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Informativo eletrônico - Edição 1946 Segunda-Feira, 20 de junho de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • CNI: Pessimismo na indústria paulista diminui
  • Focus: Queda esperada para o PIB de 2016 segue diminuindo
  • FGV: Indicador antecedente da economia avança novamente
  • Tesouro Nacional: Arrecadação Federal recua 4,81% em maio

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • CNI: Pessimismo na indústria paulista diminui

    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou na última sexta feira (17/06) o resultado da Sondagem Industrial Nacional. Segundo a leitura, a produção industrial atingiu 45,5 pontos em maio, ante 42,4 em abril. Apesar da melhora registrada na passagem mensal, o resultado permanece abaixo de 50,0 ponto, sinalizando contração da produção industrial.

    A FIESP/CNI também divulgou na sexta feira (17/06) a Sondagem Industrial do Estado de São Paulo. No mês de maio, a produção industrial paulista atingiu 45,1 pontos, acima do registrado em abril (43,0 pontos), mas abaixo de sua média histórica (47,0 pontos). Com relação a evolução do número de empregados, o índice atingiu 43,3 pontos, inferior ao registrado em abril (43,8 pontos), indicando, portanto, que o número de empregados no setor segue em queda.

    No que tange as expectativas para os próximos meses, os resultados apontam evolução. Todos os cinco componentes do índice apresentaram variação positiva. Assim, a sondagem sinaliza que a produção industrial paulista segue abaixo do patamar expansionista, entretanto a melhora nas expectativas sugere que a retomada da atividade, ainda que em ritmo fraco, pode estar próxima.

    Focus: Queda esperada para o PIB de 2016 segue diminuindo

    Na manhã desta segunda-feira (20/06) o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com o relatório, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 passaram de -3,60% para -3,44%. Por sua vez, para 2017 estima-se um crescimento na ordem de 1,00%, mesmo desempenho registrado no relatório anterior.

    Nesta semana, a expectativa de alta do índice de inflação (IPCA) para 2016 atingiu 7,25%, superior ao registrado na leitura anterior (7,19%). Para 2017, as projeções permaneceram em 5,50%, pela quinta semana seguida. Quanto as expectativas dos preços administrados, o relatório apresentou ligeira alta para 2016, ao passar de 6,94% para 6,99% e para o próximo ano houve a manutenção do resultado estimado no relatório anterior (5,50%), resultado que se mantém estável pela sexta semana seguida.

    As expectativas em relação a Selic para 2016 permaneceram no patamar de 13,00%, e para o próximo ano essa taxa também se manteve estável na comparação com o relatório anterior, em 11,25%. Quanto as previsões referentes a taxa de câmbio para este ano, foi registrada uma ligeira queda frente a semana anterior, de R$/US$ 3,65 para R$/US$ 3,60. Já para o próximo ano, a taxa esperada foi de R$/US$ 3,81 para R$/US$ 3,80.

    No que se refere ao setor externo, o superávit esperado para a balança comercial passou de US$ 50,52 bilhões para US$ 50,75 bilhões para o ano de 2016 e passou de US$ 50,00 bilhões para US$ 50,07 bilhões no próximo ano. Já as expectativas do déficit em Conta Corrente passaram de US$ 15,20 bilhões para US$ 15,00 bilhões em 2016 e para o próximo ano o déficit passou de US$ 13,40 bilhões para US$ 12,00 bilhões.

    Por fim, quanto a produção industrial, é estimado um recuo de 5,85% em 2016, ante -5,87% apontado na semana anterior. Para o ano de 2017 as expectativas pioraram, dado que o crescimento esperado diminuiu de 0,80% para 0,67%.

    FGV: Indicador antecedente da economia avança novamente

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o The Conference Board divulgaram na última sexta feira (17/06), o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) referente ao mês de maio. O relatório apontou a quarta alta seguida do indicador, atingindo o nível de 93,9 pontos, 2,5% superior ao registrado no mês de abril.

    Dentre os oito componentes analisados, seis variaram positivamente: a série de SWAP 360 invertida; os Índices de Expectativas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor; o Índice de Termos de Troca e o Índice de Produção Industrial de Bens de Consumo Duráveis.

    No mesmo relatório, também foi divulgado o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais. De acordo com a publicação, o indicador manteve-se estável pela terceira vez consecutiva (97,9 pontos).

    Segundo economista da FGV, os resultados apontam para a estagnação da tendência de queda da atividade, porém apenas será possível afirmar reversão do quadro de declínio nos meses subsequentes.

    Tesouro Nacional: Arrecadação Federal recua 4,81% em maio

    Na última Sexta-feira (20/06), a Secretaria da Receita Federal (SRF) divulgou o resultado a Análise da arrecadação das Receitas Federais referentes ao mês de maio. De acordo com o divulgado no relatório a Arrecadação total das Receitas Federais atingiu no mês em questão o valor de R$ 95,2 bilhões, registrando uma redução real (deflacionada pelo IPCA) de 4,81% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Com relação ao período acumulado de janeiro a maio de 2016, a arrecadação registrada foi de R$ 519,1 bilhões, mas em termos reais (R$ 271,3 bilhões) houve queda de 7,36%. Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado foi de R$ 93,0 bilhões, resultado que corresponde a um decréscimo real (IPCA) de 5,42% na comparação com maio de 2015, já o período acumulado até o quinto mês deste ano, o valor arrecadado alcançou o patamar de R$ 509,8 bilhões, o que representa uma redução real (IPCA) de 6,69%.

    No que tange a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e Contribuição para o PIS/Pasep, o valor registrado foi de R$ 21,2 bilhões, com um decréscimo real de 7,09%, resultado que decorreu fundamentalmente pela redução de 9,10% no volume de bens (PMC).

    Por fim, a Receita Previdenciária registrou uma arrecadação de R$ 30,3 bilhões, valor este que representa um decréscimo real de 4,83%, resultado ocorrido principalmente pela combinação da elevação das alíquotas da Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta e da Redução real de 6,87% da massa salarial (PNAD).

     
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