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Informativo eletrônico - Edição 1945 Sexta-Feira, 17 de junho de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Internacional

  • OECD: Custo Unitário do Trabalho cresce 0,5% no primeiro trimestre
  • Zona do Euro: Região continua em deflação
  • EUA: Inflação em doze meses acelera em maio
  • Zona do Euro: Superávit em transações correntes segue em ritmo de alta

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • OECD: Custo Unitário do Trabalho cresce 0,5% no primeiro trimestre

    A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou ontem (16/06) os resultados relativos ao Custo Unitário do Trabalho (CUT, ou UCL na sigla em inglês) para os países membros. Segundo a leitura, verificou-se que o CUT variou 0,5% no primeiro trimestre de 2016, ante alta de 0,6% registrada no trimestre anterior.

    Na comparação com o mesmo trimestre de 2015 houve alta de 1,8% no custo unitário do trabalho. Vale lembrar que o índice é uma variável residual entre os salários pagos e a produtividade do trabalhador.

    A produtividade do trabalho recuou no período em questão, ao passar da estabilidade para uma retração de 0,2%. Já os salários aumentaram 0,3%, inferior ao crescimento do período anterior (0,6%).

    Dentre as maiores economias, os Estados Unidos foi o único país onde os custos do trabalho continuam a aumentar, ainda que lentamente (de 1,0% para 1,1%), explicado pela da queda na produtividade e alta nos salários, aumentando o alerta do Fed quanto a necessidade de retomar o ciclo de aperto monetário, embora não se aposte em nova alta dos juros em julho.

    Na Zona do Euro os custos do trabalho cresceram 0,5%, após alta de 0,6% no último trimestre de 2015, com a produtividade elevando-se em 0,2%. Por sua vez, na Alemanha, após alta de 0,8% entre outubro e dezembro do ano passado, o custo do trabalho manteve-se estável nos primeiros três meses deste ano, com alta de 0,2% na produtividade.

    Zona do Euro: Região continua em deflação

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou na manhã de ontem (17/06), o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro referentes ao mês de maio de 2016. De acordo com relatório, o índice de preços acumulado nos últimos doze meses passou de -0,2% em abril para -0,1% no quinto mês do ano. Em igual período do ano passado a inflação da região foi de 0,3%.

    Na abertura por setores, os maiores impactos positivos da inflação na zona do euro vieram de restaurantes e cafés (0,13 p.p) e de rendas e tabaco (ambos os setores com 0,07 p.p). Em contrapartida, combustíveis para transportes (-0,53%), óleo de aquecimento (-0,20 p.p) e gás (-013 p.p), foram responsáveis pelos maiores impactos negativos do mês de maio.

    Com relação a inflação dos países que compõem o Big-four (quatro maiores economias da Zona do Euro), a Alemanha apresentou taxa anual de 0,0% em maio, a França registrou 0,1%, a Itália -0,3% e Espanha -1,1%.

    Assim, cada vez mais aumenta o debate acerca das limitações da política monetária não convencional adotada pelo Banco Central Europeu (ECB), o chamado Quantitative Easing (QE), um programa mensal de compra de ativos por parte da instituição, dentre outras ferramentas. Ainda assim, não é descartada a possibilidade da intensificação dos estímulos monetários na região.

    EUA: Inflação em doze meses acelera em maio

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos variou 0,2% em maio (já descontadas as influências sazonais), segundo dados divulgados ontem (16/06) pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) dos Estados Unidos. No acumulado dos últimos doze meses, verificou-se elevação de 1,0% no nível de preços.

    Entre abril e maio, o grupo Alimentos registrou deflação (–0,2%), enquanto Energia apontou alta de 1,2%. Já no acumulado de doze meses, estes grupos apresentaram variação de 0,7% e de -10,1%, respectivamente. Os baixos índices de preços de energia, ainda refletem o menor nível dos preços do petróleo.

    Quando excluídos os itens Alimentos e Energia (altamente voláteis), a inflação mensal foi de 0,2%, entretanto, nos últimos doze meses findos em maio, a inflação chega a 2,2% (em linha com a meta estipulada pelo Fed). Embora o patamar da inflação, juntamente com a melhora da atividade econômica nos próximos meses, é praticamente descartado a alta de juros na próxima reunião do FOMC, a ser realizada em julho.

    Zona do Euro: Superávit em transações correntes segue em ritmo de alta

    Na manhã de hoje (17/05), o Banco Central Europeu (ECB) divulgou o Saldo de Transações Correntes da Zona do Euro referente ao mês de abril de 2016. No relatório apresentado consta que, no quarto mês do ano, a Conta Corrente da região registrou um superávit de € 36,2 bilhões. O resultado apontado é reflexo do saldo positivo na balança comercial € 31,0 bilhões, além de um superávit de € 5,6 bilhões na conta de serviços e de € 8,3 bilhões na de renda primária, que foram parcialmente compensadas por um déficit de € 8,8 bilhões na renda secundária.

    Com relação ao acumulado de 12 meses em conta corrente, para o período que termina em abril de 2016, houve um superávit de € 329,4 bilhões (3,1% do PIB da Zona do Euro), superior ao registrado no mesmo período de 2015, quando o registrado foi de € 282,4 bilhões (2,8% do PIB da Zona do Euro). Destaque para o superávit da balança comercial (de € 274,7 bilhões para € 331,0 bilhões), e, em menor medida, a uma diminuição do déficit de renda secundária (de € 138,8 bilhões para € 129,4 bilhões). Por sua vez, estes resultados foram parcialmente compensados por uma diminuição dos superávits tanto dos serviços (de € 70,7 bilhões e € 67,4 mil milhões) e quanto rendimentos primários (de € 75,7 bilhões para € 60,4 bilhões).

     
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