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Informativo eletrônico - Edição 1952 Terça-Feira, 28 de junho de 2016
 

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Economia Brasileira

  • FGV: Confiança na industrial atinge o maior nível desde fevereiro de 2015
  • IPP: Preços ao Produtor Industrial crescem 0,90% em maio

    Economia Internacional

  • EUA: PIB cresceu 1,1% no primeiro trimestre
  • EUA: PMI não sugere aceleração da atividade no segundo trimestre

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Confiança na industrial atinge o maior nível desde fevereiro de 2015

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 5,30% em junho, atingindo o nível de 83,4 pontos (ajustado sazonalmente), segundo relatório divulgado nesta manhã (28/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com tal variação, o ICI atingiu o maior patamar desde fevereiro de 2015.

    Os dois componentes do indicador variaram positivamente entre maio e junho. O Índice da Situação atual (ISA) apresentou leve alta de 0,87%, ao passar de 80,5 para 81,2 pontos. Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE) avançou 9,59% no mesmo período, alcançando 85,7 pontos.

    A alta do IE teve sua maior contribuição proveniente do indicador de perspectivas para a produção nos próximos três meses, que atingiu 93,9 pontos (maior nível desde abril de 2014).

    O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) ficou praticamente estável em junho ao variar 0,1 p.p., atingindo 73,9%. Em relação à média trimestral, este foi o primeiro progresso verificado do NUCI, desde o terceiro trimestre de 2013.

    O avanço no ICI pela quarta vez consecutiva, fato que não acontecia desde março de 2010, aponta uma redução do pessimismo no setor, com melhora nas perspectivas para os próximos meses.

    IPP: Preços ao Produtor Industrial crescem 0,90% em maio

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (28/06), o Índice de Preços ao Produtor (IPP) referentes ao mês de maio deste ano. Segundo a publicação, no mês em questão os preços da indústria variaram em média 0,90% na comparação com abril, forte aumento quando comparado a variação registrada entre março e abril (-0,34%).

    O resultado reflete a alta nos preços da Industria Extrativa (11,37%), que exerceu impacto positivo de 0,33 p.p. sobre o indicador da indústria geral. Já a Industria de transformação (gráfico abaixo) registrou uma variação de 0,58% no mês de maio, na comparação com o mês anterior.

    A publicação indica que 11 das 24 atividades apresentam variações positivas. As quatro maiores foram observadas nas indústrias farmacêutica (2,99%), alimentícias (2,82%) e de impressão (2,82%). Em termos de influência no índice, sobressaíram a indústria alimentícia (0,57 p.p), indústria extrativas (0,33 p.p), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,13 p.p) e outros produtos químicos (0,09 p.p).

    Por fim, a categoria Bens de Capital registou deflação de 0,38%, ao passo que os Bens Intermediários variaram 1,19%, seguidos por Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis (0,83%) e pelos Bens de Consumo Duráveis (0,49%).

    EUA: PIB cresceu 1,1% no primeiro trimestre

    O BEA (Bureau of Economic Analysis) divulgou nesta manhã (28/06) a terceira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos para o primeiro trimestre do ano. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, a economia americana cresceu 1,1% no período, após alta de 1,4% no último trimestre de 2015. Convém ressaltar que na estimativa anterior, o PIB havia crescido apenas 0,8%.

    A alta reflete os dados mais precisos com relação as exportações, que cresceram mais do que o estimado anteriormente. Ademais, o aumento do PIB real no primeiro trimestre reflete as contribuições positivas do Consumo das Famílias e do Governo, além de uma contribuição positiva do Setor Externo (alta das exportações e queda das importações). Por fim, os Investimentos exerceram pressão negativa no resultado do PIB, explicado pela queda dos investimentos fixo não residenciais, que superaram as contribuições positivas dos investimentos fixos residenciais.

    EUA: PMI não sugere aceleração da atividade no segundo trimestre

    No dia de ontem (27/06) o instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto dos Estados Unidos, referentes ao mês de junho. De acordo com o relatório, já descontadas as influências sazonais, o índice do mês em questão atingiu o patamar de 51,2 pontos, superior ao registrado em maio (50,9 pontos). No trimestre, o PMI permaneceu em 51,5 pontos, similar ao verificado no primeiro trimestre.

    Na abertura por setores, o aumento foi puxado pela elevação do PMI Industrial (de 50,7 para 51,4 pontos), enquanto o do setor de Serviços ficou inalterado em 51,3 pontos – ainda sinalizando expansão.

    Os relatórios divulgados sugerem que a demanda, ainda com desempenho moderado, voltou a pesar sobre o crescimento da atividade em junho, refletindo as incertezas econômicas e a aversão ao risco. Os dados mais recentes apontam para um aumento ainda fraco no volume de novos negócios.

    Por fim, os dados apresentados indicam que o ensaio de uma recuperação econômica no primeiro trimestre perdeu força, levando o responsável pela pesquisa da Markit a projetar crescimento de apenas 1,0% (ante 1,1% no primeiro trimestre), anualizado, da economia americana no segundo trimestre. O fraco desempenho recente do mercado de trabalho, somado as incertezas advindas do "Brexit", devem impactar na decisão da política monetária americana, que pode deixar de retomar o ciclo de aperto este ano.

     
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