atividade industrial brasileira mantém fraco ritmo em maio

    Na manhã de ontem (02/06), o HSBC/Markit divulgou o Índice de Gerente de Compras (PMI) da indústria do Brasil referentes ao mês de Maio. De com o relatório, a crise do setor aumentou no quinto mês do ano, com o índice novamente apresentando queda, passando de 42,6 em abril para 41,6 pontos em maio, na série sazonalmente ajustada. Os níveis de compra registraram a queda mais intensa desde março de 2009, contribuindo para a queda mais acentuada nos estoques desde o início da coleta de dados.

    Os estoques de matérias-primas e de produtos semiacabados caíram pelo ritmo mais rápidos na história da pesquisa, que se estende por mais de dez anos. Quanto ao emprego, visando redução de custos, os fabricantes voltaram a fechar postos de trabalho em maio.

    Zona do Euro: PMI de maio registra ligeira queda

    O Instituto Markit divulgou na manhã de ontem (01/02), Índice de Gerência de Compras (PMI) Industrial final da Zona do Euro referente ao mês de maio. Segundo a publicação, a atividade industrial da região apresentou ligeira queda em maio, atingindo 51,5 pontos em seu resultado final ante 51,7 pontos apresentado em abril. O resultado sinaliza um novo abrandamento no índice de crescimento do setor manufatureiro na região, com os fluxos de novos negócios tanto nos mercados internos quanto nos mercados externos crescendo a taxas medíocres.

    O ritmo de crescimento de novos negócios diminuiu no relatório atual, atingindo o menor nível em quinze meses, influenciados pela alta competitividade tanto no mercado interno quanto no mercado externo. Já o preço médio de vendas registrou queda pelo nono mês consecutivo, de forma generalizada, em linha com a deflação ao produtor e ao consumidor registrada pela região.

    Dos oito países que estão incluídos na pesquisa da zona do euro, seis apresentaram expansão em maio. Entre os países que compõem o Big-four (maiores economias do bloco), a Alemanha registrou a terceira maior taxa de crescimento, atingindo 52,1 pontos; a Itália, por sua vez, registra a terceira queda seguida do indicador mais ainda sinaliza expansão da atividade (52,4 pontos), representando uma desaceleração; a Espanha registrou seu resultado mais fraco desde outubro de 2015 (51,8 pontos); e a França segue apresentando contração (48,4 pontos).

    Entre os demais países, a Holanda apresentou o maior crescimento ao registrar 52,7 pontos, a Áustria apresentou um crescimento de 52,0 e a Grécia se mantem em contração, registrando 48,4 pontos.

    Por fim, os empregos na indústria da Zona do Euro subiram novamente em maio, embora a taxa de crescimento tenha apresentado ligeiro arrefecimento, ficando abaixo da média de uma sequência atual de 21 meses de aumento.

     
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