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Informativo eletrônico - Edição 1942 Terça-Feira, 14 de junho de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Vendas no varejo aumentam em abril

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Taxa de emprego aumenta 0,3% no primeiro trimestre
  • Zona do Euro: Produção industrial cresce em abril
  • Reino Unido: Inflação estável em maio

    Dados da Economia Brasileira

  • Vendas no varejo aumentam em abril

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã (14/06) a sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). Segundo o relatório, o volume de Vendas no Varejo, em seu Conceito Restrito, já descontadas as influências sazonais, aumentou 0,5% entre março e abril. O resultado marginal, vai de encontro com as expectativas do mercado (0.5%), mas foi levemente inferior ao estimado pelo Depecon/FIESP (0.9%). Na comparação interanual, o decréscimo da atividade chega a 6,7%, ao passo que no acumulado dos últimos doze meses, o setor acumula queda de 6,1%.

    O Volume de Vendas no Varejo em seu conceito ampliado – inclusas as vendas de veículos e materiais para construção, apresentou recuo de 1,4% em abril, livre de influências sazonais, exatamente em linha com o projetado pelo Depecon/FIESP (1,4%). Em relação ao mesmo período de 2015, verificou-se queda de 9,1%. Já no acumulado de doze meses a retração é de 9,7%.

    Dentre os dez segmentos abrangidos pela pesquisa, seis exibiram resultados negativos na passagem mensal, sendo as maiores contrações verificadas nos itens Veículos e motos, partes e peças (-6,6%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-4,9%). Por outro lado, as variações positivas mais significativas foram registradas em: Tecidos, vestuário e calçados (3,7%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,8%)..

    Por fim, quanto ao resultado por região, na comparação com abril de 2015, os dois extremos foram registrados por Sergipe (6,3%), e Rondônia (-3,7%). Por sua vez, São Paulo apresentou alta de 1,12% na passagem de março para abril.

    Em suma, o conceito restrito do varejo começa a dar sinais de uma desaceleração da queda livre verificada nos períodos recentes, ainda que o mercado de trabalho não mostre sinais de estancamento da queda. Ainda que os índices de confiança tenham melhorado, o comércio ainda será um dos últimos setores a sair de crise.

    Zona do Euro: Taxa de emprego aumenta 0,3% no primeiro trimestre

    A taxa de emprego da Zona do Euro aumentou 0,3% (na série livre de influências sazonais) no primeiro trimestre do ano em relação ao último trimestre de 2015, segundo dados divulgados nesta manhã (14/06), pelo Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat). A União Europeia como um todo também apresentou variação de 0,3% na mesma base comparativa.

    Em relação ao mesmo período do ano passado, houve elevação de 1,4% no número de empregados tanto na zona do euro, (totalizando 152,6 milhões de pessoas - o maior nível desde o quarto trimestre de 2008), quanto na União Europeia (231,3 milhões). Na abertura por países, destaque para as altas nas taxas da Alemanha (0,4%), Espanha (0,8%) e França (0,2%).

    Por fim, o mercado de trabalho tem mostrando grandes sinais de melhora no continente europeu. Por outro lado, o risco do chamado Brexit (referendo que decidirá a permanência ou não do Reino Unido na União Europeia) tem impactado a confiança da região e a sua concretização trará impactos ainda muito incertos sobre o velho continente.

    Zona do Euro: Produção industrial cresce em abril

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou na manhã de hoje (14/06), o seu relatório da Produção Industrial da Zona do Euro referente ao mês de abril. De acordo com a publicação, na passagem de março para abril, foi registrado uma alta de 1,1% na produção do setor, considerando os ajustes sazonais. No mês anterior havia sido registrado uma retração de 0,7%. Com relação a comparação com o mesmo período de 2015, foi registrado um crescimento de 2,0%.

    A expansão verificada em abril, após uma contração no mês anterior, está relacionada principalmente ao aumento da produção de bens de consumo duráveis (2,3%), de bens de capital (1,9%), de bens de consumo não-duráveis (1,6%), de produtos intermediários (0,4%) e também de energia (0,3%).

    Na abertura por países que constituem o bloco, destaque para os aumentos registrado na Irlanda (6,7%), Portugal (6,4%) e na Estônia (5,9%). Já entre os países que registraram as maiores quedas, estão a Lituânia (-2,7%), a Letônia (-2,0%) e Luxemburgo (-1,2%).

    Finalizando, com relação aos resultados apresentados entre os países que compõem o Big-four (maiores economias da Zona do Euro), a Alemanha registrou alta de 1,1%, a França cresceu 1,2%, a Itália 0,5% e a Espanha, destoando dos demais, apresentou uma contração de 0,1% em abril.

    Reino Unido: Inflação estável em maio

    Na manhã de hoje (14/06), o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do país referente ao mês de maio. De acordo com as informações do relatório, a inflação britânica acumulada em doze meses registrou 0,3% em maio, mesma variação registrada em abril.

    O resultado visto no quinto mês do ano reitera a posição vista desde o início de 2016, com uma taxa de inflação circulando pouco acima de zero. Com exceção do terceiro mês do ano, que sofreu influencias devido as compras de Páscoa e exibiu uma variação de 0,5%, todos os meses do ano registraram uma taxa de 0,3%.

    Entre os fatores que colaboraram para a o resultado visto, estão as altas dos custos do transporte, restaurantes, hotéis, além do preço de serviços de telecomunicações. Esses valores por sua vez, foram compensados por quedas nos preços de roupas, alimentos, jogos, brinquedos e hobbies.

    Por fim, o Índice de Preços de Varejo (RPI), responsável pela medida de longo prazo da inflação do Reino Unido, apresentou alta de 1,4% em maio, ante 1,3% registrado no mês precedente.

    No próximo dia 23 o Reino Unido enfrentará um referendo histórico que votará a permanência ou não na União Europeia, no acontecimento denominado Brexit, e que pode aumentar os riscos e incertezas em todo o mercado global.

     
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