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Informativo eletrônico - Edição 1943 Quarta-Feira, 15 de junho de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMS: Setor de serviços continua em trajetória declinante
  • IGP-10 acelera novamente

    Economia Internacional

  • EUA: Vendas no varejo avançam no mês de maio
  • Zona do Euro: Superávit Comercial atinge €27,5 bilhões em abril

    Dados da Economia Brasileira

  • PMS: Setor de serviços continua em trajetória declinante

    Na manhã desta quarta-feira (15/05), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que apresenta os resultados de volume de serviços referente ao mês de abril de 2016. Após recuar 3,9% em fevereiro e 5,9% em março, o volume de serviços no quarto mês do ano apresentou uma queda de 4,5%. No acumulado do ano, a taxa de variação ficou em -4,9% e em doze meses o valor registrado foi de -4,6%.

    Em todos os segmentos do setor que abrangem a pesquisa exibiram resultado negativos: Os Serviços prestados às famílias recuaram 3,0%; os Serviços de informação e comunicação caíram na mesma proporção (-3,0%); os Serviços profissionais, administrativos e complementares apontaram queda de 5,4%; Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,5%) e outros serviços caíram 3,3%.

    No que tange aos resultados regionais registrado em abril, na comparação com o mesmo período de 2015, destaque para as quedas registradas no Amazonas (-15,3%), Amapá (-12,3%) e Paraíba (-11,2%) e nas altas verificadas em Rondônia (7,2%), Tocantins e Roraima, ambos com 6,5%. Já São Paulo apresentou declínio de 3,8% (a décima retração consecutiva).

    As consecutivas quedas da PMS são reflexo da continuidade da retração da atividade econômica do país, refletindo, sobretudo, a acentuada deterioração do mercado de trabalho e da renda.

    IGP-10 acelera novamente

    O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) acelerou no mês de junho, ao variar 1,42%, frente a alta de 0,60% em maio, segundo dados divulgados nesta manhã (15/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No ano, o índice acumula alta de 5,34%, enquanto que em doze meses chega ao nível de 11,85%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), aumentou 1,89% em junho, ante 0,64% no mês anterior. No acumulado de doze meses, o índice variou 13,87%. Na abertura por estágios de processamentos, a maior alta foi constatada no grupo Matérias-Primas Brutas (de 1,98% para 4,23%), seguido por Bens Intermediários (de -0,11% para 1,62%) e pelos Bens Finais (de 0,26% para 0,51%).

    Na abertura do IPA por origem de processamento, os Produtos Agropecuários apresentaram forte elevação (de 1,97% para 4,91%) refletindo a alta da soja (7,22% para 15,98%), milho (em grão) (6,47% para 8,70%) e suínos (-6,13% para 7,73%). Já os produtos Industriais, variaram 0,70% no mês em questão, após alta de 0,07% em maio. Tais setores já acumulam alta de 28,11% e 8,55% em dose meses, respectivamente.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,49%, no sexto mês do ano, ante 0,60% em maio. Dentre as oito classes de despesas que compõem o índice, quatro registraram decréscimo em suas taxas de variação, sendo a mais significativa o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 2,53% para 0,98%) em decorrência, principalmente, do item medicamentos em geral (de 7,55% para 1,55%). Em movimento contrário, vale destacar o grupo Habitação (de -0,06% para 0,84%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), passou de 0,33% para 0,49% em junho, acumulando em doze meses 6,07%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,14% (a mesma taxa apresentada no mês precedente). Por sua vez, o índice que representa o custo da Mão de Obra registrou elevação de 0,81%. Em maio este índice havia sido de 0,49%.

    EUA: Vendas no varejo avançam no mês de maio

    O Census Bureau divulgou na manhã de ontem (14/06) o resultado das vendas no varejo dos Estados Unidos. Segundo a leitura, na série com ajuste sazonal, as vendas aumentaram 0,5% entre abril e maio, após alta de 1,3% no mês passado. Em relação a maio de 2015, as vendas variaram 2,5%.

    Na comparação interanual, o comércio de artigos de Saúde e cuidados pessoais aumentaram 8,3%, Artigos esportivos, de música e livros subiram 5,2%, enquanto Combustível recuou 9,5% na mesma base comparativa.

    O resultado marginal demostra que as famílias estão mais cautelosas em relação a consumir e juntamente com os últimos dados de geração de emprego, sustentam as apostas do adiamento da normalização da política monetária do Fed (Banco Central americano), com a alta dos juros, na reunião de hoje.

    A despeito desta desaceleração em maio, o segundo trimestre deve apresentar um bom crescimento frente aos três primeiros meses do ano.

    Zona do Euro: Superávit Comercial atinge €27,5 bilhões em abril

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou na manhã de hoje (15/06) os dados da Balança Comercial da Zona do Euro referentes ao mês de abril. Segundo informações que compõem o relatório, as primeiras estimativas das exportações da Zona do Euro para o resto do mundo atingiram € 172,3 bilhões, resultado que corresponde a uma queda de 1,0% na comparação com o mesmo período do ano de 2015 (€ 173,9 bilhões). As importações para o resto do mundo, por sua vez, ficaram na ordem de € 144,8 bilhões, uma queda de 5,0% comparado com abril do ano anterior (€ 153,0 bilhões).

    Dessa forma, a Zona do Euro registrou um excedente de € 27,5 bilhões em abril, contra um superávit de € 20,9 bilhões em abril de 2015. Quanto comercio dentro do bloco, houve um crescimento de € 142,8 bilhões no quarto mês do ano, um aumento de 1% comprado ao mesmo período do ano anterior.

    Entre janeiro a abril de 2016, as exportações de bens e serviços na Zona do Euro para o resto do mundo foi de € 659,0 bilhões (1,0% inferior a janeiro-abril de 2015), já as importações ficaram em € 577,7 bilhões (3,0% inferiores a janeiro-abril de 2015). Com isso, o superávit da região no período ficou em € 81,3 bilhões, ante € 67,6 bilhões entre janeiro e abril do ano passado. Quanto ao comércio entre os países membros nos quatro primeiros meses de 2016, houve praticamente estabilidade no período, ficando em € 565,3 bilhões.

    Finalizando, entre os países que compõem o Big-four (quatro maiores economias da Zona do Euro), nos quatro primeiros meses do ano a Alemanha registrou um superávit de € 86,4 bilhões e a Itália de € 13,6 bilhões. Em contrapartida, França e Espanha registraram déficit comercial no período, ao apresentarem respectivamente saldos negativos de € 22,8 bilhões e € 5,9 bilhões.

     
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