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Informativo eletrônico - Edição 1947 Terça-Feira, 21 de junho de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA-15 desacelera em junho
  • CNI: Queda da atividade da Industria da Construção segue desacelerando

    Economia Internacional

  • ZEW: Sentimento Econômico da Alemanha registra considerável melhora em junho

    Dados da Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA-15 desacelera em junho

    O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na manhã de hoje (21/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), variou 0,40% em junho, frente a 0,86% registrado no mês anterior. Esta foi a menor taxa de variação apresentada em junho desde 2013 e surpreendeu positivamente as expectativas do mercado. No acumulado de doze meses, os preços apresentaram alta de 8,98%.

    Apenas três itens, no grupo classes de despesas, aceleram no mês em questão: Habitação (1,13%), Despesas Pessoais (0,89%) e Artigos de Residência (0,57%). A forte alta nas taxas de Água e Esgoto e de Energia Elétrica puxaram a inflação do grupo Habitação. Já no acumulado em doze meses, destaque para o grupo Alimentação e Bebidas (12,46%).

    A taxa de variação dos Preços administrados passou de 1,45% em maio para 0,63% em junho, acumulando, assim, alta de 10,55% em doze meses. Já os Preços livres exibiram variação de 0,33%, após alta de 0,67% no mês precedente. No acumulado em doze meses, tais itens registraram alta de 8,49%.

    Quando excluímos os itens mais voláteis (como os preços dos alimentos, por exemplo), avaliando apenas o núcleo da inflação, verificamos desaceleração de 8,33% para 8,00% no acumulado em doze meses do IPCA.

    Por fim, com relação aos índices regionais, Belo Horizonte apresentou a maior alta marginal (0,81%), enquanto Brasília foi a única região a apresentar deflação (-0,02%). Por sua vez, os preços em São Paulo variaram 0,36%, ante 0,88% no mês de maio, acumulando em doze meses 9,10%.

    CNI: Queda da atividade da Industria da Construção segue desacelerando

    Ontem (21/06), a Confederação Nacional da Industria (CNI) divulgou o Índice de Confiança da Industria da Construção referente ao mês de maio. De acordo com o relatório, os resultados ainda seguem indicando um processo de contração do segmento, embora venha reduzindo o ritmo dessa retração desde o início do ano. Nesta leitura o Indicador de Nível de Atividade passou de 36,4 para 40,1 pontos, ficando ainda abaixo da linha de estabilidade (50,0 pontos).

    No ano, esse indicador acumula alta de 6,8 pontos. Quanto ao indicador de Número de empregados, verificou-se tendência semelhante, ao apresentar uma variação positiva de 2,4 pontos e um crescimento de 5,1 pontos no acumulado de 2016.

    Já a Utilização da Capacidade de Operação (UCO) passou de 54% em abril para 56% em maio, no entanto, este resultado ainda está a 12 pontos percentuais abaixo de sua média para o mês.

    Por fim, no mês de junho a tendência de redução do pessimismo que vem sendo observada desde fevereiro deste ano se intensificou. Os Índices de Expectativas e Serviços variaram de 4,0 pontos em maio e 4,4 pontos em junho. Já a intenção de investimentos registrou alta de 3,7 pontos em junho, após três meses de estabilidade, com o indicador passando de 23,2 pontos nos últimos três meses para 26,9 pontos no mês em questão.

    ZEW: Sentimento Econômico da Alemanha registra considerável melhora em junho

    O instituto alemão ZEW divulgou na nesta manhã (21/06), o Índice de Sentimento Econômico da Alemanha referentes ao mês de junho de 2016. De acordo com a publicação, o índice ZEW – que mensura as expectativas do país - ganhou 12,8 pontos no mês de junho, atingindo o patamar de 19,2 pontos (a média de longo prazo desse indicar é de 24,4 pontos).

    No que diz respeito a avaliação da Situação Econômica da Alemanha, houve uma ligeira melhora no sexto mês do ano. O índice aumentou 1,4 ponto e agora atinge a marca de 54,5 pontos. Quanto ao Indicador de expectativas, houve melhora na comparação com o mês anterior, aumentando 3,4 pontos e atingindo 20,2 pontos.

    Por sua vez, o Indicador da Atual Situação Econômica na Zona do Euro registrou deterioração em junho, caindo, 0,8 ponto e atingindo o patamar de 10,0 pontos.

    Em suma, a despeito da crescente incerteza causadas pelo referendo que determinará a saída ou não do Reino Unido da União Europeia e o lento crescimento econômico global, a expectativas da economia alemã voltaram a ganhar força, podendo ser abalada caso o voto pelo Brexit (a saída do Reino Unido) ganhe nesta quinta-feira (23/06).

     
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