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Informativo eletrônico - Edição 1936 Segunda-Feira, 06 de junho de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado aumenta expectativa para inflação em 2016
  • PMI: Atividade econômica do Brasil segue em queda no mês de maio

    Economia Internacional

  • EUA: Criação de emprego registra queda drástica em maio segundo BSL
  • Zona do Euro: Confiança do Investidor avança em junho

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Focus: Mercado aumenta expectativa para inflação em 2016

    Nesta manhã (06/06) o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo a leitura, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 passou de -3,81% para -3,71%. Enquanto para 2017 estima-se 0,85%, ante 0,55% na semana passada.

    Nesta semana, o índice de inflação (IPCA) para 2016 atingiu 7,12%, superior ao registrado na leitura anterior (7,06%) – é importante lembrar que esta semana conheceremos o IPCA de maio. Para 2017, as projeções permaneceram em 5,50%, pela terceira vez consecutiva. Quanto as expectativas dos preços administrados, o relatório apresentou leve queda para 2016, ao passar de 7,00% para 6,98% e para o próximo ano houve a manutenção do resultado estimado no relatório anterior (5,50%).

    Por sua vez, as expectativas em relação a Selic permaneceram estáveis tanto para 2016 quanto para 2017 (12,88% e 11,25%, respectivamente). No entanto, o relatório atual revisou a previsão da taxa de câmbio para este ano, apontando ligeira alta (de R$/US$ 3,65 para R$/US$ 3,68), mas manteve em R$/US$ 3,85 a perspectiva para 2017.

    No que se refere ao setor externo, o superávit esperado para a balança comercial permaneceu em US$ 50,00 bilhões tanto para este ano quanto para o próximo. Já as expectativas do déficit em Conta Corrente caíram para ambos os anos. Para 2016, chegou a US$ 15,40 bilhões frente a US$ 16,62 bilhões estimado na semana precedente e para o próximo ano passou de US$ 14,93 bilhões para US$ 13,70 bilhões.

    Por fim, estima-se que a produção industrial recue 5,90% em 2016, ante -6,00% apontado na semana anterior e para 2017 as expectativas mostram um crescimento de 1,00%, acima do registrado na semana passada (0,90%).

    PMI: Atividade econômica do Brasil segue em queda no mês de maio

    O Instituto Markit divulgou na última sexta-feira (03/06) o Índice de Gerência de Compra (PMI) composto do Brasil referente ao mês de maio de 2016. O PMI Composto (que abrange a indústria e o setor de serviços) registrou queda na comparação com o mês anterior, variando de 39,0 pontos em abril para 38,3 pontos em maio (valores abaixo de 50,0 pontos indicam contração da economia). O resultado indica a permanência do país em recessão, com fortes quedas nas entradas de novos negócios.

    O PMI de Serviços registrou nova retração no mês de maio ao atingir o patamar de 37,3 pontos antes 37,4 pontos em abril. Após esta contração na comparação com o quarto mês do ano, o índice atingiu sua segunda leitura mais baixa da série histórica da pesquisa.

    O relatório apontou a décima quinta queda consecutiva na quantidade de novos negócios, em virtude principalmente dos cenários de crises econômicas e políticas, impactando assim na redução do volume de produção. Quanto aos custos médios de insumos, o mês de maio apresentou aumento nos preços, embalados por relatos de aumento nos preços de alimentos, serviços públicos, bebidas e gasolina.

    Por fim, a publicação afirma que novamente a economia do setor privado registrou resultados decepcionantes, com empresas apresentando fracas demandas em meio às crises política e econômica do país.

    EUA: Criação de emprego registra queda drástica em maio segundo BSL

    Na última sexta-feira (03/05), o Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos Estados Unidos divulgou o Relatório de emprego do país referente ao mês de maio de 2016. De acordo com a publicação, a taxa de desemprego caiu 0,3 p.p na comparação com abril atingindo 4,7 % em maio, uma redução de 484 mil desempregado. Já o número de empregos criados na folha de pagamento não-agrícola mudou pouco na comparação com o mês anterior (38 mil).

    O número de desempregados de longa duração (aqueles desempregados por 27 semanas ou mais) diminuiu em 178.000, ficando em 1,9 milhões no mês de maio. Estes indivíduos representam 25,1% do total de desempregados. Em relação ao número de desempregados a menos de 5 semanas, a queda foi de 338 mil, atingindo o montante de 2,2 milhões.

    No que tange a criação de vagas, houve crescimento de empregos no setor de cuidados com saúde (46 mil), serviços de ambulatório (24 mil), hospitais (17 mil) e instalações de cuidados de enfermagem (5 mil). Entretanto houveram perdas de postos de trabalhos no setor de informação (-34 mil) e na mineração (-10 mil). Quanto aos empregos na indústria de transformação, bens duráveis registraram queda de 18 mil vagas no mês, sendo perdas de 7 mil vagas em máquinas e 3 mil vagas em móveis e produtos.

    Para fins de comparação, os dados de emprego no setor privado apresentados pelo Instituto ADP dos Estados Unidos mostraram a criação de 173 mil vagas em maio no setor privado não-agrícola. De acordo com o instituto, foram 76 mil nas pequenas empresas, 63 mil nas empresas de porte médio e 34 mil nas empresas de grande porte. Vale ressaltar que no mês de maio houve uma grande discrepância nos resultados divulgados pela ADP e pela BLS, esses números são de extrema importância para economia americana e mundial, uma vez que impactam diretamente na política monetária dos EUA, principalmente na definição da taxa de juros americana.

    Zona do Euro: Confiança do Investidor avança em junho

    Nesta segunda-feira (06/06) o Instituto sentix divulgou o Índice de Sentimento Econômico (sEI) da Zona do Euro, que mensura o nível de confiança na economia pelo mercado financeiro. O relatório aponta alta de 3,7 pontos no indicador referente a junho, atingindo o nível de 9,9 pontos. Este foi o maior valor registrado desde dezembro do ano passado.

    O resultado desta leitura decorre da alta de ambos os componentes do indicador: o Índice de Situação Atual passou de 7,0 para 9,8 pontos, e o Índice de Expectativas subiu de 5,5 para 10,0 pontos.

    Além disso, além dos efeitos dos estímulos monetários adotados recentemente pelo BCE começarem a aparecer, os investidores mostram-se mais satisfeitos com o progresso da economia norte americana e asiática. Assim, o índice agregado sentix global mostra-se mais fortalecido, com alta de 4,1 pontos (de 2,6 para 6,7 pontos) e marca a maior leitura desde dezembro de 2015.

     
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