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Informativo eletrônico - Edição 1938 Quarta-Feira, 08 de junho de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção industrial de São Paulo cresce 2,6% em abril
  • IBGE: Inflação acelera em maio

    Economia Internacional

  • Banco Mundial reduz projeções para o crescimento mundial
  • EUA: produtividade do trabalho registra queda no primeiro trimestre do ano

    Dados da Economia Brasileira

  • Produção industrial de São Paulo cresce 2,6% em abril

    Nesta manhã (08/06) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados regionais de sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referentes ao mês de abril. Na série com ajuste sazonal, dentre os 14 locais pesquisados, 5 apresentaram expansão da atividade no mês, de acordo com a publicação.

    Dentre os estados que apresentaram expansão, destaque para Pernambuco (10,2%), Minas Gerais (2,4%), Goiás (0,8%), Rio de Janeiro (0,7%) e São Paulo (2,6%), este último exercendo o maior impacto positivo dentre as regiões. Já entre os estados que registraram a maior contração, destaque para Amazonas (-13,5%), Rio Grande do Sul (-3,6%) e Bahia com -2,5%.

    Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o setor industrial registrou queda de 7,2% no mês de abril de 2016, tendo treze dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Os estados que apresentaram as maiores quedas foram: Amazonas (-21,3%), Espírito Santo (-21,9%) e Rio de janeiro (-9,5%). O estado de São Paulo apresentou uma queda de 2,6% nessa comparação. Quanto aos dois únicos estados que apresentaram alta, o Pará se destaca com uma alta de 8,2% na comparação com 2015 e o Mato Grosso registrou expansão de 2,0%.

    Por fim, tratando especificamente da indústria de São Paulo, vale ressaltar que com o resultado de abril o estado registra sua segunda alta seguida, acumulando um ganho de 4,0% nesse período. Ainda assim, a região acumula perdas de 11,0% no ano e de 12,2% nos últimos doze meses.

    IBGE: Inflação acelera em maio

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã (08/06) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com a leitura, a inflação registrou alta de 0,78% em maio, após aumento de 0,61% em abril. Com tal resultado, o nível de preços em 2016 variou 4,05%, enquanto em doze meses, os preços subiram 9,32%.

    Dentre as classes de despesas abrangidas pela pesquisa, o grupo Habitação foi o que exerceu maior pressão no resultado mensal, com alta de 1,79%, refletindo o fim do programa de bônus da Sabesp, que elevou a conta em São Paulo. As demais classes exibiram as seguintes variações: Saúde e Cuidados Pessoais (1,62%); Despesas Pessoais (1,35%); Vestuário (0,91%); Alimentação e Bebidas (0,78%); Artigos de Residência (0,63%); Educação (0,16%); Comunicação (0,01%) e Transporte (-0,58%) que foi a única categoria a apresentar deflação no período.

    O grupo Comercializáveis registrou alta de 0,71% em maio, sucedendo alta de 0,48% no mês passado. Ao passo que o grupo Não Comercializáveis apontou variação de 0,48% no quinto mês do ano, frente a alta de 0,68% em abril. No acumulado em doze meses, estes seguimentos variaram, respectivamente, 9,53% e 8,24%.

    Quando excluímos os itens mais voláteis, avaliando apenas o núcleo da inflação, verificamos aceleração de 7,84% para 8,23% no acumulado em doze meses do IPCA.

    Com relação as regiões administrativas, Fortaleza apresentou a maior alta marginal (0,99%) e Goiânia a menor (0,28%). Após alta de 0,36% em abril, São Paulo, registrou taxa de variação de 0,93%, acumulando no ano 3,85% e 9,42% em doze meses.

    Banco Mundial reduz projeções para o crescimento mundial

    O Banco Mundial divulgou ontem (07/06) seu relatório revisado, com as projeções de crescimento econômico mundial (World Bank's Global Economic Prospects). Segundo a publicação, a econômica mundial deve crescer 2,4% este ano, menos do que o divulgado anteriormente (2,9%).

    Para as economias desenvolvidas, a instituição estima um crescimento de 1,7% em 2016, o que representa uma queda de 0,5 p.p. em relação ao relatório publicado em janeiro. Dentre as principais economias avançadas, o banco revisou o PIB dos Estados Unidos, passando de 2,7% para 1,9% e estimou uma ligeira revisão baixista na Zona do Euro (de 1,7% para 1,6%).

    Com relação as economias emergentes, o relatório estima expansão de 3,5%, ante expectativa de alta de 4,1%. Com destaque para a economia Chinesa, cuja projeção permaneceu em 6,7%, Índia (de 7,8% para 7,6%) e México (de 2,8% para 2,5%). Brasil e Rússia aparecem como economias em recessão com crescimento revisado de -2,5% para -4,0% e de -0,7% para -1,2%, respectivamente.

    A queda nos preços das commodities (perdurando mais do que o período inicialmente previsto) foi um fator determinante para a revisão negativa de crescimento estimado para as economias emergentes. Além disso, o relatório cita os efeitos para os demais países do início da normalização da política monetária norte americana e a desaceleração da economia chinesa.

    EUA: produtividade do trabalho registra queda no primeiro trimestre do ano

    Na manhã de ontem (07/06) a BLS (Bureau of Labor Statistics) divulgou seu relatório de produtividade do trabalho dos Estados Unidos no primeiro trimestre do ano. De acordo com o relatório, no período em questão, a produtividade do trabalho do setor não-agrícola apresentou contração de 0,6% na comparação com o último trimestre de 2015. Na comparação com o mesmo período do ano que passou, houve um crescimento de 0,7%, já considerando os ajustes sazonais.

    No que tange a produção do país no setor, foi registrado uma alta de 0,9% no trimestre, já na comparação interanual o crescimento ficou na ordem de 2,3%. Quanto as horas trabalhadas, no primeiro trimestre de 2016 houve uma expansão de 1,5% na comparação entre o trimestre e de 1,6% quando comparado com o mesmo período de 2015.

    Com relação a indústria de transformação, a produtividade cresceu 1,3% no primeiro trimestre, mesma expansão apresentada na comparação com o mesmo período do ano passado. A produção do setor registrou um aumento de 0,6% e as horas trabalhadas apresentou queda de 0,7%.

    Por fim, o Custo Unitário do Trabalho empresarial apresentou elevação de 4,5% na passagem do último trimestre de 2015 para o primeiro de 2016. Na comparação com o mesmo período do ano passado a expansão registrada ficou em 3,0%.

     
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